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PublicouSimone da Costa Cipriano Alterado mais de 8 anos atrás
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Os reforços dos controles metropolitanos no século XVII Amaury Gremaud FESB I
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União Ibérica (1580 – 1640) Problema de sucessão 1578: Rei de Portugal (D. Sebastião) morre no Marrocos Batalha de Alcácer - Quibir Sucedido por Cardeal D. Henrique, morre 1580 sem herdeiros Encerra-se dinastia de Avis e inicia-se dinastia filipina (1580 – 1640) Cortes de Tomar: Felipe II (rei de Espanha) herda trono português (junta) Efetivamente era o mais próximo, mas também é o mais forte (prior do Crato – resistencia) Sucedido por Felipe III e IV Fim da era filipina com Movimento e guerra de restauração (1640 -1668) – Dinastia de Bragança Revolta contra Felipe IV liderado por João (8ª duque de Bragança) - apoio de outros países Longa Batalha até Tratado de lisboa (1668)
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Acordos e desacordos “Acordo” de Tomar Reconhece independência de Portugal 1582 – Conselho de Portugal Manutenção da administração (cortes) portuguesa Problema com o tempo: Substituição dos ocupantes dos postos Enfrentamentos dos ovos problemas Mudanças mais graves com Felipe IV (não reconhecimento) Modificações na colonia Acaba Tordesilhas – interiorização do Brasil (depois reclama direito de uso) Subdivisão administrativa (criação do Estado do maranhão e Grão Para Definição de relacionamento com indígena Externamente maiores problemas Por um lado possibilidade de expansão dos negócios e consolidação de posição dos dois lados do atlântico Asientos e comércio escravistas com América espanhola Portugal privado de uma política externa independente Se mete nas brigas espanholas Inglaterra e Províncias Unidas
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Problemas externos e a Invasao Holandesa Problemas externos crescem com o tempo – perda de posições portuguesas em todos os continentes GB – luta pelo estreito de Ormuz Problemas com Holandeses 1598 – proibidos de negociar com Brasil Mantém relações – contrabando e cumplicidade portuguesa 1609 – volta negócios 1621 – nova proibição – desta vez mais dura Funda-se Companhia das Indias – junta recursos e poder Ataques às colônias portuguesas guerras luio-holandesas 1624 – Salvador – rechaçado no ano seguinte 1630 – Pernambuco e ampla região açucareira Inicio benevolência do Portugueses, depois complica dividas, impostos, religião 1638 – Mina ;1641 - Angola – controlar tráfico 1650 – Africa do Sul (Cap town e cabo da boa espernça) Retomada só depois da restauração 1645 – insurreição pernambucana é iniciada Recuperação de Angola e S. tomé - 1652 1654– expulsão definitiva do NE
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Consequências deste período para Portugal Dificuldades financeiras Marinha não é mais a mesma Império colonial – destroçado Comércio com a Asia em boa parte perdido Permanece com algumas colônias (menor importância) Perde parte da África Fica com sistema Brasil-Átlantico Sul – África (Angola, S. Tomé, Costa Mina e Moçambique) Sistema Econômico do Atlântico Sul passa a ser fundamental para Portugal Tirar maior proveito possível Passa a atrair população portuguesa (tentativa de coibição) Mas com um grande problema: Legal ou ilegalmente, entre 1/2 e 2/3 do açúcar produzido no Brasil ia para Holanda até início do XVII Agora temos dificuldade com nossos principais compradores e passamos a ter importantes competidores
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A coação metropolitana Colonização da colônia Fim de certo liberalismo com a colônia, aumento do poder da metrópole e reforço do exclusivismo Metrópole faz os rios colônias correrem para a metrópole Conselho ultramarino (1642): reforçar unidade de regras administrativas Juízes de fora (1696), intervenções nos conselhos municipais: representantes reais assumindo o poder Já com União Ibérica: proibições aos estrangeiros 1591 – proibiu-se os estrangeiros no trato colonial, reservado a metropolitanos 1605: intercambio não metropolitano no ultramar é embargado Regras mantidas depois da restauração Aos poucos vai se constituindo exceções para ingleses
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Controle do comércio e imposição do exclusivismo inclusive interno sistemas de oligopólios em companhias (dificuldade) Restrições produtivas à metropole Problema com certos produtos: sal e aguardente Sistema de frotas estabelecidas entre meados do XVII e meados do XVIII (fim em 1765) Controle de corsários, contrabando e impostos e exclusividade Menos rigoroso e até certo ponto desacreditadas (contrabando persiste) Mais fácil para produtos como ouro Muitos pontos de embarque desembarque Mais importante não são as frotas, mas controle do tráfico de escravos Além do controle de saída dos produtos para a Metrópole, passa a existir um controle da entrada de fatores de produção Junto com limitação do uso de naturais da terra, controle do tráfico impõe controle indireto sobre processo produtivo
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sincroniza das partes do sistema colonial Atlântico Exportações de escravos para o Brasil amarra as colônias africanas de Portugal ao comércio ultramarino 1. aumenta poder da metrópole, por meio do controle do tráfico, sobre reprodução do sistema produtivo escravista Permite, o estabelecimento de uma complementaridade entre África e Brasil – Pax Lusitana do Atlântico Brasil produz açúcar, tabaco, algodão, café e África fornece fator de produção esta aparece só no XVII, antes tentativas de desenvolver produção de açúcar e outros na África (mais perto Europa) Problemas: falta de lenha, má qualidade da cana africana e problemas com transporte – abandona ideia produtos africanos deveriam passar pelo Brasil antes de ir para Portugal
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2. Comércio de escravos fonte de receitas para Coroa impostos na saída da África e na entrada no Brasil estima-se impostos entre 20 e 30% do preço dos escravos também outras receitas: donativos, subsídios, preferências também clero: recebem por batismo e jesuítas recebem franquias Monopólio, também garante acesso a outros produtos no comércio metais com América Espanhola e cacau venezuelano, enviado para o México 3. Comerciantes conjugam posição oligopsônica na compra de mercadorias coloniais (açúcar) com oligopólio na venda dos escravos posição ainda mais forte pois fazem adiantamento (crédito) na venda dos escravos e obrigam fazendeiros à venda de produtos finais Brasil : troca escravos por açúcar existem outros produtos no comércio Brasil x África – mas posição principal se deve aos escravos
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4. Permite a diminuição do enfrentamento e conflito existente entre jesuítas, colonos e coroa controvérsia perdura até expulsão dos jesuítas em 1750 questão é entre produtivismo mercantil dos colonos com uso do trabalho indígena vs. catequização ou exploração caritativa dos indígenas por jesuítas Las Casas e A. Vieira: defendem índios e propõe em troca trafico de escravos africanos 5. Xenofagia da economia brasileira propensão a agregar força humana reproduzida fora do espaço produtivo africano é normalmente dessocializado, tráfico importante ser mantido para evitar disputa inter regional por mão de obra
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Dificuldades na Colonia Perda do monopólio – efeito no comércio colonial Perda forte de valores recebidos por engenhos Regras de Portugal reforçadas no momento em que Queda de preço do açúcar e necessidade de novos parceiros comerciais, Crescimento do consumo mundial não tão bem aproveitado por Brasil Muda estrutura e parceiros do financiamento do empreendimento – trafico de escravos passa a ser elemento chave no financiamento Capacidade de escoamento não tão, grande – aumenta o risco da atividade pois relação ente mercado consumidor e produtor se afasta Oscilações e declinio de posição relativa Reforço da posição metropolitano Começo da geração de sentimentos nativistas Algumas revoltas colonos (Beckman) Volta da busca de novas opções econômicas ouro
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