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CONTROLE DA VITRIFICAÇÃO DE GUACO (Mikania glomerata) IN VITRO. Ciências Agrárias Alesanco Neves de Farias,Gilmar Pezzopane Plá e Eulinor Pereira da Silva.

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Apresentação em tema: "CONTROLE DA VITRIFICAÇÃO DE GUACO (Mikania glomerata) IN VITRO. Ciências Agrárias Alesanco Neves de Farias,Gilmar Pezzopane Plá e Eulinor Pereira da Silva."— Transcrição da apresentação:

1 CONTROLE DA VITRIFICAÇÃO DE GUACO (Mikania glomerata) IN VITRO. Ciências Agrárias Alesanco Neves de Farias,Gilmar Pezzopane Plá e Eulinor Pereira da Silva ( PUIC Individual). Curso de Agronomia – Campus Tubarão. Introdução O consumo de medicamentos de origem vegetal vem crescendo nos últimos anos e uma das principais razões é o fato de um grande número de preparações farmacêuticas ter demonstrado, através de estudos, a mesma aplicabilidade no padrão científico das drogas sintéticas (Hamburger & Hosttemann, 1991). A partir da constatação de que a sabedoria popular de fato tem fundamento, alguns pesquisadores deixaram o preconceito de lado e partiram para estudos mais aprofundados sobre o poder das plantas medicinais. Ao mesmo tempo em que a ciência intensifica os estudos sobre os efeitos das ervas, o cultivo das plantas medicinais também requer o desenvolvimento e o armazenamento de informações técnicas para a multiplicação e conservação dessas espécies. Existe ainda um mercado informal de plantas cultivadas fora dos padrões exigidos, onde os fitoterápicos estão atraindo consumidores, aumentando a procura por mudas de plantas medicinais e, portanto, necessitando de um maior rigor científico na sua produção e comercialização (Gullo & Pereira, 1998). Dentre as plantas medicinais usadas no país encontra-se o guaco (Mikania glomerata), que é uma planta arbustiva da família Compositae, originária da América do Sul (Silva Junior et al., 1994). Suas folhas contêm cumarina, cujas ações broncodilatadora e antiinflamatória são eficientes no tratamento de crise de asma, tosse e bronquite, além de ter efeito febrífugo, sudorífico, antireumático e cicatrizante (Matos, 2000). Muito comum no Sul do país, é cultivada no Nordeste, onde se desenvolvem muito, mas não produz flores. Sua multiplicação é feita por estaquia, havendo, no entanto, a necessidade de utilização de métodos mais eficientes de propagação vegetativa. Também é importante salientar que a Unisul aprovou junto a FAPESC/FUNCITEC o projeto, intitulado Utilização dos Recursos da Biodiversidade Regional: do Cultivo à aplicação de plantas medicinais e fitoterápicos, com a denominação de FITOSUL, que virá a colaborar com um Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável, à medida que pretende implementar a utilização da fitoterapia a partir da produção sustentável de plantas medicinais, promover a interação entre pesquisa universitária e processos industriais na transformação da matéria-prima vegetal em insumos farmacêuticos e fitoterápicos, bem como de incentivar ações de capacitação de recursos humanos. Assim, este projeto visa dar continuidade aos trabalho desenvolvidos, no PUIC 2006/2007, pelo acadêmico Alesanco Neves de Farias, intitulado micropropagação do guaco (Mikania glomerata): efeito do Benzil Amino Purina – BAP, nas concentrações de cumarina, bem como no PUIC 2007/2008 (Multiplicação e enraizamento in vitro de guaco (Mikania glomerata)) do mesmo aluno, onde enfrentamos problemas relacionados com anomalias morfológicas de plantas de guaco cultivadas in vitro, o que pode estar relacionado com o processo de vitrificação. Para contribuir aos estudos desenvolvidos com o cultivo in vitro de guaco, é que será conduzido o presente trabalho tendo em vista determinar as condições controladoras da vitrifícação do guaco cultivado in vitro Objetivo Estabelecer protocolos de cultura in vitro para a espécie (micropropagação), considerando algumas condições controladoras da vitrifícação do guaco cultivado in vitro Metodologia Efeito de benziladenina (BAP) Ápices meristemáticos de guaco medindo aproximadamente 0,3 mm(l ou2 pares de primórdios foliares) foram inoculados em meio de MURASHIGE & SKOOG, (1962) (meio MS),8g/1 de ágar; 30 g/1 de sacarose com pH ajustado a 5,5 e incubado em sala de crescimento com intensidade luminosa de 2000 lux, fotoperíodo de 12h e temperatura de 25°C. O meio de cultura básico foi suplementado com seis concentrações de BAP: 0,0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e l,0 mg/1,tendo20 repetições por tratamento. Foram avaliadas a freqüência de plantas vitrificadas e a performance do desenvolvimento das plantas após 40 dias da inoculação, obedecendo a um critério de notas com valores de 0 a 7 atribuído às características morfológicas. O delineamento foi inteiramente casualizado. As variáveis analisadas foram o número e comprimento de brotações adventícias por explante e a freqüência da vitrificação. Efeito do agente gelificante Ápices meristemáticos foram inoculados em cinco concentrações do agente gelificante "Phitagel": 0,2; 0,5; 1,0 % em meio básico de MS suplementado com 0,5 mg/1 de ácido naftalenoacético (ANA) mais 0,05 mg/1de BAP. O experimento foi constituído de 10 repetições e o critério de avaliação foi o mesmo adotado para o efeito de BAP. Foram testados também três concentrações de "Agar": 0,2; 0,4 e 0,6 % para explantes nodulares em meio de MS suplementado com 0,5 mg/1 de BAP, com 10 repetições por tratamento. Foram avaliados o número e comprimento de brotações adventícias por explante e a freqüência de plantas vitrificadas. Resultados Em função do experimento com BAP e o agente gelificante agar, acima mencionado, não apresentarem o desenvolvimento da plantas para avaliação ou não do processo de vitrificação, ou seja as plantas estavam demorando a crescer, passamos a mudar o pH dos meios MS, utilizando agar como agente gelificante, para 5,0 e 6,2. No entanto não obteve-se bons resultados.Assim passamos a formular os meios MS, utilizando como agente gelificante o phitagel na concentração de 0,2% com um pH ajustado em 5,8 o qual denominamos de tratamento 1 (T1). Neste tratamento das 6 grades (com 24 tubos cada), 50% desenvolveram bem as suas plantas. Também utilizou-se o MS com phytagel 0,2% + carvão ativo 0,03%, com pH ajustado em 5,8, o qual denominamos de tratamento 2 (T2), o qual apresentou plantas com um desenvolvimento homogêneo e melhor que MS "normal“. Portanto, pode-se observar, para o cultivo in vitro de guaco, que a variação do agente gelificante de agar por phitagel no meio MS mostrou ser muito promissor, ou seja o número de plantas com anomalias morfológicas (ex: vitrificação) diminuiu sensivelmente neste tratamento. Outra importante informação relaciona-se com a adição de carvão ativado ao meio MS, com phitagel, também mostrou bons resultados em relação ao processo de vitrificação A) Explantes de guaco sendo repicadas in vitro no fluxo laminar B) Planta de guaco com anomalia morfogênica (vitrificada) Conclusões -O trabalho com a variação do agente gelificante em meio MS nos mostrou a alternativa de protocolo para o meio de cultura MS, onde substituiu-se o Agar por phitagel, foi bem sucedida. -Também a adição de carvão ativado adicionado ao meio MS mostrou bons resultados em relação a vitrificação no cultivo in vitro de guaco. -Vale salientar que as alternativas de protocolo de MS, no cultivo in vitro de guaco, não se aplicam a todas as plantas ou seja, muitas continuam a ser cultivadas em meio MS com agar como agente gelificante e sem utilização de carvão ativado. Bibliografia GULLO, C.; PAREIRA, C. Medicina alternativa, ou cura do jardim. Revista Isto É, v. 1513, n. 30/09, p. 72-78, 1998. HAMBURGER, M.; HASTTEMANN, K. Bioactivity in plants: the link between phytochemistry and medicine. Phytochemistry, Elmsford, v. 30, n. 12, p. 3864-3874, 1991. ZIV, M..Vitrification: morphological and physiological disorders on in vitro plantas. In: DEBERRGH, P.C., ZIMMERMMAN, R.H.. ed. Micropropagations: technology and application. Dordrecht: Kluwer Academic., 1991. Cap. 4 pg. 45-69. SILVA JÚNIOR, A.; VIZZOTTO, V. J.; GIORGI, E.; MACEDO, J. G.; MARQUES, L. F. Plantas Medicinais, caracterização e cultivo. Florianópolis: EPAGRI, 1994. Hp. (Boletim técnico, 68). KEVERS, C.; PRAT, R.; GASPAR, T. Vitrification of carnation in vitro: changes in cell wall mechanical properties, cellulose and lignin content. Plant Growth Regulation, The Hage, v.5, p.59-66, 1987 Apoio Financeiro: UNISUL. A BA


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