A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

BIOSSEGURANÇA E DESCARTE DE RESÍDUOS QUÍMICOS EM LABORATÓRIO

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "BIOSSEGURANÇA E DESCARTE DE RESÍDUOS QUÍMICOS EM LABORATÓRIO"— Transcrição da apresentação:

1 BIOSSEGURANÇA E DESCARTE DE RESÍDUOS QUÍMICOS EM LABORATÓRIO
Professora: Larissa Comarella Aula Teórico-Prática

2 BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIO
Profissionais da área da saúde e outros trabalhadores que exercem suas atividades em laboratórios, estão sob o risco de desenvolver doença profissional por exposição a agentes infecciosos, radiação, produtos químicos tóxicos e inflamáveis, entre outros. O objetivo principal da biossegurança é criar um ambiente de trabalho onde se promova a contenção do risco de exposição a agentes potencialmente nocivo ao trabalhador e meio ambiente, de modo que este risco seja minimizado ou eliminado.

3 BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIO
O laboratório é um ambiente hostil, onde convivem no mesmo espaço equipamentos, reagentes, soluções, microorganismos, pessoas, papéis, amostras, livros e outros. A maior parte dos reagentes de laboratório é venenosa; é importante ter certa compreensão sobre os sintomas provocados pelos venenos. ORGANIZAÇÃO SEGURANÇA

4 TRABALHAR COM SEGURANÇA
1. Trabalhar com atenção. 2. Conservar a ordem e limpeza de laboratório. 3. Não utilizar o laboratório na ausência do professor. 4. Não aquecer solventes inflamáveis com chama ou próximo de uma. 5. Ao acender o bico de Bunsen, conservá-lo a uma distância conveniente. Nunca deixá-lo aceso se não estiver sendo usado. 6. Não aquecer um sistema fechado. 7. Ao misturar ou aquecer substâncias, conservar o rosto o mais distante possível das mesmas. Se a operação for feita em tubo de ensaio, não dirigir a abertura do mesmo para outras pessoas presentes no laboratório. 8. Na armação de uma aparelhagem use sempre suportes, garras, aros, tripés e blocos de madeira. Evite arrumações instáveis. 9. Nunca aspirar nem provar substâncias desconhecidas. Também não misturá-las sem ordem do professor. 10. Substâncias que desprendam vapores irritantes ou venenosos devem ser manipuladas na capela.

5 SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
Ácidos e álcalis: Queimam e corroem os tecidos com que entram em contato e, em casos extremos, podem fazer um orifício na parede estomacal. Álcool: Atua como enérgico depressor do sistema nervoso central. Cianeto: A não ser em doses muito pequenas, provoca o colapso da vítima. A morte é rápida em conseqüência da paralisia respiratória. Pode ser ingerido ou absorvido por um ferimento ou através da pele. É usado em certos formicidas. Cianeto e monóxido de carbono: Provoca a morte por asfixia em virtude de combinação com o sistema carreador do oxigênio no sangue, o que impede a transferência do oxigênio para partes vitais do organismo humano. Sulfeto de hidrogênio: Gás inflamável e venenoso, com cheiro de ovos podres; perceptível na diluição de 0,002 mg/l de ar. Muito perigoso. Pode provocar o colapso, o coma e a morte em alguns segundos depois de apenas uma ou duas inspirações. É insidioso, pois o olfato fica insensível ao seu cheiro depois de exposição prolongada. As concentrações mais baixas provocam irritação das mucosas, dor de cabeça, enjôo e fadiga.

6 Chumbo: O envenenamento agudo pelo chumbo pode provocar anorexia, vômitos, mal-estar, convulsões e injúria permanente no cérebro. Os casos crônicos evidenciam-se pela perda de peso, fraqueza e anemia. Mercúrio: Perigoso por ser razoavelmente volátil (pressão de vapor de 0,002 mmHg a 25ºC) e facilmente assimiláveis pelas vias respiratórias, pela pele e pelo tubo digestivo. O envenenamento agudo pelo metal, ou seus sais provoca ferimentos na pele e nas mucosas, náusea aguda, vômitos, dores abdominais, diarréia sanguinolenta, lesões nos rins e morte num lapso de dez dias. O envenenamento crônico provoca inflamação da mucosa bucal e das gengivas, salivação abundante, queda dos dentes, lesões nos rins tremores musculares, espasmos, depressão e brutas alterações de personalidade, irritabilidade e nervosismo. Antídoto: dimercaprol (BAL: Britsh anti-lewisite). Álcool metílico: Tem um efeito especifico de degeneração do nervo óptico que pode provocar lesão permanente e cegueira, mesmo quando a quantidade assimilada tiver sido pequena. Piretrina: Encontrado em certos inseticidas. Provoca hiperexcitabilidade, descoordenação e paralisia dos músculos e das ações respiratórias. Nitrato de prata: O contato com a pele ou com as mucosas pode ser cáustico e irritante. A ingestão pode causar severa gastrenterite e até a morte

7 MEIOS DE PENETRAÇÃO 1. Inalação:
Maior grau de risco devido à rapidez com que as substâncias químicas são absorvidas pelos pulmões. 2. Absorção: Contato das substâncias químicas com a pele. A absorção é extremamente crítica quando se lida com produtos lipossolúveis, que são absorvidos através da pele. 3. Ingestão - Via de regra, acontece por descumprimento de normas de higiene e segurança. - Representa uma via secundária de ingresso de substâncias químicas no organismo, Isto pode acontecer de forma acidental.

8 REGRAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO
1. É imprescindível a presença de uma responsável (Professor e ou Técnico); 2. É necessário uma rigorosa higiene. Todo indivíduo e ou grupo que estiver em prática laboratorial deve ser responsável pela bancada de trabalho (equipamentos, reagentes e microorganismos instrumentos diversos, bisturis, lâminas, pinças vidrarias, e etc.). 3. O jaleco, máscaras, óculos de proteção e luvas não deve ser intercambiado com os colegas após seu uso. Não usar fora do laboratório. 4. Após as atividades laboratoriais, deve-se dispor do jaleco colocando-o em local apropriado, lavar e desinfetar as mãos. 5. Nunca beber, fumar ou comer dentro do laboratório. 6. Não roer unhas, esfregar os olhos e nem tocar o rosto com as mãos, sem que as mesmas estejam desinfetadas. 7. Use calçados fechados de couro ou similar; 8. Caminhe com atenção e nunca corra no laboratório; 9. Nunca jogue reagentes ou resíduos de reações na pia, procure o frasco de descarte; 10. Em caso de acidentes, mantenha a calma e chame o professor ou técnico responsável; 11. Todas as substâncias são tóxicas, dependendo de sua concentração. Nunca confie no aspecto de uma droga, conhecer suas propriedades para manipulá-la;

9 CLASSE DE RISCO - SIMBOLOGIA
1. Explosivos 3. Líquidos Inflamáveis 2. Gases Inflamáveis, Gases Tóxicos, Gases não Inflamáveis Comprimidos.

10 CLASSE DE RISCO - SIMBOLOGIA
4. Sólidos Inflamáveis, Espontaneamente Combustíveis, Perigosos Quando Molhados 5. Agentes Oxidantes, Peróxidos Orgânicos 6. Tóxicos, Infecciosos

11 CLASSE DE RISCO - SIMBOLOGIA
7. Radioativos 8. Corrosivos

12 RESÍDUOS Resíduos: são materiais considerados sem utilidade por seu possuidor; Resíduo perigoso: material (substância ou mistura de substâncias) com potencial de causar danos a organismos vivos, materiais, estruturas ou ao meio ambiente; ou ainda, que pode tornar-se perigosa por interação com outros materiais; DANOS: explosão, fogo, corrosão, toxicidade a organismos ou outros efeitos deletérios. Em laboratórios químicos os resíduos perigosos mais usuais são: 1) solventes orgânicos 2) resíduos de reações 3) reagentes contaminados ou fora do prazo de validade 4) soluções-padrão 5) fases móveis de cromatografia

13 RESÍDUOS QUÍMICOS DE RISCO (RQR)‏
RESÍDUO TÓXICO: Sempre que possível estas soluções devem, ser neutralizadas seguindo as normas de segurança e os protocolos disponíveis, e se não houver toxicidade dos seus componentes remanescentes, eliminadas na rede com água em abundancia. Ex: acrilamida, brometo de etídio, cacodilato de sódio,benzidina, azida sódica, arsênico, etc. RESÍDUO INFLAMÁVEL: hexano, xilol, benzeno, acetona, éter dietílico Líquidos: flash point abaixo de 60ºC; Sólidos: aqueles que possam causar incêndio por atrito ou absorção da umidade ou sofrer mudanças químicas espontaneamente, levando a incêndio intenso e persistente; Gases: comprimidos inflamáveis ou oxidantes.

14 RESÍDUOS QUÍMICOS DE RISCO (RQR)‏
RESÍDUO REATIVO: substâncias que sofrem mudanças químicas violentas sem explodir, podem formar gases tóxicos e explodirem em reação com a água. Ex: ácido pícrico seco, picrato de amônio, azidas de metais pesados, etc. RESÍDUO CORROSIVO: soluções aquosas que tem pH menor do que 2 ou maior do que 12,5.Ex: solução de hidróxido de amônio, ácido clorídrico, nítrico, sulfúrico, etc. Sempre que possível, estas soluções devem ser neutralizadas até a faixa de pH de 6 a 8, e se não houver toxicidade dos seus componentes, eliminada na rede com abundante água!

15 RESÍDUOS QUÍMICOS QUE PODEM SER DESCARTADOS NA PIA OU LIXO
Em geral, podem ser descartados diretamente na pia (após diluição-100x e sob água corrente) os compostos solúveis em água (pelo menos 0,1g ou 0,1ml/3 ml de água) e com baixa toxicidade. Para os orgânicos é preciso que também sejam facilmente biodegradáveis. Quantidade máxima recomendável: 100 g ou 100 ml, por ponto,por dia. Compostos com PE <50oC não devem ser descartados na pia, mesmo que extremamente solúveis em água e pouco tóxicos Misturas contendo compostos pouco solúveis em água, em concentrações abaixo de 2% podem ser descartadas na pia

16 RESÍDUOS QUÍMICOS QUE PODEM SER DESCARTADOS NA PIA OU LIXO
ATENÇÃO: Considerar sempre a toxicidade (aguda e crônica), inflamabilidade e reatividade, além da quantidade e concentração; Compostos com características ácido-base pronunciadas (pH < 6 ou pH > 8) deverão ser neutralizados antes do descarte; Compostos com odor forte devem ser neutralizados/destruídos, diluídos pelo menos vezes com água e depois descartados sob água corrente;

17 EMBALAGENS APROPRIADAS
Cada tipo de resíduo deve ser acondicionado em embalagem adequada às suas características. As embalagens plásticas (PE alta densidade) são preferíveis, exceto quando houver incompatibilidade com o resíduo. Na falta de embalagem de PE, os frascos vazios de reagentes/solventes, também poderão ser utilizados após tríplice enxagüe com água ou solvente apropriado (atenção às incompatibilidades com o resíduo que se pretende armazenar no frasco)‏ Não usar embalagens metálicas

18 COMO NÃO FAZER!!! FONTE:

19 COMO NÃO FAZER!!! FONTE:

20 COMO NÃO FAZER!!! FONTE:

21 COMO NÃO FAZER!!! FONTE:

22 COMO FAZER!!! FONTE:

23 COMO FAZER!!! FONTE:

24 Técnica para Descarte de Solventes Orgânicos e outros Resíduos
Não misture resíduos de diferentes experimentos!!!! Verifique o pH dos resíduos para confirmar no rótulo padrão, o ideal é pH neutro, outras faixas de pH podem influir no tipo de material durante a estocagem. UNICAMP,2004

25 Preenchimento correto do rótulo
UNICAMP,2004

26 Rotulagem correta de resíduos
A identificação correta permitirá outra etapa, a mistura segura dos resíduos compatíveis UNICAMP,2004

27 ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS
UNICAMP,2004

28 TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS
Benefícios obtidos com a minimização dos resíduos: - Racionalização dos procedimentos visando menor consumo dos reagentes; - Decréscimo dos custos do tratamento e disposição final; - Segurança do operador e da comunidade, uma vez que previne a contaminação ambiental;

29 TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS
Tratamento de resíduos em laboratório Os resíduos que são passíveis de destruição/ neutralização no próprio laboratório, para posterior descarte na pia, não deverão ser acumulados. É sempre mais fácil e menos perigoso o tratamento de pequenas quantidades dos resíduos. O tratamento destes resíduos deverá ser feito no próprio laboratório que os gerou, sob a responsabilidade de um docente. O descarte de resíduos no ambiente deverá ser entendido e praticado como último recurso, sendo realizado de maneira ambientalmente segura.

30 REFERÊNCIAS UNB. Disponível em < Acesso em 12 set 2004. UNESP. Disponível em < Acesso em 09 set 2004. UNESP. Disponível em rq/normas-rq.htm Acesso em 12 set 2004 ORCB. Disponível em Acesso em 22 set 2001


Carregar ppt "BIOSSEGURANÇA E DESCARTE DE RESÍDUOS QUÍMICOS EM LABORATÓRIO"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google