Regência Congregacional

Apresentação em tema: "Regência Congregacional"— Transcrição da apresentação:

1 Regência Congregacional
Prof. Pablo Sanches

2 Tipos de Regência Regência Orquestral Regência Coral
Regência Congregacional

3 Definição: A direção de uma execução musical através de gestos visíveis destinados a garantir coerência e unidade de execução e interpretação.

4 Histórico A regência moderna, com batuta leve, teve início no começo do século 19, porém a marcação de tempo para dar a pulsação rítmica remonta à Idade Média, até mesmo à Grécia Antiga. Existem, desde o século 16, testemunhos sobre um diretor batendo com o pé no chão, ou batendo em um livro de música com uma vareta, para marcar o ritmo; mais tarde, bater o chão com um bastão era a prática normal.

5 Histórico (continuação)
No século 17, o diretor (condutor) indicava o ritmo com a mão ou empunhando uma partitura em forma de rolo. No século 18, as execuções eram dirigidas a partir de instrumentos de teclado ou violino. Mozart e Haydn dirigiam suas peças a partir do pianoforte. Já no século 19 um grande violinista chamado Spohr utilizou o arco do violino para indicar o tempo. Em 1820 sacou de sua batuta em Londres, o que a princípio assustou a orquestra, mas no final foi aprovado.

6 Histórico (continuação)
Richard Wagner, compositor alemão, estabeleceu importantes princípios da regência moderna, preferia uma maior flexibilidade, possibilitando ao regente através de seus movimentos transmitir o caráter da obra.

7 Objetivos: Motivar e incentivar a participação de toda a congregação no serviço de louvor. “Os cânticos não devem ser negligenciados em nenhuma reunião. Deus pode ser glorificado por esta parte do serviço. ... Muitas vezes o canto de simples hinos pela congregação tem um toque especial, que não existe no cantar de um coral, não importa o quão habilidoso. Carta 49, 1902. Em alguns momentos escolher os hinos a serem cantados.

8 Análise musical, textual e formal do hino para a definição do caráter, andamento e também para a compreensão completa do hino. Marcar através de movimentos gestuais o andamento e o caráter dos hinos e cânticos espirituais, sinalizando as pulsações rítmicas.

9 Ajudar na organização da liturgia e processional dos cultos
Ajudar na organização da liturgia e processional dos cultos. “Cantar é parte do culto à Deus, mas da forma desorganizada como é feito muitas vezes, não representa bem a verdade e não agrada a Deus. Deve existir um sistema organizado e ordem em todas as outras partes do louvor a Deus”. Evangelismo, 506. Definir com os instrumentistas a introdução dos hinos.

10 Zelar pela reverência e ordem no culto
Zelar pela reverência e ordem no culto. “A verdadeira reverência para com Deus é inspirada por um sentimento de Sua infinita grandeza, e de Sua presença. Com esse sentimento do Invisível, todo coração deve ser profundamente impressionado”. Mensagem aos Jovens, 251 Ensinar novos hinos à igreja. Cantar a linha melódica do hino conduzindo assim a congregação.

11 Escolher e se possível preparar a equipe vocal de apoio que fará parte do serviço. “Organize um grupo dos melhores cantores, cujas vozes possam guiar a congregação, e dessa forma todos os que quiserem podem unir-se em cântico. Esses cantores devem esforçar-se para ser harmoniosos; devem dedicar tempo a ensaiar, para que seus talentos possam ser empregados para a glória de Deus. Evangelismo, 506.

12 Dicas de Postura para o Regente
O peso do corpo deverá ser apoiado sobre as duas pernas. Como em toda a atividade física, antes da regência deverá ser feito um alongamento e aquecimento de toda a musculatura dos braços, ombros e pescoço. O braço deverá ficar ligeiramente flexionado. Os movimentos deverão estar dentro da área do tronco, nunca acima dos ombros nem abaixo da cintura.

13 A mão deverá estar em forma de concha, com polegar colado ao indicador e com a palma voltada para baixo. Os dedos deverão estar unidos. O pulso deverá ter certa flexibilidade. Durante a regência a musculatura que não estiver em atividade deverá estar totalmente relaxada.

14 Principais gestos da Regência
ATENÇÃO – Gesto de Preparação. Através dele o regente sinaliza que a música vai começar. LEVARE – Principal gesto da Regência. É o gesto de impulso, através dele o regente mostra o andamento e o caráter da peça. BATERE – Gesto que marca os tempos fortes de cada compasso.

15 Levare (gesto preparatório) e Batere (ictus)

16 Tipos de Compasso SIMPLES - É aquele em que cada unidade de tempo corresponde à duração determinada pelo denominador da fórmula de compasso. A unidade de tempo é uma figura simples. COMPOSTO - É aquele em que cada unidade de tempo é subdividida em três partes, cuja duração é definida pelo denominador da fórmula de compasso. A unidade de tempo é uma figura composta (pontuada).

17 Compassos Simples BINÁRIOS

18 Anacruse Definição - Nota ou grupo de notas que precedem o primeiro tempo forte do ritmo ao qual pertencem; habitualmente no último tempo de um compasso (Grove) . Vários de nossos hinos são iniciados com anacruse, ou seja, iniciam num tempo fraco ou parte fraca de um tempo, geralmente no último tempo do compasso. Os tempos que faltam no início, são completados no final do hino. Os hinos que iniciam no primeiro tempo (tempo forte), são chamados de téticos.

19 No caso dos hinos anacrústicos, o gesto Levare deve ser feito a partir do tempo anterior à anacruse. Ex: o hino começa no terceiro tempo, então, o Levare deve ser feito no segundo tempo.

20 Cortes No final de cada frase musical e principalmente no final de cada estrofe é necessário ser feito o corte, que sinaliza a interrupção do som. O regente deve ser bem claro no seu gesto para que a congregação entenda sua intenção. O corte é sinalizado por um movimento semicircular, finalizado pela junção do polegar com o indicador.

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22 Após o corte existe um pequeno intervalo entre uma estrofe e outra e um novo Levare indica a respiração e conduz ao início da próxima estrofe. Como no caso do Levare, o corte deve ser feito de maneira coerente com o caráter do hino.