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PublicouBetty Jardim Fraga Alterado mais de 8 anos atrás
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Professora Rosana Rossatto 6º anos Outono/2016
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Admirar é sentir-se tocado e encantado. Admirar inquieta, desperta nossas dúvidas e perguntas, abrindo novos caminhos para o pensamento. O olhar admirado e a observação são recursos para a reflexão.
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É possível olhar e não ver ou descobrir algo que ninguém tenha notado. O olhar derrama-se e navega pelo que admiramos. Olhamos para descobrir e admirar, ver, rever e refletir.
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Refletir aprofunda a observação. Assim, buscamos o que está além das aparências; revemos aquilo que pensamos; acreditamos; e sentimos tudo o que nos envolve. Para refletir, nada melhor do que perguntar.
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As perguntas conduzem-nos à busca pelo saber. Revelam o que não havíamos visto e ajudam-nos a enxergar mais além. Expressam as nossas dúvidas sobre o desconhecido. Colocam o pensamento em movimento. Por isso, dizemos que perguntas são reflexivas e filosóficas.
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As perguntas geram a diversidade de olhares. Essa diversidade de olhares pode ser representada por meio de um caleidoscópio, pelo qual é possível somar os reflexos de objetos. A cada movimento, ele cria uma nova forma, uma nova imagem, composta por combinações múltiplas e inesperadas. Algo parecido acontece quando as opiniões das pessoas se encontram num diálogo.
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O diálogo inicia-se com perguntas interessantes para aguçar a reflexão, seguindo com respostas, argumentos para justificá-las e novas perguntas. Dialogando, investigamos significados, causas e consequências, além de repensarmos nossas opiniões e nossos pressupostos sobre o mundo.
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Entre tudo o que percebemos, um dos elementos que mais desperta nossa admiração desde os tempos antigos é a natureza. A admiração pela natureza foi o ponto de partida para as reflexões dos primeiros filósofos, que ficaram conhecidos como filósofos da natureza.
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Empédocles, um dos filósofos da Antiguidade Clássica, afirmou que a origem das coisas estava em quatro elementos: água, terra, fogo e ar. A mistura desses elementos seria responsável pela variedade do que vemos. A destruição seria uma nova separação desses quatro componentes primitivos.
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Demócrito, outro filósofo da Antiguidade Clássica, concluiu que era possível dividir todas as coisas em partes, até a menor possível. Chamou as menores partículas de átomos, palavra de origem grega que, originariamente, significava ''indivisível''.
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Demócrito afirmou que os átomos possuíam formas e tamanhos diversos e que se juntavam uns aos outros, em diferentes posições e quantidades, dando origem a todas as coisas. Também refletiu que eles poderiam se separar novamente, para, então, reunirem-se com outros átomos, fazendo desaparecer o que existia e gerando novas coisas.
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Ainda hoje, Demócrito é admirado por sua teoria. Afinal, séculos mais tarde, os cientistas comprovaram que ela estava correta em vários aspectos. Com a invenção do microscópio, foi possível observar os átomos de inúmeros objetos e as minúsculas células dos corpos de seres vivos.
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Nas últimas décadas, descobriu-se a importância de investigar, além das inovações tecnológicas, novas maneiras de agir em relação à natureza, a fim de preservá- la e garantir que as gerações futuras possam usufruir de tudo o que ela nos oferece.
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Na Antiguidade, as descobertas sobre a natureza e as diferentes explicações sobre o mundo foram acompanhadas do desenvolvimento artístico. A natureza é tema constante da arte e do pensamento.
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Em alguns casos, obras de arte causam estranhamento e perplexidade. É necessário compreender algo para perceber sua beleza? Para algo ser belo, é necessário que exista na realidade?
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Além de admirar a realidade à sua volta, os filósofos desejam compreendê-la, sem cometer enganos. Para isso, é necessário que observem cuidadosamente a realidade e estejam dispostos a avaliar as suas próprias teorias e julgamentos sobre ela.
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Para validar suas teorias, os filósofos baseiam-se em critérios. Um critério é uma regra para orientar nossas opiniões e escolhas. É o que consideramos para julgar, distinguir ou classificar as coisas. Em nossa vida, os critérios que usamos influenciam nossas escolhas, o que fazemos, o que pensamos e o que dizemos.
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Sugestões de leitura: BANDEIRA, Pedro. O fantástico mistério de feiurinha. 23. ed. São Paulo: FTD, 1999; MURRAY, Roseana. Receitas de Olhar. São Paulo: FTD, 1997; WEISS, Luise. Dentro do Espelho. São Paulo: Cosac Naif, 2002.
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