INTRODUÇÃO Virose infecciosa transmitida por mosquitos picadores e artrópodes; afeta principalmente ovinos; tem ocorrência estacional e apresenta inflamações.

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1 LÍNGUA AZUL (BLUE TONGUE, SOREMUZZLE (ferida do focinho), CATHARRAL FEVER OF SHEEP)

2 INTRODUÇÃO Virose infecciosa transmitida por mosquitos picadores e artrópodes; afeta principalmente ovinos; tem ocorrência estacional e apresenta inflamações gangrenosas da mucosa bucal, dos cascos e dos músculos esqueléticos

3 ETIOLOGIA Reoviridae / Orbivírus / V.B.T
Existem 24 sorotipos (BTV-1 A BTV-24) e não há imunidade cruzada entre eles. Vírus RNA, cordão duplo; capsídeo cúbico; simetria icosaédrica; sem envelope e com 60 a 80 nanômetros de diâmetro. Tem tropismo por tecidos de revestimento: epiderme, endotélio de vasos.

4 Mantém-se associado aos eritrócitos de bovinos infectados
. Imunidade incompleta e irregular . Ac presentes por até 03 anos nos bovinos . Constantes ondas epidêmicas.

5 PRODUZ CORPÚSCULOS DE INCLUSÃO NO NÚCLEO E NO CITOPLASMA DAS CÉLULAS
INDUZ À IMUNOSSUPRESSÃO AUMENTANDO A SUSCEPTIBILIDADE DO ANIMAL À INFECÇÕES SECUNDÁRIAS.

6 SENSIBILIDADE E RESISTÊNCIA DOS RETROVÍRUS
AO CONGELAMENTO À -20ºc ÉTER AO HIDRÓXIDO DE SÓDIO CLOROFÓRMIO AO IÔDO À 3% À FORMALINA À 3%

7 (60 espécies na Amazônia)
TRANSMISSÃO MOSQUITOS CULLICIDAE Família Cullicidae (60 espécies na Amazônia) C.Immicola C.Brevitaris C.variipenis CARRAPATOS TRANSFUSÃO FÔMITES SÊMEN INTRA UTERINA

8 Table 1.  Global distribution of bluetongue virus (BTV) serotypes and primary Culicoides spp. vector, by geographic region. Region BTV Serotypes Vector Species* Africa 1-16, 18, 19, 24 C. imicola, C. bolitinos Asia 1-4, 7, 9, 10, 12,16, 17, 20, 21, 23 C. imicola, C. schultze grp., C. fulvus, C. actoni, C. actoni, C. brevitarsis, C. orientalis Australia 1, 3, 9, 15, 16, 20, 21, 23 C. fulvus, C. wadai, C. actoni, C. brevitarsis Europe 4, 10 C. imicola sensu stricto, C. obsoletus, C. pulicaris North America 2 (southern Florida), 10, 11, 13, 17 C. sonorensis; C. insignis in southern Florida South and Central America, Caribbean 1, 3, 4, 6, 8, 12, 17 C. insignis

9 Espécies suscetíveis:
VÍRUS NO SANGUE POR 2 MESES VÍRUS NO SANGUE POR 3 ANOS E INFECÇÃO SUBCLÍNICA

10 MORBIDADE: 10 A 50% MORTALIDADE: 2 A 30%

11 baço amígdalas linfonodos med.óssea
PATOGENIA Porta de entrada (sangue) Período de incubação: 06 a 08 dias baço amígdalas linfonodos med.óssea CORRENTE CIRCULATÓRIA EM QUANTIDADE 10 A 100 VEZES MAIOR QUE OS LEUCÓCITOS (Fim do período de incubação – Febre 40,5ºC á 42ºC, inapetência e sonolência) DISSEMINAÇÃO DO VÍRUS COM SINTOMAS E LESÕES

12 Formação do processo isquêmico

13 SINTOMAS Bovinos - Forma sub aguda: Febre 40 a 42,5ºC, inapetência,
Sonolência, claudicação.

14 Bovinos e caprinos – Forma aguda: Hiperemia de mucosas, Catarro, febre
alta, inflamações de mucosas, gangrenas, edema cefálico, pneumonia por deglutição, dispnéia, crostas nas narinas, cianose, dermatites, queda de lã, diarréia, claudicação, sialorréia, protusão de língua, falhas reprodutivas, morte súbita. Forma crônica: Morte após alguns meses.

15 Vacas e ovelhas gestantes:
1)Abortos em qualquer época. 2) Infecção fetal: artrogripose, Tecido gengival excessivo, agnatia, prognatia, deformação craniana, ataxia, hidroencefalia, síndrome do bezerro manequim, torcicolo, escoliose, displasia de retinas com rosetas, anisocoria. 3) Natimortos 4) Reabsorção fetal 5) Bezerros fracos

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54 ACHADOS DE NECRÓPSIA: OVINOS: Edema facial e de orelhas e lábios; crostras, exsudatos nas fossas nasais, cianose da faringe, mucosa nasal e mucosa bucal; hiperemia do omaso, retículo e traquéia; edema e congestão pulmonar; hemorragias na base da artéria pulmonar e endocárdio; hiperemia na zona coronária dos cascos. CORDEIROS: Hidroencefalia, escoliose, torcicolo, Artrogripose, hipoplasia cerebelar. BOVINOS: Crostras nas fossas nasais; úlceras necróticas na bôca, hiperemia da zona coronária dos cascos.

55 DIAGNÓSTICO: CLÍNICO: CONTATO ATUAL OU PASSADO COM OVINOS
SINTOMAS, ESPORADICIDADE DOS CASOS, PRESENÇA DE VETORES, ACHADOS DE NECRÓPSIA, MORBIDADE, BEZERROS COM LESÕES, SAZONALIDADE LABORATORIAL: MATERIAL: Sangue heparinizado, baço,medula óssea, amostras de tecidos abortados. PROVAS SOROLÓGICAS: Imunofluorescência; IDGA , Fixação de Complemento , R I H A , R P G A .

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58 PROGNÓSTICO RESERVADO Á DESFAVORÁVEL

59 TRATAMENTO: Sintomático Antibióticos Proteção das feridas Água abundante e de boa qualidade Alimentos macios

60 PROFILAXIA Após infecção uterina – bezerros doentes ou
portadores sadios. Testar animais e sêmen importados. Evitar a movimentação de animais. Esterilizar instrumentos. Não confinar em áreas com vetores. Controle dos vetores.

61 VACINAÇÃO: Devido`aos 24 sorotipos e ausência de imunidade
cruzada, vacinação tem efeitos incertos e irregulares. Bezerros de mães vacinadas tem proteção incerta. Não vacinar bovinos, tornam-se portadores. Nas 09 primeiras semanas de prenhez induz à abortos. Uma dose anual imuniza em 10 dias e essa imunidade pode durar de 10 dias à um ano e é tipo específica.