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PublicouRaíssa da Cunha Angelim Alterado mais de 7 anos atrás
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Sobre o taylorismo e o fordismo Equipe: Eduarda Dorea Edmilson Cruz Elicarlos Coutinho
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Introdução ao Taylorismo O taylorismo e posteriormente o fordismo conformaram novas culturas do trabalho tendo nas relações estabelecidas no espaço fabril, no processo de trabalho a imposição de relações de poder. Tal padrão se configurará pela luta entre patrões e empregados (operários0, o controle, a disciplina do trabalho, o estabelecimento da direção capitalista na gestão da fábrica e da sociedade. Frederick Winslow Taylor fundou a gerência científica do trabalho. Ele era operário da fábrica Midvale Steel Company e por meio de suas experiências e práticas passou a observar e a estudar os tempos e movimentos realizados em cada operação no processo de trabalho. O “taylorismo” ou a “administração científica do trabalho surge como uma nova cultura do trabalho na passagem do século XIX para o século XX nos EUA (pós-Guerra). Onde a acumulação capitalista é sustentada no industrialismo.
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Taylorismo Para alguns estudiosos o taylorismo representa um tipo de mecanização sem introdução de maquinaria, trata-se de “subsumir o trabalho ao capital através da expropriação do conhecimento dos trabalhadores por meio do controle efetivo do capital sobre o trabalho ( Separa-se o trabalho intelectual, do manual).” Para Harvey “ A disciplina da força do trabalho para acumulação de capital envolve alguma mistura de repressão, familiarização, cooptação e cooperação, elementos que têm que se organizar na sociedade como um todo não somente no ambiente de trabalho. Neste âmbito a fábrica é compreendida como lócus de realização do trabalho, espaço político onde há relações de poder e dominação numa luta por hegemonia.
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Taylorismo ou Administração científica do trabalho Entende-se que para haver maior eficiência e produtividade é preciso controlar o trabalho, impor divisão e ordem de modo hierarquizado´para que o trabalho se sujeite ao capital. O objetivo central da “gerência científica” é assegurar maior prosperidade ao patrão e o máximo de prosperidade ao empregado ( prosperidade é entendida quando cada homem e cada máquina dão o melhor de si). Há o interesse do aproveitamento dos homens de modo mais eficiente. Para atingi-los patrões e empregados deveriam esquecer dos antagonismos dos seus interesses. Houve muitas resistências na implantação do taylorismo: Muitas mobilizações e intensas greves contrários a desqualificação, o controle do tempo pelo cronômetro e o sistema de pagamento por prêmios.
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Taylorismo ou Administração científica do trabalho Taylor evidencia que o problema da “vadiagem no trabalho” se dá por parte dos trabalhadores pela crença que o aumento da eficiência e produtividade levaria ao desemprego; ao lado da administração que pelo seu desconhecimento sobre os conteúdos do trabalho. Ele dizia que a questão “sine qua non era o fim da autonomia do trabalho para a ampliação da eficiência”.
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Fordismo O fordismo representa a ampliação do taylorismo. “A organização fordista do processo de trabalho transcende o chão da fábrica, constituindo um modo de vida marcado pela racionalidade através do comando do capital de sua disciplina sobre o trabalho e os trabalhadores.” (Borges e Druck,1993).O fordismo consegue realizar o que Taylor sabia que era fundamental para garantir a hegemonia da gerência científica sobre outras formas de administração. O fordismo foi idealizado pelo empresário dos Estados Unidos Henry Ford (1863-1947).
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Fordismo Gramsci enfatiza que os homens que vivem do trabalho não podem ser “domesticados” e “adestrados” exclusivamente por meio da coerção eles devem ser “educados” para sua persuasão e consentimento deste novo modelo de trabalho e vida. Torna o salário e benefícios um atrativo para o trabalhador. Gramsci comenta:” que com o estabelecimento do industrialismo que se torna hegemônico na América, há um ambiente favorável para o seu desenvolvimento, devido a condições históricas e culturais m que o racionalismo se difunde se difunde. No entanto o “império Ford” para se estabelecer combinou o uso da tecnologia atrelada à gerência racional do trabalho, destruindo o sindicalismo ( especialmente os que representavam os proprietários de ofícios qualificados”, com formas atrativas de compensação dos trabalhadores).”
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Fordismo O fordismo sintetiza as novas condições históricas constituídas pelas mudanças tecnológicas, pelo modelo industrializado de produção em massa (novo padrão de renda),integração e inclusão dos trabalhadores. No Pós Guerra alguns rumos vão reafirmar a essência do fordismo respondendo a situação históricas, onde alguns movimentos, lutas sociais e políticas exigem intensificar o uso da persuasão, da combinação da força com a inclusão da classe trabalhadora. O modelo americano precisava fazer frente ao movimento socialista de trabalhar e viver. Se torna fundamental a consolidação do fordismo na América e Europa rearticulado como proposta de pleno emprego e de proteção social de Estado para atender a um padrão de qualidade de vida (Estado de bem estar social) exigidos pelo movimento dos trabalhadores contaminados pela vitória socialista. Guerra Fria
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O Taylorismo e o Fordismo no Brasil Burguesia Controle e dominação – direcionamento da vida social das classes subalternas Idort, Dasp, Senai, Sesi Incentivo ao ensino industrial – para os trabalhadores brasileiro Educar e disciplinar - docilizar
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O Taylorismo e o Fordismo no Brasil Primeira fase de difusão surgimento da burguesia industrial Incentivo da administração pública Política definida pelo Governo Vargas para sindicatos (sob controle do estado) Imigrantes x Brasileiros Resistência dos Trabalhadores Baixa produtividade e absenteísmo Justificativa na formação histórica e étnica Nova legislação trabalhista – regulação e persuasão
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O Taylorismo e o Fordismo no Brasil Projeto industrializante de Getúlio Período do desenvovimentismo Padrão fordista de gestão do trabalho ‘paz social’ como propaganda para investidores estrangeiros
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O Taylorismo e o Fordismo no Brasil Condições históricas do desenvolvimento capitalista no Brasil O desemprego estrutural O uso predatório da força de trabalho para aumentar a produtividade Os movimentos sindicais tomam um novo fôlego Círculos de Controle de Qualidade
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