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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA DISCIPLINA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS DIFTERIA.

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Apresentação em tema: "UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA DISCIPLINA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS DIFTERIA."— Transcrição da apresentação:

1 UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA DISCIPLINA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS DIFTERIA

2 INTRODUÇÃO *A difteria é uma doença transmissível aguda provocada pela bactéria Corynebacterium diphteriae, que se aloja frequentemente nas amigdalas, faringe, laringe, no nariz. É caracterizada por placas pseudomembranosas denominada CRUPE.

3 É transmitida por contato físico com um doente ou por respirar suas secreções. Permanece incubada por até seis dias multiplicando-se na faringe. Apesar de se manifestar o ano todo, a doença ataca principalmente nos períodos de outono e inverno.

4 *A doença pode ser mortal se suas toxinas forem liberadas no sangue, pois provoca a morte celular do fígado, rins, coração e nervos, fazendo com que estes se tornem insuficientes e ainda paralisem. Quando contagia crianças menores de quinze anos, pode matar em cerca de 20% dos casos. Também pode ocorrer em adultos, mas sua maior manifestação ocorre em crianças. INTRODUÇÃO

5 Agente Etiológico  O agente etiológico da difteria é um bacilo gram-positivo, denominado Corynebacterium diphtheriae, produtor da toxina diftérica.

6 Reservatório É o próprio doente ou portador, sendo esse último mais importante na disseminação do bacilo, pela sua maior freqüência na comunidade e por ser assintomático

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8 Modo de Transmissão Corynebacterium diphtheriae é um bacilo que se transmite por contágio direto com doentes ou portadores através das secreções de rinofaringe.

9 A transmissão indireta, através de objetos recentemente contaminados pelas secreções da orofaringe ou de lesões em outras localizações, também pode ocorrer, embora menos freqüente.

10 Período de Incubação  Em geral de 1 a 6 dias, podendo ser mais longo.

11 Período de Transmissibilidade Em média até 2 semanas após o início da doença. A antibioticoterapia adequada erradica o bacilo diftérico da orofaringe, 24-48 horas após a sua introdução na maioria dos casos. Em média até 2 semanas após o início da doença. A antibioticoterapia adequada erradica o bacilo diftérico da orofaringe, 24-48 horas após a sua introdução na maioria dos casos. O portador é extremamente importante na disseminação da difteria e pode eliminar o bacilo por 6 meses ou mais O portador é extremamente importante na disseminação da difteria e pode eliminar o bacilo por 6 meses ou mais

12 Suscetibilidade e Imunidade A suscetibilidade é geral. A imunidade pode ser naturalmente adquirida pela passagem de anticorpos maternos via transplacentária nos primeiros meses de vida do bebê, ou também através de infecções inaparentes atípicas que conferem imunidade em diferentes graus, dependendo da maior ou menor exposição dos indivíduos. A imunidade também pode ser ativa, adquirida através da vacinação com toxóide diftérico A suscetibilidade é geral. A imunidade pode ser naturalmente adquirida pela passagem de anticorpos maternos via transplacentária nos primeiros meses de vida do bebê, ou também através de infecções inaparentes atípicas que conferem imunidade em diferentes graus, dependendo da maior ou menor exposição dos indivíduos. A imunidade também pode ser ativa, adquirida através da vacinação com toxóide diftérico

13 Suscetibilidade e Imunidade A proteção conferida pelo Soro Anti- Diftérico (SAD) é temporária e de curta duração (em média duas semanas).A doença normalmente não confere imunidade permanente, devendo o doente continuar seu esquema de vacinação após alta hospitalar. A proteção conferida pelo Soro Anti- Diftérico (SAD) é temporária e de curta duração (em média duas semanas).A doença normalmente não confere imunidade permanente, devendo o doente continuar seu esquema de vacinação após alta hospitalar.

14 Aspectos clinicos Placas pseudomembranosas branco- acinzentadas. Placas pseudomembranosas branco- acinzentadas. Comprometimento do estado geral do paciente Comprometimento do estado geral do paciente Prostração, palidez. Prostração, palidez. febre entre 37,5 e 38,5 graus C. febre entre 37,5 e 38,5 graus C.

15 Sintomas Náuseas, vômitos, dor de garganta, dificuldade para engolir, calafrio, tosse, fadiga, febre alta, inchaço nos gânglios linfáticos e pressão baixa. Náuseas, vômitos, dor de garganta, dificuldade para engolir, calafrio, tosse, fadiga, febre alta, inchaço nos gânglios linfáticos e pressão baixa.

16 Distribuição, Morbidade, Mortalidade e Letalidade A difteria ocorre durante o ano todo, observando-se um aumento da sua incidência nos meses frios (outono e inverno), devido principalmente à aglomeração em ambientes fechados que facilitam a transmissão do bacilo e quando são mais comuns as infecções respiratórias. A difteria ocorre durante o ano todo, observando-se um aumento da sua incidência nos meses frios (outono e inverno), devido principalmente à aglomeração em ambientes fechados que facilitam a transmissão do bacilo e quando são mais comuns as infecções respiratórias.

17 Contudo, essa diferença não é significativa para as regiões que não apresentam grandes oscilações sazonais de temperatura ou onde a população mantém alto índice de aglomeração durante todo o ano. Ela pode afetar todas as pessoas não imunizadas, de qualquer idade, raça ou sexo Contudo, essa diferença não é significativa para as regiões que não apresentam grandes oscilações sazonais de temperatura ou onde a população mantém alto índice de aglomeração durante todo o ano. Ela pode afetar todas as pessoas não imunizadas, de qualquer idade, raça ou sexo

18 Distribuição, Morbidade, Mortalidade e Letalidade O grupo etário que apresenta maior coeficiente de incidência é o das crianças na idade pré- escolar, quando não imunizadas previamente com esquema básico da vacina DPT. Em situações nas quais as coberturas vacinais com DPT são acima de 80% em crianças, pode haver deslocamento da incidência para outras faixas etárias em pessoas não vacinadas. O grupo etário que apresenta maior coeficiente de incidência é o das crianças na idade pré- escolar, quando não imunizadas previamente com esquema básico da vacina DPT. Em situações nas quais as coberturas vacinais com DPT são acima de 80% em crianças, pode haver deslocamento da incidência para outras faixas etárias em pessoas não vacinadas.

19 Distribuição, Morbidade, Mortalidade e Letalidade O número de casos de difteria notificados, no Brasil, vem decrescendo progressivamente desde 1977, certamente em decorrência do aumento da utilização da vacina DPT. A incidência ainda é, contudo, elevada, com cerca de 300 casos confirmados por ano. Apresenta surtos epidêmicos de graus e duração variáveis. O número de casos de difteria notificados, no Brasil, vem decrescendo progressivamente desde 1977, certamente em decorrência do aumento da utilização da vacina DPT. A incidência ainda é, contudo, elevada, com cerca de 300 casos confirmados por ano. Apresenta surtos epidêmicos de graus e duração variáveis.

20 Em relação à letalidade, vem variando desde 1980, com elevações e diminuições no decorrer dos anos. Atualmente a taxa de letalidade se encontra, no Brasil, em torno de 8,4%. Em relação à letalidade, vem variando desde 1980, com elevações e diminuições no decorrer dos anos. Atualmente a taxa de letalidade se encontra, no Brasil, em torno de 8,4%.

21 Distribuição, Morbidade, Mortalidade e Letalidade A letalidade esperada varia de 5 a 10%, atingindo 20% em certas situações. Taxas fora desses limites indicam a necessidade de reavaliar a notificação e subnotificação de casos, critérios diagnósticos e condições de tratamento A letalidade esperada varia de 5 a 10%, atingindo 20% em certas situações. Taxas fora desses limites indicam a necessidade de reavaliar a notificação e subnotificação de casos, critérios diagnósticos e condições de tratamento

22 Tratamento O tratamento contra a doença é feito com medicamentos anti-toxinas e bactericidas. É importante que o doente não faça esforços físicos, pois a recuperação é bastante lenta. O tratamento contra a doença é feito com medicamentos anti-toxinas e bactericidas. É importante que o doente não faça esforços físicos, pois a recuperação é bastante lenta.

23 Em alguns casos é necessário locomover o doente para uma unidade de terapia intensiva, pois pode haver dificuldade em respirar, parada cardíaca, paralisia de alguns órgãos e dos músculos do aparelho respiratório. Em alguns casos é necessário locomover o doente para uma unidade de terapia intensiva, pois pode haver dificuldade em respirar, parada cardíaca, paralisia de alguns órgãos e dos músculos do aparelho respiratório.

24 Prevenção Previne-se a doença através da vacina tríplice dada a bebês a partir do segundo mês de vida. Também pode adquirir imunidade quando os anticorpos maternos são inseridos no organismo do bebê pela placenta. Previne-se a doença através da vacina tríplice dada a bebês a partir do segundo mês de vida. Também pode adquirir imunidade quando os anticorpos maternos são inseridos no organismo do bebê pela placenta.

25 CONCLUSÃO A difteria continua sendo uma doença infecciosa de importância nos países do Terceiro Mundo. Porém, onde a imunização antidiftérica é feita de maneira sistemática, atingindo mais de 80% da população suscetível, é rara. A difteria continua sendo uma doença infecciosa de importância nos países do Terceiro Mundo. Porém, onde a imunização antidiftérica é feita de maneira sistemática, atingindo mais de 80% da população suscetível, é rara.

26 Não existe um nítido padrão de distribuição especial, sendo mais freqüente em áreas com baixas condições sócio-econômicas e sanitárias, onde a promiscuidade é maior e a cobertura vacinal é baixa, não promovendo impacto na doença.

27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. MONTEIRO FILHO, A. – Investigações sôbre portadores de bacilo diftérico no Rio de Janeiro. Arq. Hig., Rio de Janeiro, 7:371-377, nov. 1937. 1. MONTEIRO FILHO, A. – Investigações sôbre portadores de bacilo diftérico no Rio de Janeiro. Arq. Hig., Rio de Janeiro, 7:371-377, nov. 1937. 2. SANTOS, J. A. A. dos – Contribuição para o conhecimento da epidemiologia da difteria no município de São Paulo. São Paulo, 1963. (Tese de Doutoramento – FHSP/ /USP). 2. SANTOS, J. A. A. dos – Contribuição para o conhecimento da epidemiologia da difteria no município de São Paulo. São Paulo, 1963. (Tese de Doutoramento – FHSP/ /USP). 3. VERONESI, R. – Doenças infecciosas e parasitárias. 3.a ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1964. 3. VERONESI, R. – Doenças infecciosas e parasitárias. 3.a ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1964.


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