Porque crianças com Sepse grave morrem: Determinantes e Consequências do Cuidado Sub- Ótimo Alexandre Serafim Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica Hospital.

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1 Porque crianças com Sepse grave morrem: Determinantes e Consequências do Cuidado Sub- Ótimo Alexandre Serafim Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica Hospital Materno-Infantil de Brasília

2 Conclusões Pacientes morrem de sepse porque morrem rápido Incapacidade de identificar sinais de gravidade e de baixo débito cardíaco Múltiplas causas atrasam as intervenções que diminuem a mortalidade Protocolos imprecisos levam à dúvidas sobre a terapia adequada Necessidade de pesquisa para resolver áreas que são nebulosas na terapia

3 Mortalidade por Sepse Resposta genética à infecção Virulência do agente Abordagem precoce Sub-Ótima Cuidados Sub-Ótimos na UTI

4 PLOS ONE 2011 Mortalidade de Sepse Bacteriana 20%

5 Epidemiologia Global da Sepse em Pediatria: o Estudo SPROUT

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8 Caso Clínico 07:26 - Dx: IVAS e Convulsão Febril “Ontem iniciou quadro de febre alta 40 C. Enquanto aguardava consulta, em vigência de Febre apresentou crise convulsiva - sic - de curta duração. Ao ser atendido, foi relatado que não estava convulsionando. Ao Exame, Taquipneico, sonolento, perfusão 2 segundos, FR 50 -54, saturação 99%. CD: Glicemia capilar, rx tórax, Hidratação de Manutenção." 8:26 - Mãe solicita nova avaliação pois agora paciente com petéquias em face e mantém sonolência. CD: Fase rápida. Monitorização. Ceftriaxona.

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11 Crit Care Med 2014;42 (11) Atraso na Administração de Antibióticos aumenta a Mortalidade

12 200 crianças aceitas para admissão em UTI Pediátrica por sepse 139/200 tinham sinais de choque séptico quando foi solicitada a vaga 83/139 (60%) ainda tinham sinais de choque ou morreram até o momento da admissão na UTI 34/200 crianças morreram (17%), sendo 7 antes da chegada e 27 após a admissão Abordagem da Sepse Grave na Emergência em crianças no Reino Unido

13 21 (20%) não receberam ≥ 60 mL/kg de fluido apesar de choque persistente 16 (15%) receberam ≥ 60 mL/kg de fluido, mas não receberam dopamina ou dobutamina apesar de choque refratário a fluidos 25 (23%) eram refratários a dopamina ou dobutamina, mas não receberam outras catecolaminas 32 (30%) eram refratários a catecolaminas, mas não receberam corticoide Abordagem da Sepse Grave na Emergência em crianças no Reino Unido

14 - Aderência associada a 57% de redução no tempo Aderência ao PALS e Tempo de Internação Hospitalar 46/125 (37%)

15 Tempo para 1o Bolus Tempo para 3o Bolus Tempo para Antibióticos Ventilação Mecânica 3,2% vs. 20% Drogas Vasoativas 10,1% vs 16% Mortalidade 2,5% vs 4%

16 Diretrizes Publicadas foram apenas o oitavo fator influenciando decisões clínicas A opinião de líderes foi considerada mais importante que diretrizes publicadas Protocolos da unidade também foram avaliados em posição baixa como influência Ensaios clínicos em adultos foram considerados mais importantes do que em crianças, mas não foram associados a mudanças de intervenções Importância de Fatores que Influenciam Decisões Clínicas em Crianças na Terapia Intensiva

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18 Estudo de Melhoria da Qualidade no Atendimento da Sepse em Pediatria

19 baixo cumprimento das diretrizes de atendimento a sepse pediátrica na emergência e UTI incerteza sobre o benefício clínico de componentes individuais das diretrizes de atendimento a sepse falta de estudos da viabilidade das recomendações relacionadas ao tempo presentes nas diretrizes Estudo de Melhoria da Qualidade no Atendimento da Sepse em Pediatria