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Aspectos Biológicos da Síndrome de Dependência

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Apresentação em tema: "Aspectos Biológicos da Síndrome de Dependência"— Transcrição da apresentação:

1 Aspectos Biológicos da Síndrome de Dependência
Matheus Leite Praça

2 História O conceito de dependência química como uma doença que possui uma causa provocadora de alterações ao funcionamento do cérebro, começou a ser definido a partir do século XX. A idéia era encontrar uma descrição que servisse para todos os dependentes. Nos anos setenta e oitenta: “Griffith Edwards combinou e ampliou os conceitos anteriores e chegou ao que utilizamos hoje: existe um grupo de sinais e sintomas que são observados em níveis variados de gravidade em qualquer dependente.”

3

4 Elementos Chave Percepção subjetiva da compulsão para uso.
Aumento da tolerância.* Síndrome de abstinência.* Estreitamento do repertório. Relevância do consumo. Alívio ou evitação dos sintomas de abstinência pelo aumento do consumo. Reinstalação após a abstinência.

5 Síndrome de Dependência
Por isso fala-se em síndrome de dependência: há uma sintomatologia tipicamente observada em qualquer dependente, seja ela mais ou menos grave. Esses sinais e sintomas provavelmente derivam de alterações anatômicas localizadas no cérebro e causadas pela presença constante da droga no organismo. O que levou o indivíduo à busca constante da droga não pode ser atribuído a uma única causa.

6 Sistema mesolímbico – mesocortical (Sistema de Recompensa).

7 Sistema mesolímbico – mesocortical (Sistema de Recompensa).
A dopamina é o neurotransmissor sintetizado dentro do sistema de recompensa. O sistema de recompensa (dopaminérgico) está presente desde os mamíferos mais primitivos. Função Primordial: Promover e estimular comportamentos que favoreçam a manutenção da vida e da espécie (alimentação, acolhimento, sexo e proteção). Por meio do reforço positivo da recompensa, obtida durante essas experiências, o organismo é impelido a buscá-las repetidas vezes. Cria-se uma memória específica para isso.

8 Neurônio / Sinapse

9 Sistema mesolímbico – mesocortical (Sistema de Recompensa).

10 Recompensa e dependência
Grande parte da propriedade causadora de dependência das drogas está relacionada à ativação do sistema dopaminérgico de recompensa. As causas naturais que estimulam o sistema de recompensa aumentam em até 100% sua atividade. Na vigência de SPAs, essa atividade pode ser 1000 vezes maior. Do ponto de vista biológico, a capacidade destas substâncias em estimular o sistema de recompensa, deixaria o usuário mais propenso a repetir seu consumo. Tal comportamento de busca, ocasionaria a dependência .

11 Sistema mesolímbico – mesocortical (Sistema de Recompensa).

12 Neuroadaptações Não é apenas o prazer o responsável pelo surgimento da dependência. A evitação dos sintomas de desconforto (síndrome de abstinência) é o grande propulsor da manutenção do uso. Tais sintomas decorrem de alterações neurobiológicas na estrutura anatômica dos neurônios. P. ex. : redução de terminações nervosas e receptores. Essas alterações tem longa duração. Capazes de bloquear o efeito euforizante da droga: o indivíduo deixa de sentir o prazer de outrora, mas continua impelido a buscar a droga, uma vez que seu corpo se adaptou a sua presença.

13 Ação da cocaína Neuroadaptações ao uso crônico. Funcionamento neurocognitivo Elevação constante de dopamina na sinapse em decorrência do uso Crônico de cocaína. Redução da produção e liberação de dopamina, levando a redução dos níveis sinápticos fora dos períodos de consumo. Depressão e fissura. Problemas com as funções Executivas – tomada de decisões, julgamento, atenção, planejamento, Flexibilidade mental, Com reversibilidade lenta E errática. Redução dos receptores D2 e do aporte de glicose. Redução do consumo de glicose nas Regiões do córtex frontal e gânglios da Base. Defeitos Neurológicos na região pré‐frontal. Interrupção do consumo de cocaína Após um período de uso crônico. Estimulação pré-frontal induzida pela ausência da cocaína. Depressão‐relacionada a Abstinência de cocaína; comportamento compulsivo.

14 Acrasia Do grego akrasia, "não ter comando sobre si mesmo", é a ação de uma pessoa que contraria seu melhor juízo sobre o que fazer em determinada situação. Incapacidade temporária de fazer o melhor juízo.

15 Referências ANGIONI,L.Estudo sobre o conceito de Akrasia na ética aristotélica. Disponível em < > Acesso em 10 nov. 2015 Ribeiro, M. & Laranjeira, R. O Tratamento do usuário de crack2ª ed. Artmed, 2012. RIBEIRO,M.Neurobiologia da Dependência Química. Disponível em < > acesso em 09 nov. 2015


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