O Fenômeno das Drogas Prazer e Dor Dr. Ari Sell.

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1 O Fenômeno das Drogas Prazer e Dor Dr. Ari Sell

2 Plantas que induzem visão:
Enteógenas Alucinógenas Psicotomiméticas Psicodélicas

3 Plantas Enteógenas As plantas com efeitos enteógenos têm tido importantes papéis na história dos povos: Práticas terapêuticas Atividades religiosas

4 Plantas Enteógenas Efeito psicointegrador sobre os processos: Neurais
Sensoriais Emocionais Cognitivos

5 Plantas Enteógenas Ilustram:
Seus efeitos adaptativos na estimulação do processamento de informações integrativas; O aumento do acesso a estruturas mais inferiores da consciência.

6 Psicointegradores Unem comportamento não-lingüístico e dinâmicas sócio-emocionais com processos racionais; Funcionalmente, integram diferentes sistemas do cérebro, enquanto realça experiências espirituais e transcendentes pela estimulação de operações cerebrais que sustentam estruturas básicas e funções da consciência;

7 Psicointegradores Aumentam os processos de informações fundamentais com relação: Ao self; À emoção; Às relações sociais.

8 Consciência & Culturas
O mundo ocidental tem dois tipos básicos de consciência: sono e vigília. Outras culturas reconhecem diversos níveis de consciência.

9 Substâncias de Poder & Culturas
Quando alguém se submete a transformações espirituais sem estar preparado para elas, não existem meios para avaliar o que acontece e o resultado são as terríveis experiências de uma viagem funesta. Substâncias de poder podem ser vistas como agentes perigosos que devem ser proibidos.

10 Sistema de Recompensa e Regiões Cerebrais
Pesquisas sobre as bases biológicas da dependência química puderam demonstrar as regiões e os neurotransmis-sores envolvidos com a recompensa

11 Cérebro Espiritualidade Dependência de drogas

12 Xamanismo Uma antiga forma de comportamento religioso envolvendo tecnologias capazes de alterar a consciência e induzir a experiência espiritual e a cura (healing). Ajuda as pessoas a adquirir informações e novas formas de pensar – elemento de evolução humana desde a Antigüidade. Fornece mecanismos para a cura (healing), para o desenvolvimento pessoal, para a construção de alianças e de solidariedade grupal.

13 Neuroteologia A experiência espiritual possui base biológica.
Centro do prazer  núcleo Accunbens Emoção religiosa  lobo temporal médio Imagens sagradas  lobo temporal inferior Unidade cósmica  lobo parietal (inativo)

14 Neuroteologia A perspectiva da neurotelogia ajuda a explicar a persistência e a revitalização do xamanismo, refletindo os mesmos princípios de operação cerebral. Práticas de cura alternativas incorporam muitos princípios e atividades xamânicos. O xamanismo era a prática original de auto-cura (healing). O aumento da popularidade da medicina alternativa é parte de um desejo das pessoas de assumirem a própria cura. Nossa atual confiança na fluoxetina e similares e nossos problemas com a dependência de drogas refletem a perda das vitais tradições de cura.

15 Dependência Química e Tratamento
Alcoólicos Anônimos (AA): uma abordagem espiritual declarada para controlar a dependência. É a abordagem de escolha para o que a medicina diz ser uma doença fisiológica. Essa contradição pode ser resolvida entendendo a espiritualidade em termos bioológicos (neuroteologia).

16 Dependência Química e Tratamento
Pesquisas sobre os estados alterados de consciência espiritual ilustram que eles produzem alterações fisiológicas similares à dinâmica da dependência. A espiritualidade pode afetar a dinâmica biológica da dependência. A introdução de práticas sem drogas para deliberadamente induzir estados alterados de consciência podem ser úteis tanto como medidas profiláticas quanto como tratamento da dependência em relação às drogas. Esses estados alterados fornecem uma fonte alternativa para a transcendência para as drogas de adição, facilitando uma transição suave nos passos da recuperação.

17 Práticas Grupos de tambores, círculos xamânicos, centros de meditação, esporte, dança, música... ... todos esses aspectos podem facilitar a recuperação: Tranqüilizando o físico e a angústia mental do abstinente (prazer e não-dor); Fornecendo atividades produtivas e de suporte para ocupar o tempo da pessoa; Criando um grupo de referência social... ... para transformar a afetividade e o sentido do “eu”, que são centrais para a auto-transformação que está subjacente à recuperação.

18 Agradecimento Dr. Michel Winkelman do Departamento de Antropologia da Universidade do Estado do Arizona, USA.