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PublicouNeusa Camilo Fonseca Alterado mais de 7 anos atrás
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Leishmaniose Visceral Americana ou calazar - Brasil infecção generalizada, crônica caracterizada por: Febre intermitente com semanas de duração; Anemia com leucopenia, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, palidez; Hepatoesplenomegalia, linfadenopatia; Comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos. Estado de debilidade progressivo, levando a óbito se não for submetido a tratamento específico.
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Alguns canídeos (raposas, cães), roedores, edentados (tamanduás, preguiças) e equídeos podem ser reservatório do protozoário e fonte de infecção para os vetores, Nos centros urbanos a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cães, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem.
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AGENTE ETIOLÓGICO Leishmania donovani; L. infantum; L. chagasi; MORFOLOGIA AMASTIGOTAS: homem órgãos linfóides como medula óssea, baço e linfonodos; órgãos ricos em macrófagos – fígado (células Kupffer), rins, intestino, raramente leucócitos. PROMASTIGOTAS: hospedeiro invertebrado trato digestivo do inseto Lutzomyia (mosquito-palha).
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PATOGENIA (origem doença) Formas amastigotas Multiplicam-se nos macrófagos Desenvolvem reação inflamatória Formação de NÓDULO que não ulcera (pele)
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Ocorre VISCERALIZAÇÃO Formas amastigotas dentro macrófagos residentes nos órgãos como: Medula óssea, baço, fígado e linfonodos; Ocasionalmente demais células do sangue, pele, pulmões, rins, testículos, meninges e outros; Via de disseminação – hematogênica e/ou linfática.
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PERÍODO DE INCUBAÇÃO variável - na maioria dos casos - de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses. ASPECTOS CLÍNICOS sintomas da visceralização: febre baixa recorrente 2 a 3 picos diários; ALTERAÇÕES ESPLÊNICAS: esplenomegalia – aumento baço; devido hiperplasia (aumento células) células do SFM do baço densamente parasitadas.
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ALTERAÇÕES HEPÁTICAS: Hepatomegalia – fígado ocorre hiperplasia células SFM densamente parasitadas; Formação de edemas dos membros inferiores, icterícia (pele amarela devido presença bilirrubina no organismo), ascite e edema generalizado podem ocorrer na fase final.
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ALTERAÇÕES NO TECIDO HEMOCITOPOÉTICO Medula óssea densamente parasitada por leishmania Anemia, Leucopenia (eosinófilos e basófilos ausentes), linfócitos e monócitos baixos, Plaquetas diminuídas (fase mais adiantada doença) facilitando hemorragias.
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CICLO EPIDEMIOLÓGICO DO CALAZAR Ciclo doméstico ou peridoméstico : cão e homem penetrando no ambiente silvestre; fonte infecção no domicilio se tiver o vetor; PROFILAXIA Tratamento de casos humanos – diminuindo os focos de infecção; Eliminação dos cães infectados; Combate ao vetor; Vacinação – vacina eficaz contra leishamaniose canina.
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LEISHMANIOSE DÉRMICA PÓS-CALAZAR Após tratamento calazar alguns parasitos não eliminados podem recrudescer na pele; Podem eventualmente ulcerar mais proeminente na face;
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DIAGNÓSTICO a)Exame sorológico: -imunofluorescência - visualização de antígenos, por meio da utilização de anticorpos específicos, marcados com fluorocromo, capazes de absorverem a luz ultra- violeta (UV), emitindo-a num determinado comprimento de onda, permitindo sua observação ao microscópio de fluorescência (com luz UV). - ELISA - (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) é um teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos (ex: no plasma sanguíneo).
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b) Parasitológico: realizado em material retirado preferencialmente do baço e da medula óssea (formas amastigotas no sangue). c) Exames inespecíficos: são importantes devido às alterações que ocorrem nas células sanguíneas e no metabolismo das proteínas; orientam o processo de cura do paciente. –Hemograma pode evidenciar uma: Pancitopenia: diminuição de hemáceas, Leucopenia: com linfocitose relativa, Plaquetopenia.
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TRATAMENTO mesma droga leishmaniose tegumentar - os antimoniais pentavalentes – atuam nas formas amastigotas Desvantagens do medicamento: Cardiotoxicidade Pancreatite química, eventualmente clínica tratamento inespecífico – correção manifestações clínicas próprias da doença.
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