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O Fordismo e sua crise Maurício Serva, a partir de texto de Alain Lipietz e Alain Bihr.

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Apresentação em tema: "O Fordismo e sua crise Maurício Serva, a partir de texto de Alain Lipietz e Alain Bihr."— Transcrição da apresentação:

1 O Fordismo e sua crise Maurício Serva, a partir de texto de Alain Lipietz e Alain Bihr

2 Modelo de desenvolvimento segundo Teoria da Regulação n Modo de organização do trabalho n Regime de acumulação n Modo de regulação

3 Modo de organização do trabalho Princípios gerais que governam a organização do trabalho, não só dentro de cada empresa, mas também a divisão do trabalho entre empresas. Setores e regiões mais avançados inspiram a evolução dos outros.

4 Regime de acumulação Lógicas e leis macroeconômicas que traduzem as condições de produção (produtividade, mecanização) e as condições de uso social da produção (consumo familiar, investimentos, despesas governamentais, comércio exterior).

5 Modo de regulação Mecanismos de ajustes de conflitos dos indivíduos aos princípios coletivos do regime de acumulação. Não institucionais (costume, conformação); institucionais (regras de mercado, legislação social, moeda, redes financeiras). Estes últimos podem vir do Estado, do mercado ou do âmbito semi-público.

6 Fordismo como modelo de desenvolvimento 1945-1975) n Modo org. trabalho: - taylorismo com alta mecanização - subcontratação entre empresas n Regime de acumulação: - setor secundário como carro-chefe da economia - produção/consumo em massa - repartição regular do valor agregado (o “compromisso fordista”), pleno emprego - taxa de lucro estável, uso capacidade instalada n Modo de Regulação: - legislação social, convenções coletivas - Estado-providência, Estado forte e democrático - moeda de crédito emitida em função das necessidades com supervisão dos bancos centrais

7 Paradigma social do fordismo (1) n É eficiente: - produção dirigida por tecnocratas (hierarquia e autoritarismo) - taylorismo estendido e aperfeiçoado n É normal: - “compromisso fordista” para pleno emprego n É desejável: - medidas compensatórias do Estado- providência

8 Paradigma social do fordismo (2) n Sentido do desenvolvimento: - progresso técnico = avanço tecnológico gerido por trabalhadores intelectuais - progresso social = poder aquisitivo e consumo - Estado como fiador do interesse geral n Síntese: - produtivismo e consumismo - individualismo e competição social - identidade social pelo mercado de trabalho - “solidariedade administrativa” - sociedade burocrática - predomínio da racionalidade instrumental

9 Crise do Fordismo Causas internas: n Ganhos de produtividade decrescentes n Crise do Taylorismo n Quebra do compromisso fordista (sociedades duais também no I Mundo) n Limites ecológicos do crescimento Causas externas: n Competitividade do Japão e da Europa n Choque do Petróleo 73 n Crise de regulação por parte do Estado n Neoliberalismo (flexibilização)

10 Pós-Fordismo: Passagem da produção em massa para a produção flexível (1980-1990) Organização do Trabalho Inserção da demanda no processo produtivo (cliente) Descentralização da decisão Alianças, redes e parcerias Sub-contratação Princípios Gerais Otimizar a produtividade global dos fatores Integração entre setores (p&d, produção e venda) Produzir o que se vende Produção diferenciada Relação de Trabalho Estímulo ao trabalho em equipe Necessidade de alta qualificação Lealdade à profissão Partilha de resultados Empowerment

11 Formas múltiplas de redes industriais n “Pós-fordismo” como conjunto de soluções singulares: Trabalho flexível numa rede de firmas independentes capazes de reagir a mudanças no mercado mundial (conjunto de firmas ou desintegração de grandes empresas)

12 Organização Industrial n Ampliação do setor de serviços (56,3% da população empregada nos países da OCDE em 1981) n Fortalecimento da economia informal e dos pequenos negócios (distritos industriais) n Produção em pequenos lotes, sub- contratação e deslocamento n Novas tecnologias produtivas: softwares, robótica, etc.

13 Consumo n Tempo curto de vida útil dos produtos n Indução de necessidades n Estética pós-moderna: efemeridade, diferença, espetáculo, moda n A era do descartável

14 Economia n Mercado de ações global n Mercado futuro de mercadorias e até de dívidas n Mobilidade geográfica de fundos n Empreendimento de papéis n Lógica financeira prevalece sobre a lógica produtiva

15 Empresa n Novas práticas de reestruturação: reengenharia, qualidade total, downsizing, terceirização n Novas práticas competitivas: fusões, aquisições e alianças estratégicas n O intangível: responsabilidade social, imagem e ética empresarial, gestão do conhecimento n O empreendedorismo, a empregabilidade e a renovação do conceito de trabalho

16 Estado n Crises na finanças públicas n Idéia do “Estado mínimo” n Teoria do “new public management” n Cortes em programas sociais n Privatização massiva n Novas formas de governança n Redes e parcerias com setor privado e sociedade civil

17 Consequências sociais e no mercado de trabalho n Níveis altos de desemprego estrutural n Destruição e reconstrução rápida de habilidades n Ganhos modestos de salários reais n Enfraquecimento do poder sindical n Níveis de emprego: central e periféricos n Crise social e institucional

18 O debate: o pós-fordismo é um novo modelo de desenvolvimento? (1) n Argumento neoliberal: o pós- fordismo é um novo modelo, pois estabelece uma nova estrutura de produção e um novo paradigma sócio-cultural baseado na idéia de globalização.

19 O debate: o pós-fordismo é um novo modelo de desenvolvimento? (2) n Argumento contrário: malgrado as inovações produtivas, o pós-fordismo é apenas a expressão da crise do fordismo. n Argumentação de Alain Bihr: - transformações constituem um modelo incoerente, próprio da crise do fordismo - apenas estratégias de adaptação à crise, e não de saída global da crise - transformações agravam a crise e não a solucionam, não há uma regulação global de fundo


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