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PublicouMariana Gil Coelho Alterado mais de 7 anos atrás
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GT-4 Conteúdos formadores nos cursos de Biblioteconomia, Arquivologia, Museologia, Gestão da Informação e Ciência da Informação Florianópolis 2016
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Pontos Fortes Múltiplas percepções sobre o campo de conhecimento da Ciência da Informação em relação a ser uma área interdisciplinar, pluridisciplinar / multidisciplinar e transdisciplinar, propicia interlocuções entre pesquisadores de distintas áreas. Objeto de estudo é relacionado à informação e ao conhecimento, ampliando as possibilidades para a construção de conhecimento, e a evolução do estado da arte do campo em constante transformação.
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Pontos Fortes Os objetos são os mesmos para todos os cursos: informação e conhecimento. No entanto, é necessário definir a identidade de cada curso em relação aos referidos objetos. A Sociedade da Informação e/ou Sociedade do Conhecimento qualifica a informação e o conhecimento como elementos fundamentais da sociedade contemporânea.
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Pontos Fortes Profissional generalista ou profissional especialista? Há espaço para ambos os tipos de formação. Os conteúdos formadores podem enfocar os fundamentos, as metodologias e as técnicas, ou seja, abranger a formação humanística e a formação técnica. Uma não invalida a outra, ambas são importantes para uma formação integral.
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Pontos Fracos Sistema educacional brasileiro é cartesiano, ou seja, é fragmentado e, isso, influi tanto na formação dos docentes quanto na formação dos discentes. Essa situação resulta em docentes com dificuldades para aceitar novos desafios e se prepararem para a complexidade em que a sociedade contemporânea está inserida. O docente deve ter uma atitude voltada à aprendizagem contínua, fator determinante para a compreensão das áreas irmãs. Contudo, é muito difícil, pois é um trabalho de construção e desconstrução.
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Pontos Fracos Trabalhar determinados conteúdos formadores depende da atitude do docente, mas também da atitude do discente. Nessa perspectiva, cada turma reage diferentemente no que tange a recepção e apropriação dos conteúdos, assim o docente deve ajustar sua metodologia de ensino às condições de aprendizagem [didática, infraestrutura, fatores externos etc.] dos discentes. Cada disciplina na sua ‘caixa’, sem interação, sem interlocução.
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Pontos Fracos O aluno também chega à universidade com uma formação cartesiana, ou seja, ele quer apenas uma resposta certa. Não há um consenso em relação a terminologia da área, dificultando a compreensão do aluno. Há a necessidade de uma aproximação teórica entre as áreas/cursos. Professores dos cursos não possuem formação em metodologia do ensino, didática etc., fatores que dificultam o ensino-aprendizagem de qualidade.
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Pontos Fracos “Publish or perish”, isto é, exigência institucional e governamental (CAPES) impede o desenvolvimento de estudos aprofundados, fazendo com que haja apenas reprodução de conhecimento e não construção de ‘novo’ conhecimento. Nem sempre o professor possui uma preocupação social referente a formação do aluno, no que tange ao conteúdo formador e a aplicação deste na prática profissional. Professor desconhece os fundamentos teóricos que são fundamentais para os conteúdos que ministra em sala de aula.
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Pontos Fracos Infraestrutura institucional (sala de aula, laboratórios, biblioteca, rede Internet etc.) dependendo da instituição pode ser um ponte forte, mas muitas vezes é um ponto fraco. A ética profissional e o respeito ao outro são determinantes para a formação e atuação do aluno, entretanto, muitas vezes são apenas tópicos trabalhados dentro de uma disciplina, mas deveria ser uma disciplina, tal a importância de se trabalhar esse tema com os alunos.
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Estratégias de Ação Reuniões Pedagógicas semestrais: por série, por eixo temático, propiciando a interlocução entre docentes. Sugerir diretrizes para os programas de pós-graduação, no intuito de propiciarem disciplinas voltadas a formação pedagógica dos futuros docentes. Fóruns de debate de docentes, alunos e egressos. Conversas entre professores e alunos no decorrer do semestre, no intuito de obter um feedback das metodologias de ensino e a recepção e apropriação de conteúdos formadores. Melhorar a formação política (não partidária) dos alunos.
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Recomendações Formar o aluno com conteúdos gerais nos dois primeiros anos e nos dois últimos formar com conteúdos especializados. Ex.: Ciência da Informação (2 primeiros anos) e Biblioteconomia (2 últimos anos). ABECIN deve promover cursos especificamente voltados para os docentes, melhorando as condições pedagógicas e didáticas. Nessa perspectiva, deve promover cursos de especialização na modalidade a distância, contemplando as diferentes regiões do País. Propiciar maior interlocução entre a graduação e a pós-graduação.
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Recomendações O professor deve explicar de modo detalhado o que a disciplina significa no contexto da formação, de maneira que o aluno perceba a importância e relação entre elas. Implementar na grade geral disciplina sobre a “Filosofia da Ciência”, “Teoria do Conhecimento”, “Filosofia da Informação”. Trabalhar os conteúdos formadores prezando as atitudes éticas. Trabalhar a universidade em suas múltiplas atribuições [ensino, pesquisa e extensão].
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Recomendações O professor deve utilizar distintas formas de avaliação, contemplando as especificidade de cada turma e as condições de aprendizagem [provas, seminários, trabalhos em equipe, trabalhos individuais, etc.]. Implementar disciplina obrigatória de “Tutoria Acadêmica” e “Interação Comunitária”, ao exemplo do que foi implantado na UFSC. Projeto Integrado por fases, ao exemplo do que foi implantado na UDESC. Realizar oficinas pedagógicas institucionalizadas pelo departamento.
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Recomendações Trazer diferentes profissionais para palestrar e enriquecer os conteúdos formadores ministrados em aula, demonstrando a prática efetivamente realizada. ABECIN deve promover debate entre os cursos de gestão da informação, visando a elaboração das diretrizes curriculares. Os professores devem aplicar a problematização no ensino-aprendizagem, proporcionando a integração entre disciplinas que possuam interações. ABECIN deve criar uma plataforma de socialização do conhecimento de comunidades de práticas.
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