GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA A BIOGÁS Sistema de Geração de Energia baseada em Biodigestores Dispersos – Estudo de Caso e Desafios para Ampla Viabilização.

Apresentação em tema: "GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA A BIOGÁS Sistema de Geração de Energia baseada em Biodigestores Dispersos – Estudo de Caso e Desafios para Ampla Viabilização."— Transcrição da apresentação:

1 GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA A BIOGÁS Sistema de Geração de Energia baseada em Biodigestores Dispersos – Estudo de Caso e Desafios para Ampla Viabilização DISCUSSÃO SOBRE REDUÇÃO DE CUSTOS TRIBUTÁRIOS PARA AUMENTAR AS POSSIBILIDADES DE INSERÇÃO DESSE TIPO DE GERAÇÃO NA MATRIZ ENERGÉTICA NACIONAL Apresentação: MSc. Nathália Padilha Centro de Gestão de Tecnologia e Inovação - CGTI nathalia.padilha@cgti.org.br (81) 3031-8283 Coordenação do Projeto: Paulo Gama Versattus Gestão de Projetos e Energia Ltda (81) 3427-3817

2 OBJETIVO Apresentar uma visão diferenciada no tratamento do lixo com o viés de obter viabilidade em projetos de geração de energia elétrica a partir do biogás de resíduos/efluentes líquidos, de forma dispersa e sustentável, buscando criar condições para o desenvolvimento de base tecnológica e infraestrutura técnica para inserção da geração utilizando biogás na matriz energética nacional.

3 Redução da quantidade de resíduos enviados aos Aterros Sanitários Possível Solução Uso dos resíduos como insumos no processo de biodigestão Sistema de geração distribuída de energia à biogás Resultado Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) – Fim dos lixões MOTIVAÇÃO

4 A TESE Sistema Tradicional de Coleta de Lixo Sistema Tradicional de Tratamento de Esgoto Transporte, Coleta, Separação, Tratamento, Destinação e Uso Final. Coleta, Tratamento e Disposição Final.

5 TESE: “A geração de energia com biodigestão dispersa terá viabilidade no momento em que as soluções apresentarem custos reduzidos e existir um modelo que permita a sua ampla aplicação.” ATUALMENTEPROPOSTA Soluções Centralizadas para Geração de Energia a biogás Soluções híbridas (centralizadas e descentralizadas) Benefícios CentralizadosBenefícios mais amplos (local e centralizado) Melhoria ambiental só da parcela captada de esgoto ou lixo Melhora ambiental mais ampla para lixo e esgoto por tratar no local Custo do processo centralizadoCustos descentralizados e viáveis Falta de incentivos para melhorar o serviçoProposta de incentivos para descentralizar Inexistência de um Modelo/Programa de educação ambiental ou bônus para descartar menos lixo. Proposta de Um Programa de Implantação de Geração de Energia a Biogás Descentralizada – PRO “GD” BIOENERGIA Desconhecimento dos resultados centralizados de forma ampla Conhecer e quantificar os resultados descentralizados Resultados pontuais e localizados apenas no órgão público/privados Desenvolvimento de Modelo de Geração de Energia com Biodigestores Dispersos

6 Modelo Disperso de GD a Biodigestão Rede de Distribuição de Energia Elétrica Premissas do Sistema Disperso

7 Modelo Disperso de GD a Biodigestão Premissas do Modelo de Geração a Biodigestor Disperso -Sistema em que cada cliente usa o seu insumo (esgoto e lixo orgânico) para gerar sua energia condominial/residencial/comercial; -Geração de Energia utilizada para compensar o consumo próprio; -Redução no custo do IPTU pela redução de descarte de lixo orgânico; -Redução no custo do Esgoto pela diminuição de efluentes gerados; -Redução nas emissões de carbono por evitar gases metanos em aterros/estações de tratamento; -Geração de adubos (biofertilizante);

8 Mapeamento de possíveis interessados TIPO QUANTIDADE DE RESÍDUO GERADO (Kg por mês) CONSUMO DE ENERGIA (Média mês (kWh)) Comercial: Escolas - Lixo classificado como 'outros', em sua maioria (Caso Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco de Assis Maciel Lopes, no Município de Queimadas/PB) (2002) 718 Comercial: Mercados Públicos - Lixo orgânico, em sua maioria (Caso Mangueiras, Jaboatão dos Guararapes/PE) (2013) 720.000 Comercial: Restaurantes - Fast Food: Lixo orgânico, em sua maioria (Caso McDonald's, média por loja) (2012)3.858 Comercial: Restaurantes - Outros Tipos: Lixo orgânico, em sua maioria (Caso restaurante comercial NÃO self- service, no município de Santos-SP, considerando cozinha e estoque, e horário de almoço) (2012) 3.206 Comercial: Estabelecimentos Bancários (Caso Banco da Amazônia) (2013)4.867 Comercial: Lojas Comercial: Bares Comercial: Hotéis - Considerando apenas lixo orgânico (Caso Hotel Dall’Onder, em Bento Gonçalves (RS)) (2007)6.000 Domiciliar: Residência com média de 4 habitantes (média de 1,05 Kg por habitante) - Lixo relacionado a embalagens, em sua maioria (2012) 126 250 Indústrial: Indústria Alimentícia (lixo orgânico, em sua maioria) (Caso CD Walmart - Média de Jan a Set) OU É COMERCIAL-SUPERMERCADO???? 92.500 1.034.093 Industrial: (Caso município de Igarassu) (2010)2.824.000 Terminais Ferroviários Terminais Rodoviários Aeroportos: Aeronaves - 0,1 a 0,3 Kg de lixo por passageiro, por viagem (a depender de diversos fatores) - Lixo orgânico, em sua maioria (Caso Salgado Filho-POA) (2004) 23.610 Aeroportos: Sítio Aeroportuário - 0,21 Kg de lixo por habitante - Lixo orgânico, em sua maioria (Caso Salgado Filho- POA) (2004) 90.000 Hospitalar (Estado de Pernambuco: 2,5 kg/leito/dia, 21 mil leitos em 2012)1.575.000 Agrícola (Dejetos animais): Galinha poedeira2,7 Agrícola (Dejetos animais): Frango de corte2,7 Agrícola (Dejetos animais): Suíno120 Agrícola (Dejetos animais): Caprino15 Agrícola (Dejetos animais): Gado de corte210 Agrícola (Dejetos animais): Gado leiteiro210 ETE's... Modelo Disperso de GD a Biodigestão

9 Fase 7 – Modelo Disperso de GD a Biodigestão

10 Modelo Disperso de GD a Biodigestão

11 INCENTIVOS PARA VIABILIZAR O SISTEMA DISPERSO Abastecimento de água e coleta de esgotos em Pernambuco Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA (possui PPP com outras empresas) Pode-se tomar, como exemplo, a subcategoria tarifa social (instituída pelo artigo 48 do Regulamento da Compesa), que apresenta uma possível isenção de pagamento de tarifa de coleta e tratamento de esgoto, nos casos em que for implantado no local uma geração à biogás, poderá ser prevista em decreto.

12 Modelo Disperso de GD a Biodigestão A geração local de biogás a partir de esgotos vem justamente reduzir os investimentos necessários do município em melhorias, no caso a redução dos investimentos em tratamento de esgotos, podendo ser este um argumento importante para a concessão da redução do IPTU. Uma possibilidade seria classificar os imóveis com geração de biogás local no tipo mais baixo de alíquota, haja vista o interesse urbanístico que esta geração proporciona, bem como a redução do custo com coleta, transporte e destinação de lixo orgânico do município, que pode chegar a representar cerca de 50% do lixo total da cidade.

13 Modelo Disperso de GD a Biodigestão Para a viabilização ainda maior, prevê-se que a construção de sistema de biodigestão e motogeração a biogás possam ser feitos em condomínios residenciais e/ou comerciais ainda em fase de construção, de forma a se prever o local adequado, as condições necessárias onde possivelmente os custos serão diluídos. Pode-se ainda pensar no motor de backup do edifício ser suprido com biogás.

14 v CONCLUSÕES Pôde-se verificar que para obter um arranjo técnico e comercial que possa permitir uma entrada mais significativa do biogás na matriz energética, o país deve, necessariamente, começar por mudanças em várias frentes, tais como as regulatórias, tributárias, fiscais, incentivos, ambientais, dentre outras. Reduções no IPI, ICMS (como feito para o setor solar), ISS, IPTU, dentre outros impostos, podem viabilizar este tipo de geração que traz enormes benefícios ambientais.

15 v OBRIGADA! MSc. Nathália Padilha Centro de Gestão de Tecnologia e Inovação - CGTI nathalia.padilha@cgti.org.br (81) 3031-8283