Projeto Brasil-Alemanha de Fomento ao Aproveitamento Energético do Biogás no Brasil Departamento de Articulação Institucional Secretaria Nacional de Saneamento.

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1 Projeto Brasil-Alemanha de Fomento ao Aproveitamento Energético do Biogás no Brasil Departamento de Articulação Institucional Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental Outubro de 2015

2 2 O que é o Biogás? O biogás é gerado na digestão anaeróbia da matéria orgânica, realizada por microorganismos, sendo composto por: metano CH4; gás carbônico CO2; vapor d’água; gás sulfídrico H2S; outras substâncias. Porque aproveitar o biogás? O metano é um gás combustível passível de aproveitamento energético, sendo já produzido intrinsecamente em muitos processos de tratamento de efluentes e resíduos; Além disso, é altamente impactante como gás de efeito estufa.

3 3 Sistema tipo lagoa coberta Aplicação: resíduos agrícolas Sistema tipo formato de ovo Aplicação: lodo de esgoto Sistema tipo CSTR Aplicação: resíduos em geral, agrícolas Sistema tipo garagem Aplicação: fração orgânica do RSU Sistema tipo plug’n flow Aplicação: Resíduos com alto teor de sólidos Reator anaeróbio Aplicação: esgoto sanitário Sistemas de Biodigestão

4 4 Injeção nas Redes de Gás Combustível Veicular Cogeração – Energia Elétrica Cogeração – Energia Térmica Usos do Biogás

5 5 Vantagens energéticas: Fonte renovável Apto para geração distribuída Armazenável (horário de ponta) Versátil no uso (térmico / elétrico / veicular) Vantagens ambientais: Mitigação de efeito estufa Aproveitamento de efluentes e resíduos Coprodução de biofertilizantes Diferenciais do Biogás

6 6 800 ETEs com cogeração Geração elétrica: 1TWh el /a 75 plantas TMB com biodigestão Capacidade de tratamento: ~ 2 milhões de t/a Setor de Saneamento ESGOTOS RESÍDUOS Biogás na Alemanha

7 7 Esgoto Sanitário Algumas ETEs com geração térmica / co-geração Novos projetos já levam em consideração o uso do biogás Eletricidade é 2º componente de custo no saneamento Situação atual no Brasil Resíduos Sólidos Urbanos Alguns aterros energéticos devido ao mercado MDL Primeiras plantas de biodigestão financiadas em 5 municípios de SP Primeiros projetos de uso energético de resíduos aparecem nos leilões

8 8 Esgoto sanitário (ETEs) Reator UASB Biodigestor de lodo Energia elétrica Calor (substrato)(processos anaeróbios) (produtos energéticos) Digestado + (fertilizante) Rotas de aproveitamento em ETEs

9 9 ETE Ambient em Ribeirão Preto SP Potência Instalada: 1,5 MW Pop: 560.000 habitantes Entrada em operação: março de 2011 Auto-suficiência energética: 60% a 70% 2KWK– Ciclo Otto (752kwh cada) ETE Arrudas da Copasa MG Potência Instalada: 2,4 MW Pop: 1.694.851 habitantes Entrada em operação: julho de 2011 KWK com 12 Microturbinas (200kW cada) Iniciativas em ETEs

10 10 Resíduos mistos (RSU) Aterro sanitário Planta de metanização Energia elétrica Calor Biometano (substratos)(processos anaeróbios) (produtos energéticos) Digestado + (fertilizante) Fração orgânica (FORSU) Rotas de aproveitamento em RSU

11 11 Aterro 2 Arcos – RJ / geração de 6.000 m³/dia de gás Resíduos Sólidos Urbanos Iniciativas em Resíduos

12 12 Chamada 14 do P&D estratégico ANEEL Resolução ANEEL 482 para geração distribuída ANP regulou biometano de resíduos agrosilvopastoris Decretos estaduais para a injeção de biometano na rede (SP/RJ) Associações de biogás criadas em 2013 (ABBM / Abiogás) PNRS trata da valorização energética de resíduos Oportunidades

13 13 Falta de normas e regulação específicas Poucos fornecedores nacionais de tecnologia e equipamentos Escassez de profissionais capacitados Poucos projetos e dados de referência no país Elevado risco de investimento Barreiras

14 14 Projeto de Cooperação Técnica entre o Ministério das Cidades e a Deutsche Gesellchaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) Objetivo: Promover o aproveitamento energético do biogás no Brasil Prazo de execução: 2013 a 2018 Recursos: €10 Mio GIZ €150 Mio KfW (crédito) Projeto PROBIOGÁS

15 15 indução do desenvolvimento de tecnologias nacionais incremento da viabilidade das ETEs e plantas de RSU transferência do conhecimento e da experiência alemã Motivação

16 16 CAPACITAÇÃO PROJETOS DE REFERÊNCIA Condições Quadro Cooperação Científica Cadeia de valor Esgotos, Resíduos Sólidos Urbanos, Resíduos Agroindustriais Linhas de Atuação

17 17 Setor Público Setor Privado Academia Níveis: 0 - Condução compartilhada político estratégica 1 - Responsabilidade pelos objetivos do programa 2 - Prestações importantes para objetivos Mapa de Atores 0 1 2 MMA MME ANP EPE MCTI MAPA MDIC PROBIOGÁS GIZ MCID ABNT CONAMA Órgãos ambientais estaduais ARSESP ANEEL EMBRAPA CAIXA BNDES KfW RAS EMBRAPA ABES ABIOGÁS Prestadoras de saneamento Empresas de gás ASSEMAE DWA FV Biogas Universidades BR e DE IFs SENAI ABDI CNI FINEP Inst. Pesquisa BR e DE CNPq Rotária

18 18 MDIC MAPAMME MMA MCTI MCidades GIZ (pesquisa / conhecimento) (resíduos sólidos urbanos) (resíduos agrícolas) (política energética) (nacionalização de tecnologia) Comitê Gestor Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Secretaria de Desenvolvimento da Produção Secretaria de Produção e Agroenergia

19 19 http://www.cidades.gov.br/probiogas Publicações / Eventos

20 20 Página na Internet

21 21 Atividades e Produtos Guia Técnico de Aproveitamento de Biogás em ETEs: objetiva fornecer recomendações para a concepção e o projeto de instalações de biogás em ETEs. Estudo de Barreiras e Soluções para o Mercado de Biogás: objetiva identificar as principais barreiras (tecnológicas, econômicas, legais, de conhecimento, etc), e apresentar propostas de soluções. O estado da arte da tecnologia de metanização seca: Apresenta o panorama tecnológico aplicado à metanização seca da fração orgânica dos resíduos sólidos urbanos.

22 22 Atividades e Produtos Formação de Multiplicadores para o Nível Técnico e Operacional de ETEs: objetiva capacitar multiplicadores (de instituições de ensino e de prestadores de serviços de saneamento), visando a disseminação do conhecimento para profissionais de nível técnico-operacional, que atuam no tratamento de efluentes. Curso de Viabilidade Técnico-Econômica para Plantas de Biogás no Setor de RSU: objetiva preparar profissionais brasileiros, que atuam na gestão de resíduos sólidos urbanos, para analisar a viabilidade de futuras iniciativas nacionais de metanização da fração orgânica.

23 23 CBESA e FITABES 2015 Painel sobre aproveitamento em ETEs: Estande na Feira:

24 24 OBRIGADO! Magnus Caldeira (61) 2108 1487 magnus.caldeira@cidades.gov.br probiogas@giz.de snsa.darin@cidades.gov.br www.cidades.gov.br/probiogas