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PublicouBernardo Nobre Caiado Alterado mais de 7 anos atrás
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Olá! Bem Vindos a aula sobre Especialidades Ortopédicas
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Assistência de Enfermagem no Pós-operatório de Cirurgias Ortopédicas Diana Lima Villela Enf. Sênior Educação Continuada, Especialista em Ortopedia pelo HCFMUSP, Doutoranda pela EEUSP
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Vamos iniciar a nossa aula abordando os TUMORES ÓSSEOS.
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________________________________________________________________ O câncer ósseo pode ser primitivo do osso ou metastático O câncer ósseo primário é pouco freqüente, sendo secundário da próstata, mama, tireóide, pulmão e rim. Mais freqüentes: osteossarcoma, tumor de Ewing e condrossarcoma. Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 01/42
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________________________________________________________________ As amputações e as desarticulações eram comuns na década de 70 Cerca de 85% dos portadores morriam entre o primeiro e segundo ano de vida após o diagnóstico em decorrência de meta pulmonar. O diagnóstico definitivo desses tumores é dado pela biópsia e pelo exame anatomopatológico. Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 02/42
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________________________________________________________________ Mais comum dos tumores malignos primários dos ossos. Tem preferência pelo sexo masculino. Acomete mais o úmero e a tíbia proximais, e o fêmur distal. A dor e/ou aumento de volume locais são os primeiros sintomas. OSTEOSARCOMA Campelo LC, et al. Revista Ortopedia e Traumatologia Ilustrada 2012; 3(3): 81-85. 03/42
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________________________________________________________________ OSTEOSARCOMA 80% dos pacientes já tem doença distante por ocasião do diagnóstico. com o tratamento agressivo, cerca de 60% a 70% dos pacientes, sem doença metastática, podem ser curados. O segredo para a cura e preservação de membro está no diagnóstico precoce. Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 04/42
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________________________________________________________________ SARCOMA DE EWING É o segundo tumor ósseo maligno mais comum na infância. Sintoma de apresentação é a dor. 2/3 apresentam tumor palpável e 1/5 com febre = diagnóstico errôneo de osteomielite Mais de 90% dos pacientes morriam por doença metastática. 60% dos pacientes com doença localizada podem ser curados. Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 05/42
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________________________________________________________________ CONDROSARCOMA Tecido neoplásico fundamental é constituído por cartilagem bem desenvolvida. Mais incidente em adultos entre os 30 e 60 anos. Maior frequência: fêmur, tíbia, úmero, escápula, costelas e osso ilíaco. De crescimento lento e com taxas de metástases menores. Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 06/42
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Agora vamos abordar o TRATAMENTO ! 07/42
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________________________________________________________________ TRATAMENTO PODE SER: Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 08/42
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________________________________________________________________ PRÉ e PÓS PRÉ -Imobilização -Posicionamento -Tração -Controle Álgico PRÉ -Imobilização -Posicionamento -Tração -Controle Álgico PÓS -Imobilização -Curativos -Drenos -Controle Álgico -Posicionamento PÓS -Imobilização -Curativos -Drenos -Controle Álgico -Posicionamento Vamos conhecer os cuidados Pré e Pós cirurgia! Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 09/42
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________________________________________________________________ Como você pode ver anteriormente, temos imobilizações Pré e Pós operatórias. - Tração cutânea - Tração transesquelética (temos também o gesso e a goteira, mas falaremos no PÓS) - Gesso circular - Goteira ou tala gessada - Enfaixamento Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. Pré Pós 10/42
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________________________________________________________________ Indicada em casos específicos Há prontas no mercado, ou pode ser confeccionada com esparadrapo Cuidados: Inspecionar a pele (áreas de pressão) Manter tracionado Questionar quanto ás queixas álgicas Estimular mobilidade dos dedos Pré-operatório Tração cutânea Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 11/42
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________________________________________________________________ Pré-operatório Tração transesquelética Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. Pode ser tracionado com peso maior Um fio de aço é transfixado no osso e este tracionado com peso maior Cuidados: Se em tíbia proximal, manter elevado em “Férula de Brawn” Manter tracionado Questionar quanto ás queixas álgicas Estimular mobilidade dos dedos 12/42 Férula de Brawn
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________________________________________________________________ Pós-operatório Curativo oclusivoEnfaixamento Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 13/42
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________________________________________________________________ Tipos de imobilizações Goteira é o nome dado a imobilização com gesso onde apenas metade do membro é “apoiado”. É mais conhecido como tala gessada. Gesso é o nome dado a imobilização com gesso onde todo o membro é “coberto” por gesso. É mais conhecido como gesso circular. 14/42
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________________________________________________________________ - Ombro - Cotovelo - Punho Imobilizações mais comuns em MMSS 15/42
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________________________________________________________________ Tipos de imobilizações de MMSS Gesso/Goteira tipo luva ou antebraquiopalmar A imobilização é realizada do 1/3 proximal do antebraço até os metacarpos 16/42
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________________________________________________________________ Tipos de imobilizações de MMSS Gesso/Goteira braquiopalmar e axilopalmar A imobilização é realizada do 1/3 médio do braço até os metacarpos; e de axila até os metacarpos 17/42
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________________________________________________________________ Tipos de imobilizações de MMSS Tipóia simplesTipóia tipo Velpeau Imobilizar ombro (Este tipo de imobilização amarra nas costas) 18/42
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________________________________________________________________ Imobilizações de MMII -Quadril - Joelho - Tornozelo 19/42
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________________________________________________________________ Gesso/Goteira suropodálica ou tipo bota Imobilizações de MMII 20/42
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________________________________________________________________ INGUINOMALEOLAR INGUINOPODÁLICO Imobilizações de MMII 21/42
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Bom, terminamos a abordagem sobre imobilizações e agora vamos falar sobre... ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM! 22/42
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________________________________________________________________ Assistência de Enfermagem 23/42
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________________________________________________________________ Assistência de Enfermagem Manter em posição anatômica com uso de coxins Avaliar drenagem do dreno Mobilizar o paciente Manter o membro aquecido Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 24/42
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________________________________________________________________ Manter o membro sempre elevado Verificar a presença de edemas Verificar coloração da pele Comparar com o membro contralateral Assistência de Enfermagem Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 25/42
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________________________________________________________________ Assistência de Enfermagem Avaliar: Perfusão periférica Pulsos periféricos Temperatura Dor Coloração da pele Mobilidade Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 26/42
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________________________________________________________________ Artroplastia de Quadril É a substituição da articulação do quadril por problemas ortopédicos. Afonso MAR, et al. Rev Acta Ortop Bras. 16(2), 74-81, 2008 27/42
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________________________________________________________________ Assistência de Enfermagem na Artroplastia de Quadril Paciente não deve deitar-se pelo lado do membro operado Manter o membro em posição neutra, utilizando coxim na lateral da coxa e perna Manter ligeira flexão do joelho com apoio de coxim Prevenir ulcera por pressão, mantendo calcâneo livre e realizar mudança de decúbito, evitando o lado operado Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 28/42
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________________________________________________________________ Assistência de Enfermagem na Artroplastia de Quadril Movimentação dos pés Contração do quadríceps Contração dos glúteos Elevação da perna estendida Flexão do quadril Assistência Específica Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. A estimulação ao exercício no PO de Artroplastia Total de Quadril é fundamental para prevenção de embolia, trombose, atrofia muscular e deformidade. 29/42
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________________________________________________________________ Cuidados para evitar luxação da prótese O quadril não pode ser flexionado a mais de 90º Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. O membro operado não pode ser aduzido O membro operado não pode fazer rotação interna 30/42
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________________________________________________________________ Assistência de Enfermagem na Artroplastia de Quadril Manter MMII em abdução com auxilio de COXIM DE ABDUÇÃO 31/42
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________________________________________________________________ Assistência de Enfermagem na Artroplastia de Quadril Uso da comadre – parece ser simples, porém neste tipo de cirurgia, o uso inadequado pode levar ao risco de causar uma lubluxação ou luxação da prótese, com consequente perda da cirurgia. Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 32/42
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________________________________________________________________ Vamos entender a melhor forma de usar a comadre em pós operatório de Artroplastia Total de Quadril? Elevar a cabeceira da cama de 45 º a 60 º Orientar o uso do trapézio Solicitar ao paciente que faça flexão da perna não operada, apoiando-se no pé Pedir para elevar o quadril com auxilio do trapézio Colocar a comadre sempre do lado não operado Manter a perna operada sempre em posição de abdução e extensão Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 33/42
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________________________________________________________________ Imobilização Tipo Dennis Brawn Para pacientes confusos que não consigam ficar com o coxim, ou após luxação da prótese 34/42
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________________________________________________________________ Sinais de ALERTA em pós-operatório de prótese de quadril Rotação externa do membro Dor Hiperemia ou exsudato na FO Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 35/42
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________________________________________________________________ Complicações AGUDAS Intra-operatório Pós-operatório imediato TARDIAS Podem ser: Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 36/42
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________________________________________________________________ Complicações Garroteamento do membro Edema Lesão vascular Lesão de nervos periféricos Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. Podem ser causadas por: 37/42
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________________________________________________________________ Complicações Outra complicação considerada grave é: SÍNDROME COMPARTIMENTAL Distúrbio doloroso causado por aumento da pressão intracompartimental Pode estar relacionado: Pós-operatório Prática esportiva intensa Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 38/42
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________________________________________________________________ Tratamento da Síndrome Compartimental Fasciotomia É um procedimento cirurgico no qual a fáscia é cortada para aliviar a pressão e tratar a perda de circulação em uma área de tecido ou músculo. Procedimento de salvamento para membros quando utilizada para tratar a síndrome compartimental.fásciamúsculo síndrome compartimental http://pt.wikipedia.org/wiki/Fasciotomia 39/42
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E para finalizar esta aula vou citar as orientações para ALTA.
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________________________________________________________________ Orientações de Alta Não introduzir objetos pontiagudos no interior do gesso Alimentação Mobilidade dos dedos Manter o membro elevado Atentar para sinais neuro- vasculares Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 41/42
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________________________________________________________________ Orientações de Alta Cuidados com a FO Seguir orientações médicas - rigorosa Manter repouso Tashiro MTO, Murayama SPG; 2001. 42/42
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________________________________________________________________ diana.villela@hcancer.org.br
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