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PublicouLucinda Belo de Figueiredo Alterado mais de 7 anos atrás
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AS REVOLTAS DO PERÍODO REGENCIAL PROFESSORA NATANIA A S NOGUEIRA nogueira.atania@gmail.com
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A Cabanagem (Pará, 1835 a 1840) Seu nome veio como uma referência à população pobre, que morava em cabanas construídas às margens dos rios, onde vivia a maior parte da população. As causas principais foram a revolta dos liberais contra o presidente nomeado pelo governo regencial e a situação de miséria dos cabanos. A revolta resultou no domínio sobre Belém durante um ano e lutas no interior do Pará. Além disso, acarretou a morte de 40% da população da província.
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Ao fim da revolta, Belém só tinha, praticamente, mulheres, crianças e idosos. As mulheres aturam na revolta, algumas até como combatentes. Elas eram responsáveis pela troca de informações e suprimento de comida para os cabanos era feita por mulheres. Muitas mulheres foram atacadas e violentadas, dos dois lados, sendo este mais um episódio lamentável e não muito contado da História do Brasil.
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Seu nome se originou de um dos líderes do movimento, o médico Francisco Sabino. A sabinada foi uma revolta liderada pela classe média urbana e contou com o apoio de soldados, comerciantes, trabalhadores da cidade em geral. A causa principal foi a insatisfação com as autoridades impostas pelos regentes na província. Os revoltosos proclamaram um República, a República Bahiense e declararam que só voltariam a fazer parte do Brasil quando D. Pedro II fosse coroado. A Sabinada (Bahia, 1837 a 1838)
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O governo regencial reagiu nomeando um novo governador e organizou um destacamento de forças militares destinadas a dar fim à revolta. Após bloquear as saídas marítimas de Salvador, as tropas do governo iniciaram o ataque terrestre. Os revoltosos se renderam e, logo após a batalha, os líderes da revolta foram julgados, sendo que três foram condenados à morte e os demais à prisão perpétua. No entanto, as penas foram posteriormente modificadas para o degredo em território nacional.
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A Balaiada( Maranhão, 1838 a 1841) O nome da revolta tem sua origem no fato de que uma parcela dos participantes eram fabricantes de balaios. Representantes de outros grupos sociais também tiveram participação. A revolta iniciou a partir de um simples fabricante de balaios Manuel Francisco dos Anjos - o "Balaio", que teve uma das suas filhas estuprada por um policial sem que houvesse nenhuma punição. As causas principais foram a insatisfação com o presidente nomeado pelos regentes e as precárias condições de vida dos vaqueiros, fazedores de balaios e escravos. A revolta resultou na conquista da vila de Caxias e na anistia dos revoltosos.
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Em 1839, após a morte de Balaio, Cosme Bento (ex-escravo) assumiu a liderança dos balaios. Em 1840 ele partiu, com centenas de revoltosos para o interior. Em 1841, já com o movimento enfraquecido, muitos balaios resolverem se render, aproveitando a anistia concedida pelo governo. Em 1841, o líder Cosme Bento foi capturado e enforcado. Era o fim da revolta. Tropas imperiais rumo ao Maranhão para reprimir a revolta. (foto: Rugendas )
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A Guerra dos Farrapos (Rio Grande do Sul, 1835 a 1845): Seu nome se originou dos precários trajes dos revoltosos. Seus principais líderes foram Bento Gonçalves e Giuseppe Garibaldi. As causas principais foram os altos impostos sobre produtos gaúchos e exigência por mudanças políticas. A revolta resultou na criação da República Rio-Grandense, no Rio Grande do Sul e na República Juliana, em Santa Catarina. Os revoltosos foram anistiados.
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Destacaram-se no movimento Anita e Giuseppe Garibaldi, tanto pelo atos de bravura quando pela liderança. Os dois ainda participariam de episódios importantes no Uruguai e na Itália, onde são lembrados e homenageados até hoje. A morte de Anita Garibaldi, na Itália
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A revoltados Malês A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos (malês) que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros). Os revoltosos estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a preconceito contra os negros.
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Tinham como objetivo principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o catolicismo, o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica. Após violentos combate a revolta foi sufocada. Os prisioneiros foram julgados e os líderes foram condenados a pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados para a África).
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RESUMO DAS REVOLTAS DO PERÍODO REGENCIAL
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