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PublicouYan Jorge Campos Esteves Alterado mais de 7 anos atrás
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A União Ibérica crise ou solução para Portugal.
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Indicadores de aprendizagem Indica as razões e manifestações de crise no Império Português a partir de meados do séc. XVI (ligação com a formação dos impérios holandês e inglês) Explica a União Ibérica como resultado da confluência de interesses dos grupos dominantes dos dois Estados
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Competências Compreensão histórica: -Temporalidade -Espacialidade -Contextualização Tratamento da Informação/utilização de fontes
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Que factores conduziram à crise do Império Português do Oriente?
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Desastres e cobiças É cousa que muito magoa a perda de tantas naus nesta carreira da Índia (…) umas que os corsários tomaram (…) outras, não por desastre mas por cobiça se perderam. A terceira causa que bota a perder as naus, e o reino e a Índia e tudo é a dos navegantes nesta carreira sobrecarregarem as naus e as arrumarem mal, todas levando-as ao fundo devido à sobrecarga com mercadorias da Índia. (…) Em vinte anos, de 1582 até 1602, perdeu este reino trinta e oito naus da índia. História Trágico-Marítima, compilada por Bernardo Gomes de Brito (adaptado).
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Ataque a uma nau portuguesa. Piratas e corsários holandeses, ingleses e franceses atacavam frequentemente os navios portugueses.
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Saídas de embarcações da “Carreira da Índia” de Lisboa para o Oriente (1500-1697).
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Tratado de Alcáçovas - 1479
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“Mare Clausum”
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1609 – Hugo Grotius escreveu “Mare Liberum” sobre a ideia da liberdade dos mares.
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Crise do Império Português do Oriente A população do reino era escassa para povoar as vastas regiões do Império Português. Administração do Império deficiente e dispendiosa Gastos excessivos. Naufrágios (excesso carga, tempestades, ataques inimigos). Maior organização da pirataria e corso (Inglaterra, Holanda, França). Reorganização das rotas do Levante (Turcas e Árabes A politica do Mare Liberum substitui a so Mare Clausum. Abandono das praças no Norte de África.
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Quais as razões de prosperidade da Espanha em meados do século XVI?
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Metais preciosos chegados a Espanha (1556-1620).
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O APOGEU DO IMPÉRIO ESPANHOL Na 2ª metade do século XVI, o Império Espanhol atingiu o seu apogeu. A Espanha tornou-se a maior potência COLONIAL e comercial da Europa.
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Em que consistiu a União Ibérica?
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Antecedentes da União Ibérica Tratado de Alcáçovas - 1479 Tratado de Tordesilhas - 1494
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Tratado de Alcáçovas - 1479
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1492 – Cristóvão Colombo descobre a América Conflitos entre Portugal e Castela reacendem-se
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Estes tratados foram confirmados por casamentos entre a família real portuguesa e castelhana: D. Afonso, filho de D. João II; D. Manuel I; D. João III Casam-se com princesas espanholas - Imperador Carlos V casa-se com uma princesa portuguesa
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D. Sebastião, o Desejado (1557-1578).
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D. Sebastião morre em Alcácer-Quibir em 1578.
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Batalha de Alcácer Quibir - 1578
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Cardeal D. Henrique o Casto Regente (1562-1568) Rei (1578 – 1580)
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SÃO CONVOCADAS CORTES EM ALMEIRIM PARA RESOLVER O PROBLEMA DA SUCESSÃO
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1- O cardeal D. Henrique convocou Cortes em Almeirim para resolver o problema da sucessão. 2- E quem são os candidatos?
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3- É o rei Filipe II de Espanha, D. Catarina duquesa de Bragança e D. António Prior do Crato. 4 -Filipe II de Espanha, vamos ter um rei espanhol? Nem pensar.
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5- Viva D. António prior do Crato! 6- Viva o nosso rei.
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7- O nosso rei será D. António. Não queremos um espanhol cá, nem D. Catarina.
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8- O nosso rei será Filipe II de Espanha. Quem melhor que o rei espanhol para podermos aceder a novos cargos, tanto aqui em Portugal como, e sobretudo em Espanha. E agora que a Espanha conquistou novas colónias, nada melhor que expandir os negócios.
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10- Nem pensar! O nosso rei não será espanhol. A nossa candidata é D. Catarina. 9- Viva Filipe II de Espanha, será o nosso Rei, Filipe I de Portugal.
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11- Nós apoiamos D. Catarina. Será ela a nossa rainha, não podemos cair nas mãos dos espanhóis. 12- Não D. Catarina não. Quem melhor para defender os nossos interesses do que Filipe II de Espanha. Será ele o nosso rei.
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CANDIDATOS Filipe II de Espanha D. Catarina, duquesa de Bragança D. António Prior do Crato
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Genealogia de D. Manuel e a crise de sucessão dinástica em 1580.
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D. António Prior do Crato (1531-1595) D. António foi aclamado Rei pelo povo em algumas cidades. Entre Junho-Agosto de 1580 reinou no Continente. entre 1580-1583 em algumas ilhas dos Açores (Terceira).
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Filipe II invadiu Portugal com um poderoso exército. Filipe II conquista Portugal ao vencer D. António, na Batalha de Alcântara, a 25 de Agosto de 1580. Em 1581(Abril), nas Cortes de Tomar, fez- se aclamar rei de Portugal, com o título de Filipe I de Portugal.
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Filipe II de Espanha Filipe I de Portugal
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CORTES DE TOMAR Prometeu a autonomia de Portugal, reconhecendo o país como Estado soberano, com direitos próprios: Manter a língua portuguesa como língua oficial Continuar a poder cunhar e usar moeda própria Manter nos altos cargos da justiça, da Igreja, da administração pública e do Império funcionários portugueses Governar o reino de forma autónoma – Monarquia Dualista Respeitar as leis e os costumes do país
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O Império de Filipe II de Espanha, I de Portugal
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Filipe III de Espanha, II de Portugal O Pio (1598-1621). Filipe IV de Espanha, III de Portugal O Grande (1621-1665). 3ª DINASTIA - FILIPINA Filipe II de Espanha, Filipe I de Portugal O Prudente (1581-1598).
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No final do século XVI a Espanha iniciou um período de crise. Guerras internas (revoltas em Portugal e na Catalunha) Desenvolvimento de novas potências na Europa do Norte Derrota contra os Ingleses na Armada Invencível (1588) Redução da chegada da prata
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Derrota da Armada Invencível, 1588 (Philippe-Jacques de Loutherbourg, 1796)
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DE que forma ascendem as potências da Europa do Norte, Holanda, Inglaterra e França?
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Os holandeses a partir de meados dos séc. XVI começam a impor o seu domínio nos mares. Para isso contribuíram vários factores:
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Crise do Império espanhol a partir de 1630 (redução da chegada da prata); Tolerância política, religiosa e liberdade económica permitindo a entrada de capitais estrangeiros (cristãos novos); Existência de uma burguesia forte e empreendedora que investia em novos negócios; Os holandeses desenvolveram uma intensa actividade agro-pecuária (legumes, flores, criação de gado) e industrial (tecidos, faianças, construção naval, refinação de açúcar); A sua principal riqueza estava no mar, isto é, na atividade comercial marítima.
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A Importância do comércio para a economia holandesa Cremos que eles (os holandeses) têm mais barcos do que todo o resto da Europa. E, no entanto, não têm no seu próprio território qualquer matéria-prima para construir ou equipar o mais pequeno dos seus barcos. Vão buscar aos países estrangeiros o linho, o cânhamo, a madeira e o ferro, assim como o trigo e a lã, de que precisam. Não vejo que haja a mínima coisa no seu país que lhes possa servir para aumentar o tráfico que fazem com os seus vizinhos, a não ser um pouco de manteiga, de quijo ou alguns potes de barro. William Temple, Notas sobre o Estado das Províncias Unidas (1672).
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Nos inícios do século XVII, os holandeses dominavam o comércio Europeu entre o Mediterrâneo e o Báltico. Amesterdão tornou-se a principal cidade comercial da Europa. Era um autêntico Entreposto Comercial Centro comercial muito activo, Local de redistribuição de mercadorias.
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“Mare Liberum” O debate entre nós e os Espanhóis incide sobre os seguintes pontos: o mar imenso e sem limites poderá ser pertença de um só reino? Uma só nação terá o direito de proibir às outras vender, trocar ou entrarem relação com outros Povos? Uma nação poderá dar o que nunca lhe pertenceu ou descobrir o que pertencia já a outrem? Uma injustiça flagrante poderá tornar-se, com o tempo, um direito? Hugo Grócio, Mare liberum, 1609.
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Os Holandeses conquistaram algumas colónias portuguesas: na Indonésia, no Brasil e em Angola. Iniciaram o seu Império Comercial Fundaram COMPANHIAS COMERCIAIS.
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COMPANHIA HOLANDESA DAS ÍNDIAS ORIENTAIS (1602) COMPANHIA HOLANDESA DAS ÍNDIAS OCIDENTAIS (1621)
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A Holanda no século XVII era o grande centro do CAPITALISMO COMERCIAL E FINANCEIRO. Interior da Bolsa de Amesterdão BOLSA GERAL DE AMESTERDÃO (1609) BANCO DE TRANSFERÊNCIAS DE AMESTERDÃO (1605)
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No século XVII, as autoridades inglesas tomaram medidas, com vista a aumentar a participação da Inglaterra no comércio Internacional:
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Oliver crowell Em 1651, publicou-se na Inglaterra um ACTO DE NAVEGAÇÃO Na 2ª metade do século XVII, a Inglaterra tornou-se a “rainha dos mares” e a potência colonial preponderante a nível mundial. Londres substituiu Amesterdão como novo centro da economia mundial.
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Império colonial francês e as companhias de comércio em finais do século XVII.
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Na 2ª metade do século XVII, o rei Luís XIV e o seu ministro Jean-Baptiste Colbert reforçaram a economia francesa através da adopção de medidas mercantilistas. Jean-Baptiste Colbert Luís XIV
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Em meados do século XVIII, Inglaterra e França concorriam na América do Norte e na Índia pela posse de cidades e territórios estratégicos. GUERRA DOS SETE ANOS ((1756-1763)
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Tratado de Paris 1763 A Inglaterra derrotou a França, apropriando-se de alguns territórios coloniais franceses (Canadá, Senegal e Índia). e reafirmou a sua posição como primeira potência mundial.
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Impérios coloniais Europeus no século XVII
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O desenvolvimento dos Impérios coloniais deu origem à revolução comercial. Forte acumulação de capitais, que passaram a ser geridos pelas companhias de comércio, pelos bancos e pela bolsa. CAPITALISMO COMERCIAL Sistema económico através do qual os lucros obtidos por meio da actividade mercantil eram reinvestidos, proporcionando novos lucros.
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SÍNTESE Crise do Império Português e o apogeu do Império Espanhol UNIÃO IBÉRICA A ascensão económica e colonial da Europa do Norte Império Holandês Império Inglês Império Francês CAPITALISMO COMERCIAL
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SUMÁRIO A crise do Império Português e o apogeu do Império Espanhol. A União Ibérica. A ascensão económica e colonial da Europa do Norte: o Império Holandês, Inglês e Francês.
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BIBLIOGRAFIA BARREIA, Aníbal e MOREIRA, MENDES, Sinais da História 8º ano, Porto, ASA Editores, 2007, pgs. 80 à 87. Vários, Descobrir a História 8º ano, Porto, Porto Editora, 2007, pgs. 78 à 87. Vários, Viver a História 8º ano, Porto, Porto Editora, 2007, pgs. 58 à 61. BARREIA, Aníbal e MOREIRA, MENDES, Rumos da História 8º ano, Porto, ASA Editores, 2005, pgs. 56 à 61.
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