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S ENHORA J OSÉ DE A LENCAR Publicado em 1875, Senhora é uma das ultimas obras do escritor José e Alencar. Ele explora a temática do casamento como forma.

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1 S ENHORA J OSÉ DE A LENCAR Publicado em 1875, Senhora é uma das ultimas obras do escritor José e Alencar. Ele explora a temática do casamento como forma de ascensão social, dando inicio a uma discussão sobre certos valores e comportamentos da sociedade carioca da segunda metade do século XIX. A obra é dividida em quatro capítulos, “ O preço”, “A quitação”, “A posse” e “O resgate”.

2 P ERSONAGENS Aurélia Camargo: A personagem principal, uma moça bela, pobre, ressentida, após herdeira se transforma na estrela dos salões fluminenses, apaixonada por Fernando Seixas, que tem sua atmosfera amorosa desiludida, tornando ela uma mulher fria e vingativa, porém não consegue esconder seu verdadeiro sentimento por Fernando Seixas. Fernando Rodrigues Seixas: Um jovem que apreciava a sociedade, estudante de Direito e bem vestido. Acredita que a única maneira de lhe livrar da ruína é se casar por um bom dote, já que lhe falta dinheiro. Entrelaçado pelo amor de Aurélia chega a pensar em abandonar seus hábitos caros, mas percebe que não consegue viver longe da sociedade. D. Emilia: Viúva, mãe de Aurélia, órfã e pobre. Mulher honesta e séria, que amargou imenso sofrimento por causa de seu amor por Pedro Camargo. Lemos: Irmão mais velho de D. Emília que só aparece após saber que sua sobrinha herdou uma valiosa herança. A pedido de Aurélia, arruma seu casamento com Fernando.

3 Pedro Camargo: Filho de Lourenço Camargo, de quem mantinha grande medo, casa-se escondido de seu pai com D. Emília e morre, deixando Aurélia órfã. Lourenço de Sousa Camargo: : Avô de Aurélia e pai de Pedro. Fazendeiro prepotente, rígido e rústico. D. Firmina: Mora com Aurélia, torna-se mãe de encomenda e lhe serve de companhia quando fica rica. Adelaide: Ex-noiva de Fernando, é apaixonada por Torquato e por ele ser pobre, só consegue se casar com a ajuda de Aurélia. Torquarto Ribeiro: Moço pobre e apaixonado por Adelaide, foi muito amigo de Aurélia quando ela era pobre. Eduardo Abreu: : Apaixonado por Aurélia, paga as despesas do sepultamento de D. Emília, mesmo estando viajando. Lísia Soares: Intima de Aurélia.

4 O PREÇO Começo da trama, Aurélia é uma moça rica e jovem que costuma freqüentar os salões fluminenses de alta classe, sempre acompanhada de D.Firmina. Em um dos bailes que freqüentava, começou a pensar sobre seu destino e educação, motivo que levou a mesma a escrever uma carta para seu tio Lemos, pedindo para que arranjasse um casamento para ela com Fernando Seixas. Fernando era de uma família não tão favorável, desse modo ele sabia que precisava de um bom casamento que lhe pudesse oferecer melhor suporte financeiro. Lemos vai até Fernando para arranjar o casamento, da qual ele receberia um dote de cem mil contos de réis. Seixas recebe um adiantamento de vinte mil contos e só descobre quem é a noiva depois de assinar a provisória. Aurélia e Fernando se casam sem chamar muita atenção, só com algumas pessoas da alta sociedade e membros da família. Apesar da aparente alegria de Aurélia, na noite de núpcias a moça deixa escapar suas verdadeiras intenções, ela diz ao marido que ela é uma traída e ele não passe de um vendido, já que ela o comprou por cem mil contos de réis.

5 A QUITAÇÃO Nesse capítulo a vida de Aurélia é exposta. D.Emília é sua mãe e seu pai é Pedro Camargo, filho de um fazendeiro rico. Quando os pais de Aurélia se casam, o velho rico não fica sabendo do casamento e por isso morre sem conhecer Aurélia, sua neta. Ao mesmo tempo na historia, Fernando se declara apaixonado por Aurélia, propondo casamento. Porém, depois de conhecer sua historia, se arrepende por amar uma garota pobre e órfã, desse modo ele abandona Aurélia e decide se casar com Adelaide.

6 A POSSE Nesse capítulo é descrito a rotina de casamento de Fernando e Aurélia. O relacionamento é um verdadeiro disfarce, ou seja, um casamento de aparência,, nas ruas andavam de mãos dadas e trocavam carinhos, já em casa, são rudes e trocam acusações. Fernando vive praticamente como um escravo de Aurélia, afinal ela é a dona da fortuna e a única que pode financiar seus desejos.

7 O RESGATE Nesse ultima parte a trama de desenvolve por completo. O erotismo entra em jogo, quando Alencar mostra as vontades não realizadas entre o casamento de Fernando e Aurélia, que são orgulhosos e não se envolvem. Fernando trabalha de forma esforçada e abre mão de todo o luxo proporcionado pela esposa, chegando ao ponto de devolver os cem mil contos de réis do dote e pedindo divorcio. Nessa altura da historia, Aurélia mostra a Fernando o testamento que a mesma escreveu no dia do casamento, nele ela deixava todo o seu dinheiro e amor. O casamento é consumado e os dois passam a viver como um casal de amantes.

8 C ONTEXTO HISTÓRICO O romance “Senhora” foi uma criação já da segunda metade do século XIX, quando o Brasil ainda era colônia de Portugal, uma época em que a sociedade vivia cheia de crenças vazias, era alimentada por contradições, estereótipos e aparências. Alencar critica a sociedade, não de uma perspectiva esperançosa de mudanças, mas de perspectivas atuais e sem soluções. Senhora é um romance urbano que retrata o casamento por interesse numa sociedade de aparências, mesma época em que o autor vivia. A obra pertence à época literária do romantismo, mas já é possível ver características do Realismo e Naturalismo.

9 J OSÉ DE A LENCAR José de Alencar nasceu no Ceará em 1829 e em 1830 muda-se para o Rio de Janeiro, junto com sua família. Aos 14 anos, mudou-se para São Paulo, onde inicia sua faculdade de Direito. Destacou-se como um grande romancista de nossa literatura, além do romance urbano Senhora, publicou outras tendências de romance, como o romance indianista Iracema e o romance regionalista O gaúcho. Além de escritor, foi também crítico teatral e político. Morreu aos 48 anos em 1877, na cidade do Rio de Janeiro.


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