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DORNELLES, João Ricardo
DORNELLES, João Ricardo. Globalização neoliberal, direitos humanos e a violência na realidade contemporânea. Advogado; professor do Programa de Pós Graduação em Direito (PUC-Rio); Doutor em Serviço social (UFRJ); Mestre em Ciências jurídicas (PUC-Rio); Coordenador Geral do Núcleo de DH do Departamento de Direito (PUC-Rio); Membro da direçnao da Associação Nacional de Direitos Humanos – Pesquisa e Pós Graduação (ANDHEP)
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Sociedade Contemporânea
Flexibilização Precarização Modelo social utiliza novos mecanismos Novas tecnologias de controle social e manutenção da ordem Globalização neoliberal. Produção de insegurança e medo
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Neoliberalismo reengenharia social – Transformações.
Sociólogo Michel Wieviorka VIOLÊNCIA NÃO É ESTÁTICA Meios de comunicação Espaço público e privado Espaço urbano e rural Diversas instituições sociais Processo de banalização da violência Cultura de Violência.
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Naturalizar # Banalizar Historicamente Violência = meio + ou -
Neoliberalismo banalização da violência Violência = fim “(…) Muitas vezes, deixando de ser um instrumento para alcançar determinado objetivo e se expressando apenas como uma prática de violência aparentemente sem motivação, até mesmo, muitas vezes, de forma lúdica.” Wieviorka violência cenário “pós moderno” Orientações privativas ou infrapolítica em casos extremos, a violência pode parecer autonoma tornando-se atividade lúdica destruidora dos laços de sociabilidade.
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Orientações que vão além da política violência metapolítica religião, cultura, etc.
SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA individualismo / presentificação. Violência – Linguagem / Incapacidade em ordenar e fazer funcionar Globalização correlato cultural Padrões uniformizados/ Econômica de difusão de homogeneizados. Hegemônica valores.
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Ruptura de modelos crise de paradigmas
Identidades são reconstruídas nos espaços privados Espaços micro existenciais / particulares busca de novas identidades Individualismo possessivo “São estabelecidas fraturas sociais e culturais que separam os países, regiões, nacionalidades, classes sociais, religiões, diferentes grupos humanos etc. e aqui aparece a diferenciação, o estranhamento, o ‘outro’, o diferente, o alienígena, aquele que passa a ser objeto da intolerância e do não reconhecimento da sua humanidade.” (p. 139).
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Neoliberalismo globalização conceitos que fundamentam a desigualdade com base na diferença entre os seres humanos não identificando o “outro” / o diferente como igual (como ser gumano) fragmentação cultural e social. Diferentes tipos de violência/ racismo/ xenofobia. “(…) o processo de globalizaçnao econômica e a sua relação com a fragmentaçnao cultural e social contribuem para a globalização da violência, com suas diversas formas fragmentárias.” (p. 139).
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Estado – Monopólio da violência Fragmentação cultural frágil concepção de Estado Sociedades complexas / plurais e diversificadas Violência se desenvolve e intensifica em meio as carências ou ausências do Estado. Práticas democráticas não significam necessariamente a regressão da violência (estrutural) Modelo de modernização capitalista violência estrutural concepção positivista de que a regressão da violência dar- se-ia na mesma proporção do aumento da modernização, portanto, da democratização política e do progresso econômico.
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Walter Benjamin Estado da exceção. Violência real e simbólica
Cenário contemporâneo aumento do mal estar, do medo, do sofrimento humano, da incerteza, da insegurança, falta de perspectiva. Pobreza / desemprego / etc não se transformam imediatamente em violência social contestada do modo de produção frustrações / passividade. Individualismo “Ethos” privatista Sociedade de consumidores Dimensão do indivíduo como sujeito Autodeterminação do seu destino
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Globalizada / Localizada
Diferentes faces do individualismo violência + Cultura do consumo Sentimento de injustiça Desejo frustrado Globalizada / Localizada
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Violência contemporânea Política / geopolítica
Redefine público/ privado Econômica Realidade é reconstruída Cultural Neoliberalismo Afasta o Estado do exercício econômico. Processo de Criminalização fortalecer processos de repressão.
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Privatização da violência Acumulação de capital
Mercado de consumo Violência Perde a dimensão ideológica, positiva e política. Individual, privatizada, acumulaçnao econômica. “Ethos” capitalista
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Violência infrapolítica racismo / xenofobia.
“(…) violência se expressa na incapacidade ou hesitação dos sujeitos em se fixarem no nível político ou público – ou em suas margens – permanecendo a sua atuação no campo privado.” (p. 146). Forma pré política que pode se politizar. Ex.: conflitos etnicos, religioso, racial pode trazer um potencial de se tornar conflito político.
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Violência metapolítica que não é a política.
Violência lúdico / gozo / “cultura da violência” Banalização da violência Violência metapolítica que não é a política. É uma manifestação em que os problemas políticos estão subordinados a outros problemas que se expressam no campo ideológico através de questões culturais, religiosas ou comportamentais.
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Em síntese… Concepções de violência Infrapolítico dimensão privada
que não se referem a perspectiva política Metapolítico se sobrepõe a política
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