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REPENTE
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REPENTE repente1 substantivo masculino
- ação repentina, dito repentino e impensado. - qualquer improviso ou verso improvisado – Poetas do repente – Documentário Tecendo o Repente.
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REPENTE O repente nordestino é uma das diversas formas que surgiu de interpretação de canto e poesia a partir da tradição medieval ibérica dos trovadores. Seus personagens, chamados de repentistas ou cantadores improvisam versos sobre os mais variados assuntos, e andando pelas feiras e espaços populares se apresentam sozinho ou trocam versos com outro cantador, o chamado desafio.
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REPENTE O estilo é característico da região nordeste do Brasil, e praticado em especial pelos habitantes da região do sertão paraibano e pernambucano. É tradição apontar Agostinho Nunes da Costa e seus filhos Antônio Ugolino Nunes da Costa e Ugolino do Sabugi como os primeiros a iniciarem a tradição do repente, sendo que na época, esta era muito mais simples, sendo executada em apenas um estilo, a quadra, com rimas A-B-A-B ou A-B-B-A. É com cantadores surgidos nas últimas décadas do século XIX, como Inácio da Catingueira que a cantoria irá se desenvolver em mais métricas, começando pela sextilha. A partir daí, o repente irá assimilar muitas outras formas do verso rimado e a forma original da quadra será abandonada. Atualmente, os cantadores acumulam vários estilos de verso rimado.
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https://www. youtube. com/watch
– cordel animado “O Cangaceiro Lampião” – cordel animado “O galo” – cordel animado “A árvores de dinheiro”
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XILOGRAVURA
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XILOGRAVURA É uma antiga técnica, de origem chinesa, em que o artesão utiliza um pedaço de madeira para entalhar um desenho, deixando em relevo a parte que pretende fazer a reprodução. Em seguida, utiliza tinta para pintar a parte em relevo do desenho.
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XILOGRAVURA Na fase final, é utilizado um tipo de prensa para exercer pressão e revelar a imagem no papel ou outro suporte. Um detalhe importante é que o desenho sai ao contrário do que foi talhado, o que exige um maior trabalho ao artesão.
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XILOGRAVURA A xilogravura é muito popular na região Nordeste do Brasil, onde estão os mais populares xilogravadores (ou xilógrafos) brasileiros. A xilogravura era frequentemente utilizada para ilustração de textos de literatura de cordel.
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Porém, professor, cuidado!
Escute o que eu vou dizer: Nem todo folheto serve, Tem que saber escolher. Observe com atenção: MÉTRICA, RIMA e ORAÇÃO, Todo cordel deve ter. Zé Maria de Fortaleza, explica: Métrica: é a medida das sílabas de cada verso, em determinado gênero. Rima: é a correspondência entre sons, com palavras diferentes. Oração: é a coerência, encadeamento, coordenação, precisão, objetividade e fidelidade ao tema.
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Obra de seis pés: Agora vem-me à lembrança Os passos do meu sertão Pomba de bando, asa branca Marreca, socó, carão, Também pássaro pombinha Arara e currupião.
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Obra de sete pés: Uma Carta de ABC E uma velha Tabuada, Um punhado de cordéis Numa maleta encantada, Me deram luz do saber. Ali eu pude aprender Até a História Sagrada.
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Obra de oito pés Gancho de pau é forquilha, Catombo de pau é nó, A franga pôs – é galinha, O fumo ralado é pó, Peitica cantou é chuva! Pé de boi é mocotó, Sumo de cana é cachaça, Pé de goela é gogó.
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Moirão de cinco pés: Vamos cantar o moirão Prestando toda atenção Que o moirão bem estudado É obra que faz agrado E causa satisfação.
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Moirão de sete (que é uma obra de sete pés):
Vamos cantar o moirão Para o povo apreciar Me diga logo o assunto Em que nós vamos cantar Meu colega, dê começo, Que eu apenas me ofereço Só mesmo pra acompanhar.
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http://mundocordel. blogspot. com. br/2007/10/tcnica-de-fazer-cordel
(explica o que é literatura de cordel em ritmo – música – de cordel)
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Tipos de cordel: a) Cordéis Narrativos, que contam uma história, um caso, um fato pitoresco. Podem ser subdivididos em: 1) Ficção, quando narra um fato criado pela imaginação humana, ainda que baseado em fatos reais (p.ex. “A chegada de Lampião no Inferno”), podendo ser: i) Original, quando o próprio autor dos versos é também autor do enredo; e ii) Adaptação, quando o autor dos versos aproveita um enredo já existente. Muito usada em relação aos clássicos da literatura.
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2) Não ficção, quando o autor se propõe a narrar fatos efetivamente ocorridos (p.ex: “O ataque de Lampião a Mossoró”); b) Cordéis dissertativos, quando o autor comenta, analisa, opina sobre determinados fatos. Muito usado para tratar de temas políticos e econômicos de interesse da população (p.ex: Cordel sobre as prisões brasileiras); c) Cordéis descritivos, quando o autor “desenha” um cenário com seus versos. Jessier Quirino faz isso com maestria em “Paisagens do Interior” e “Parafuso de Cabo de Serrote”;
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d) Cordéis em homenagem a algo ou alguém
d) Cordéis em homenagem a algo ou alguém. Uma cidade, um herói, um mito, conforme se vê em “O Vôo da Patativa”, de Dideus Sales, homenageando Patativa do Assaré.
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Cesuras Não esqueça que o que dá ritmo à poesia são as cesuras. Cesuras são as sílabas tônicas que devem existir obrigatoriamente no interior dos versos. Fazer com que as sílabas tônicas das palavras escolhidas para compor os versos coincidam com as tônicas originais do estilo em que se está versando ( cesuras), é a tarefa mais difícil para o poeta.
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Exemplos: Heptassílabos: ( versos de sete sílabas, usados nas trovas, quadras, sextilhas, septilhas e décimas de sete pés) com PA dre va mos can TAR um VER so bem ri ti MA ( do )
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Decassílabos = ( Versos de dez sílabas, usados no Martelo Agalopado)
Devem sempre ser tônicas: a 3ª, a 6ª e a 10ª sílabas. ( 3, 6 e 10 ). eu não VOU es cre VER sem con fe RIR o que DE ve ser BEM me tri fi CA (do)
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Endecassílabos ( Versos de onze sílabas poéticas, usados no Galope à Beira Mar). Devem ser tônicas: a 2ª, a 5ª, a 8ª e a 11ª sílabas. ( 2, 5, 8 e 11 ). fa ZEN do bo NI to meu PO vo gos TAN (do) can TAN do ga LO pe na BEI ra do MAR
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Esse é um método simples de se aprender, pelo ritmo da declamação, onde se localizam as tônicas dos estilos de Cordel Basta numerar as sílabas do Estilo e declamar a sequência numérica, dando ênfase nas tônicas.
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Orientações para o trabalho: “Vidas Secas”
em repente e cordel 1º : Ler o livro por completo a fim de conhecer a obra e contextualizá-la; 2º : Reler atenciosamente o capítulo designado ao trabalho; 3º : A partir da leitura atenta e minuciosa, recontar o capítulo através de verso (poema) rimado [preferencialmente rimas ABAB ou ABBA; versos metrificados em 7 sílabas poéticas (heptassílabo) ou 10 sílabas poéticas (decassílabo); estrofes de 4 ou 6 ou 7 ou 10 versos].
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Orientações para o trabalho: “Vidas Secas”
em repente e cordel 4º : Elaborar o folheto de cordel da seguinte forma: Folha de sulfite dobrada em quatro; Capa: ilustração em xilogravura, desenho ou pintura preto e branco simples; título do cordel na posição superior da página e nome do autor na posição inferior da página. Número de páginas: múltiplo de quatro – 8, 12 ou 16. Será avaliado o capricho e a qualidade do texto. 5º: Ensaiar para apresentar oralmente de forma cantada e, preferencialmente acompanhada a um instrumento musical. (use a sua criatividade, mas de alguma forma, todos os participantes do grupo deverão cantar.).
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TRAJES
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