Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouAna Carolina Prada Schmidt Alterado mais de 7 anos atrás
1
Sociedade de Controle Gilles Deleuze
2
René Magritte. 1926
3
Sociedade Disciplinar
Elemento central de controle é a fábrica. Forma de disciplina é o sistema de prêmios: (funcionário do mês) Um indivíduo vigiando os outros em sistema de confinamento. A arquitetura predomina: a casa da família o prédio da escola o edifício do quartel o edifício da fábrica.
4
Sociedade de controle Deleuze utiliza a noção de "controle" (Foucault, 1996: 147), para designar o diagrama de poder emergente. As sociedades de controle se tornam objeto de analise do autor. A mudança de uma sociedade à outra se caracteriza pelo colapso das paredes que definem as instituições. Há cada vez menos distinção entre o dentro e o fora.
5
Teorias como estruturas: Os Paradigmas de Thomas Kuhn
6
No artigo A estrutura das revoluções científicas
Os paradigmas de Khun: a partir de uma epistemologia das ciências naturais, especialmente da física, discute como as ciências atingem o progresso científico. No artigo A estrutura das revoluções científicas distingue mostra Dois tipos de ciência A ciência se caracteriza mais pela observância aos paradigmas que pelos métodos de investigação empregam os cientistas. Normal Extraordinária atividade reservada A uma minoria de cientistas Resolver problemas Com capacidade realizada De criar novo paradigma com maior poder explicativo. Pela maioria dos cientistas.
7
.Atividade de resolver problemas amparado por um paradigma.
Ciência Normal: .Atividade de resolver problemas amparado por um paradigma. Serve para ajudar a fundamentar um paradigma. Aprofunda o alcance do paradigma Evita fenômenos que o paradigma não consegue resolver. A “ciência normal” em Kuhn é o que Weber chama de “rotinização”. O Paradigma, configura para KHUN a ciência normal, no sentido de norma, de convenção, de acordo sobre o qual se formam os novos cientistas. O paradigma cria homogeneidade.
8
PARADIGMAS . A revolução copernicana que substitui a explicação ptolomaica geocêntrica pela explicação heliocêntrica caracteriza uma mudança de paradigma e uma revolução na ciência astronômica. As revoluções científicas são os complementos desintegradores da tradição à qual a atividade da ciência normal está ligada”, forçando, [...] a comunidade a rejeitar teoria científica aceita em favor de uma outra incompatível com aquela [...] Tais mudanças, juntamente com as controvérsias que quase sempre as acompanham, são características definidoras das revoluções científicas.
9
Paradigma Modelo a seguir por uma comunidade científica
É uma crença que une a comunidade científica. Modelo a seguir por uma comunidade científica É uma forma de entender e explicar o mundo PARADIGMA É uma forma de resolver problemas e um modo de apresentar novas soluções Realizações científicas universais reconhecidas por certo tempo.
10
“Componente Sociológico”
Elementos essenciais do paradigma “Matriz disciplinar” Generalizações simbólicas de teorias, leis, caracteriza a existência de modelos particulares, valores compartilhados como corretos e modelos de resolução de problemas Outros elementos: Linguagem própria Livros texto e as comunicações “Componente Sociológico” Relações entre os membros da comunidade que compartilham o paradigma.
11
As revoluções científicas são recorrentes, tem uma “estrutura’ ou ciclo de desenvolvimento semelhante, se originam da insatisfação com uma teoria ou paradigma e permite a invenção de um novo paradigma que passa a ser visto como “ciência normal” até que outra geração de pesquisadores mude o modelo . Do ponto de vista institucional os poderes cristalizados colocam obstáculos para as inovações. Tornam-se lugares próprios, povoados por grupos que investiram no sistema e temem perder seu capital intelectual.
12
Sociedade de Controle
13
Deleuze – Nova ordem – controle
Deleuze: formula a teoria de uma nova ordem social que denomina de sociedade de controle. Surge das inovações tecnológicas na segunda metade do século XX As Novas tecnologias de controle social mudam o exercício do poder na contemporaneidade (celulares, câmeras, cartões de crédito, novas ferramentas WEB) O controle passa do âmbito local – restrito ao que os olhos e ouvidos podem alcançar – para um âmbito supra-local que ocupa a totalidade da vida pública. trata-se de um poder ubíquo que mantém a docilidade : entregamos voluntariamente nossos dados à vigilância.
14
Sociedade de controle Elemento central de produção é a empresa.
Modulação salarial cria um estado de permanente instabilidade e desafios: metas. Todos olham na direção do consumo. A ausência de uma arquitetura que contenha (casa, prédio) É de um processo em que se caminha para um mundo virtual.
15
Redes sociais O Google anunciou o lançamento de um novo serviço chamado Google Latitude que permite encontrar amigos e visualizar suas localizações através dos mapas do Google Maps. O Google Latitude rede social que combina formas de sociabilidade com um sistema de localização e controle. Na sociedade do controle todos são potenciais agentes do poder cada indivíduo é um panóptico em potencial. Facebook, controla os dados do usuário. O usuário mantem o controle dos “amigos” na sua timeline.
16
Contexto atual: flexibilidade
Caracterizado pela falta de garantias, incertezas e insegurança que produzem a erosão da lealdade, da confiança e do compromisso mutuo. O “curto prazo” faz com que desapareçam as velhas identidades. A nova configuração do mundo do trabalho produz uma “corrosão do caráter”. Entendido este como o valor ético que atribuímos aos nossos próprios desejos e as nossas relações com os outros.
17
Lealdade. La Boétie “Não pode haver amizade onde há deslealdade, desconfiança, injustiça. Entre os maus, quando se reúnem, é um complô, não é companhia; eles não se entretêm, se entretemem: não são amigos, mas cúmplices”. Na economia política emergente, envolvida em trabalhos cada vez mais mutantes e centrados em tarefas, as pessoas sentem-se cada vez menos leais às instituições. Ênfase na substituição dos trabalhadores permanentes por outros, temporários ou “além mar”.
18
Ansiedade e mundo Flexível
Existência de nível muito alto de ansiedade. O antigo sistema prometia premiar o trabalho daqueles que trabalhassem bem seguindo as normas institucionais, elas seriam premiadas com a permanência no trabalho, aumentos de salário e afins. Era uma regra clara. Flexível No novo sistema empresarial, flexibilidade e instabilidade, as estruturas de recompensa são diferentes e variáveis. O trabalho ficou mais informal - e mais volumoso, a ponto de as pessoas levarem trabalho a domicílio, mostrando que são competentes o bastante para se manterem em seus empregos.
19
Mal estar Essa mudança radical é traumática para a maior parte dos empregados e aumenta consideravelmente o estresse. Cada vez mais pessoas vão experimentar essa transição, porque esse modelo será dominante no futuro. Empregos flexíveis e mudanças constantes, impedem uma identificação com o trabalho, não haveria mais carreiras no sentido pleno da palavra.
20
Presentismo Se valoriza o potencial, o momento, não a história pessoal. Essa lógica recusa a temporalidade da experiência “resulta no encolhimento do espaço do conhecimento da liberdade, da felicidade legando ao homem a perda do sentido e do mestrado do tempo e de sua vida” A atitude positiva, o responder “sim” a tudo. Há uma dimensão filosófica. Se procura o aqui e o agora em detrimento do aqui e o depois. O futuro desaparece enquanto possibilidade
21
Produção de bens intangíveis.
Sociedade da informação e do conhecimento, sociedade em rede, sociedade pós moderna. Mundo que produz, particularmente, bens intangíveis. Produtos Indústria Cultural: Músicas, filmes, softwears, consultorias revelam um mundo no qual o conhecimento se torna um fator de produção mais importante que a terra, o capital, a energia e a matéria prima.
22
A sociedade do espetáculo. Guy Debord
“O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediatizada por imagens”. Vivemos hoje num mundo em que somos todos espectadores e produtores de imagens.
23
Espetáculo, especulação e Tirania da visibilidade
Possuem uma raiz comum. Para Olgária Matos “O espetáculo é uma operação do olhar e do pensamento”. A proliferação ilimitada de imagens produz uma saturação. Se perde o sentido das imagens e a hierarquia que existem entre elas impedindo o pensamento. O excesso da atividade orientada para o consumo ou para o nada gera passividade. A ideia de que cada um é capaz de produzir imagens e transmiti-las implica apenas de que todos estão no registro na tirania da visibilidade. A obrigatoriedade de tudo mostrar e tudo expor acaba com a ideia do segredo e da intimidade.
24
Intimidade e esfera pública
A invasão da esfera publica pela intimidade é uma característica da Sociedade do Espetáculo. No excesso de exposição o segredo desaparece. Quanto mais a corrupção é exposta menos se entende o mecanismo que a perpetua. Desaparece a ideia do pudor , de decoro, pois tudo pode ser mostrado a qualquer momento. A intensidade de imagens produz vazio e tedio, portanto vontade de dormir.
25
Mal estar E isso, óbvio, aumenta consideravelmente o estresse.
Essa mudança radical é traumática para a maior parte dos empregados. E cada vez mais pessoas vão experimentar essa transição, porque esse modelo será dominante no futuro. Empregos flexíveis e mudanças constantes, impedem uma identificação com o trabalho, não haveria mais carreiras no sentido pleno da palavra.
26
O Corpo e a cultura do espetáculo
O superinvestimento do corpo que caracteriza nossa atualidade. Desde algumas décadas, o foco do sujeito deslocou-se da intimidade psíquica para o próprio corpo. Hoje, o eu é o corpo. A subjetividade foi reduzida ao corpo, a sua aparência, a sua imagem, a sua performance, a sua saúde, a sua longevidade. Trata-se de adequar o corpo às normas científicas da saúde, longevidade, equilíbrio, e também às normas da cultura do espetáculo, conforme o modelo das celebridades.
27
Como o diz Jurandir Freire Costa, a obsessão pela perfectibilidade física, com as infinitas possibilidades de transformação anunciadas pelas próteses genéticas, químicas, eletrônicas ou mecânicas, essa compulsão do eu para causar o desejo do outro por si, mediante a idealização da imagem corporal, mesmo às custas do bem-estar, com as mutilações que o comprometem, substituem finalmente a satisfação erótica que prometem pela mortificação auto-imposta
28
Bibliografia CARONE, I. A Psicologia tem paradigma? São Paulo: Casa do Psicólogo; FAPESP, 2003. KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. 3ª. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992. SCHLICK, Moritz. O fundamento do conhecimento. São Paulo: Abril Cultural, 1975. PELAEZ J., Gloria Patricia. ¿Paradigmas en psicología? ¿Nuevos paradigmas?. rev. psicol. univ. antioquia, Medelin , v. 4, n. 1, p , jun. Disponível em < acessos em 14 jun. 2016.
Apresentações semelhantes
© 2025 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.