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O Anticristo é alguém ou um poder que combate a pessoa de Cristo – seja atacando sua Divindade, seja a sua Humanidade. Atribuir tendências pecaminosas.

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2 O Anticristo é alguém ou um poder que combate a pessoa de Cristo – seja atacando sua Divindade, seja a sua Humanidade. Atribuir tendências pecaminosas a Cristo é mais uma forma de atacar a sua pessoa, colocando-o no mesmo nível dos pecadores. Assim, ele não pode ser nosso salvador, mas ele mesmo precisaria de um salvador. O ensinamento bíblico é que a natureza humana de Cristo era em tudo igual à de um descendente de Adão (Ele se cansava, sentia fome, sede, dor, sentia-se angustiado, abandonado, triste), mas não igual no que diz respeito ao pecado, seja em atos, seja na inclinação ou propensão para o mal.

3 A seguir, analisemos as principais afirmações bíblicas quanto a pessoa e natureza humana de Cristo (muitas delas mal interpretadas): 1. Jo 8:46: “Quem dentre vós me convence de pecado?” A palavra “pecado”, aqui, é, no grego, hamartía, que significa: “erro, ofensa, pecado, princípio ou causa do pecado, propensão ou inclinação pecaminosa”. Perceba que a palavra “pecado” designa não só o ato pecaminoso, mas também a tendência ou inclinação para o pecado (cf. Rm 7: 17, 20 e 23). Só alguém que não tenha cometido nenhum ato pecaminoso e sem nenhuma tendência pecaminosa poderia dizer o que Jesus disse, quando afirmou: “Quem dentre vós me convence de pecado?”, Ele estava desafiando seus ouvintes a apontar algum ato pecaminoso que tivesse praticado, ou mesmo uma tendência pecaminosa nele.

4 2. Jo 14:30: “Aí vem o príncipe deste mundo; e ele nada tem em mim”
2. Jo 14:30: “Aí vem o príncipe deste mundo; e ele nada tem em mim”. Se Jesus tivesse natureza pecaminosa ou mesmo propensão para o pecado, então Satanás teria algo dele em Jesus. Ao Jesus afirmar que Satanás nada (oudén) tinha nele, é porque ele não tinha nem mesmo a inclinação para pecar. Do contrário, Jesus estaria afirmando algo incorreto ou estaria mentindo – o que é totalmente inadmissível.

5 3. Rm 8:3: “... isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado...” A expressão: “Em semelhança de carne pecaminosa”, é, no grego: en homoiômati sarkós hamartías. A palavra-chave da expressão é homoiômati (de homóiôma = “similar”) que indica “semelhança”, “similaridade”, mas não igualdade absoluta - que seria isótêti (de ísos = “igual”, “correspondente”). A “semelhança” ou “similaridade” de Jesus conosco era no âmbito físico (sentia dor, fome, cansaço, sentia-se rejeitado, abandonado etc.), mas não no âmbito espiritual. A diferença neste ponto é que Satanás “nada” tinha em Jesus (cf. Jo 14:30). O mesmo não pode ser dito de um ser humano que tem tendência pecaminosa já desde que é concebido (Ef 2:3).

6 4. 2 Co 5:21: “Ele [Deus] o fez [a Jesus] pecado por nós
4. 2 Co 5:21: “Ele [Deus] o fez [a Jesus] pecado por nós...” O contexto (cf. 5: e 6:1, 2) mostra que o texto não está tratando da natureza (humana ou divina) de Jesus, mas se refere a Jesus como o “Portador” de nossos pecados e do oferecimento da graça divina aos pecadores. Se alguém entende o texto no sentido de Deus ter permitido que Jesus nascesse com propensão para pecar, então Jesus não poderia falar o que está dito em João 8:46 (“Quem dentre vós me convence de pecado?” – pois a palavra “pecado” envolve também tendências pecaminosas), e em 14:30 (“Aí vem o príncipe deste mundo; e ele nada tem em mim”). Além disso, se Paulo quisesse dizer que Jesus foi feito pecado, no sentido de ter natureza pecaminosa, teria empregado o verbo guínomai (“ser criado”, “gerado”, “produzido”), e não poiéo (“fazer”), como está no texto. O verbo poiéo, aqui em 2 Coríntios 5:21, tem o significado de “ser apontado como”, “ser designado como”, “ser posto em lugar de”. Assim, o que Paulo está dizendo é que Jesus, foi por Deus “apontado como”, “designado como”, portador dos nossos pecados, ou “posto em lugar” deles. Uma última coisa sobre este verso: Alguém com natureza pecaminosa precisaria ele mesmo de um salvador, e não poderia fazer de outro pecador “justiça de Deus” (cf. última parte de 2 Co 5:21).

7 5. Fp 2:7: “... tornando-se em semelhança de homens, e reconhecido em figura humana”. “Semelhança”, aqui, é homoiômati. Conforme o que foi dito sobre essa palavra grega no comentário a Rm 8:3, homoiômati indica “semelhança”, mas não igualdade em tudo e absoluta. A semelhança de Jesus conosco tinha a ver com o aspecto físico (cansaço, dor, fome etc.) e emocional (sentia-se rejeitado, abandonado, solitário), mas não no aspecto moral ou espiritual. Se ele fosse igual a nós no aspecto moral ou espiritual, não poderia ser nosso salvador, pois somos falhos nesse sentido. Só um ser totalmente puro, pode salvar alguém impuro; só alguém totalmente isento de pecado (em atos e em tendência) pode salvar o ser humano pecador, por atos e tendências.

8 A palavra “figura”, em Fp 2:7, é schêmati (da raiz schêma = forma, aparência exterior). Se Paulo quisesse dizer que Jesus é, em tudo, uma figura humana exatamente igual a nós (até na propensão para o mal) teria usado a palavra morphê (= molde, algo que é tanto no exterior quanto no exterior, algo que não só se parece, mas que realmente é). Confira o uso de schêma e morphê em Fp 2:6 e 7: quando Paulo fala da divindade de Cristo emprega “morphê theoû” (“forma de Deus”, na aparência e na essência), quando fala da humanidade de Cristo, emprega “schêma ántrôpos” (um ser semelhante a nós, mas não igual em todos os sentidos, como por exemplo, na parte moral ou espiritual). Já ao falar do papel de Cristo como servo, Paulo, diz que Ele é “morphên doúlou”, ou seja, não só se parecia como um servo, mas realmente se fez um deles.

9 6. Hb 2:17: “... Convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote”. A expressão “se tornasse semelhante aos irmãos” é tradução de homoiôthênai (Infinitivo, 1º Aoristo, Passivo, da raiz homoióô = tornar-se semelhante). Com a expressão: “em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos”, o autor da Epístola aos Hebreus quer enfatizar que Jesus não era um ser docético (que parecia ou fingia ser homem), mas que ele era um ser humano real e normal (exceto na propensão ou prática do mal), alguém que experimentou fome, sede, sentia-se cansado, traído, abandonado, triste, desamparado por seus amigos e até pelo próprio Pai (cf. Mt 27:46).

10 7. Hb 4:15: “... foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”. “Semelhança”, aqui, é homoiótêta (= semelhança, similitude), e “pecado” é hamartía (= pecado como ato ou tendência). Se “semelhança” é igualdade, então o verso de Hb 4:15 se contradiz, pois é dito que essa “semelhança” é “sem pecado”, isto é sem o ato pecaminoso ou tendência pecaminosa. Mas, então, o que é mesmo que o autor de Hebreus quer dizer? Ele deseja que o leitor entenda que “à nossa semelhança” significa que as tentações de Jesus foram tão reais quanto as nossas (no que diz respeito ao apetite, orgulho, autossuficiência), que Jesus poderia cair como caímos, que dependia do Pai para vencer as tentações, como nós devemos depender, mas não que também tivesse propensão para o mal.

11 8. 1 Pe 2:22: “O qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca”. Esse verso serve de conclusão a este estudo quanto à natureza humana de Cristo, no que diz respeito à propensão ou não para o pecado. Como visto no comentário a João 8:46, e também a outros versos, pecado (hamartía), envolve não só atos pecaminosos, mas até a inclinação ou tendência para o mal). Se Pedro afirma que Jesus não cometeu pecado, significa que Ele foi totalmente isento do mal (em atos, inclinação ou tendência). CONCLUSÃO Graças a Deus que temos um salvador totalmente isento do mal. Nem em atos, nem em inclinação Jesus compactuou com o pecado. Ele é em tudo semelhante ou mesmo igual a nós, exceto no pecado (ato ou tendência). E ele deveria ser assim mesmo: humano para nos compreender, e divino para nos salvar.


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