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SITUAÇÃO DOS PADRÕES DE SANIDADE DE SEMENTES NO BRASIL

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Apresentação em tema: "SITUAÇÃO DOS PADRÕES DE SANIDADE DE SEMENTES NO BRASIL"— Transcrição da apresentação:

1 SITUAÇÃO DOS PADRÕES DE SANIDADE DE SEMENTES NO BRASIL
LFT PATOLOGIA DE SEMENTES PROF. RESPONSÁVEL: JOSÉ OTÁVIO M. MENTEN

2 INTRODUÇÃO Propagação de espécies para alimentação  sementes (90%)
Associação sementes-patógenos sem sintomas

3 INTRODUÇÃO Detecção de patógenos em sementes  teste de sanidade
Efeitos dos patógenos associados às sementes Redução do “stand” Debilitação das plantas Inóculo inicial para epidemias Redução do rendimento Aumento do custo de produção Diminuição do lucro

4 INTRODUÇÃO Introdução de patógenos exóticos  PQ
Ex: soja/cancro da haste e nematóide do cisto Alterações nas sementes (exceção) Padrões de sanidade PQ  zero PNQR  deve ser determinado/ideal = zero Soja: mancha púrpura e mancha café Contribuição à sustentabilidade da agricultura

5 SIGNIFICADO DE PATÓGENOS ASSOCIADOS A SEMENTES
Rendimento: 4,5 t/ha  5,5 t/ha Importantes agentes causais de doenças limitantes do rendimento  transportados e transmitidos por sementes (PNQR) Alcance do potencial de produção Semente = base da agricultura  qualidade Redução de perdas  15% causadas por doenças Sementes com qualidade sanitária adequada Padrões

6 SIGNIFICADO DE PATÓGENOS ASSOCIADOS A SEMENTES
Padrão de sanidade = referência para interpretação da análise Incidência teste > padrão  rejeitar lote Padrões de sanidade de sementes  não oficializados CESMs  padrões Sanidade de sementes  importância reconhecida Controle de doenças de plantas  sementes sadias ou adequadamente tratadas = uma das principais medidas Sementes manchadas  ? Feijão: Antracnose Mofo branco

7 SIGNIFICADO DE PATÓGENOS ASSOCIADOS A SEMENTES
Manual de Fitopatologia, vol.1: Princípios e Conceitos (1995) “medidas de exclusão, sem oficialização governamental, podem ser aplicadas pelo próprio agricultor, usando sementes sadias e tratando sementes “contaminadas”. O êxito de tais medidas de exclusão seria muito maior, entretanto, se houvesse uma legislação que obrigasse alta qualidade de sementes”. É paradoxal que não existam padrões oficiais de sanidade de sementes no Brasil (Kimati & Bergamin Filho)

8 A NECESSIDADE DE PADRÕES DE SANIDADE DE SEMENTES
Testes de sanidade de sementes Definições dos “alvos” em cada espécie  ARP/PNQR Definição dos métodos de detecção  requisitos básicos Capacitação dos analistas/responsáveis técnicos Definição dos padrões  interpretação Padrões = valor de referência aceito pela comunidade Aprimorado a medida que novas evidências técnico-científicas sejam disponibilizadas

9 A NECESSIDADE DE PADRÕES DE SANIDADE DE SEMENTES
Análises clínicas  valores de referência Ex: sangue  PAS (Antígeno Prostático Específico) atual: 4,00 ng/mL ,5 ng/mL Sementes  padrões aceitos para: Pureza física / varietal germinação umidade proposta Critérios: Conhecimentos científicos acumulados “Bom-senso”/ experiência

10 TOLERÂNCIA (% DE TUBÉRCULOS)
Instr. Norm. n38 (14/10/1999): Padrões sanidade batata-semente. TOLERÂNCIA (% DE TUBÉRCULOS) CLASSE/CATEGORIA PRAGA CERTIFICADA REGISTRADA BÁSICA A – VIROSES 30,0 Tubérculos abaixo de 1/16 da superfície atacada 20,0 Tubérculos abaixo de 1/8 da superfície atacada 5,0 3,0 2,0 Tubérculos acima de 1/8 da superfície atacada Streptomyces spp. Tubérculos com até 1/16 da superfície atacada Rhizoctonia solani B – RIZOCTÔNIA E SARNAS COMUM E PRATEADA 12,0 8,0 4,0 LIMITE 6,0 PLRV PVY PVX

11 TOLERÂNCIA (% DE TUBÉRCULOS)
Instr. Norm. n38 (14/10/1999): Padrões sanidade batata-semente. 10,0 8,0 7,0 LIMITE 2,0 1,0 Pratylenchus spp. 3,0 Cylindrocladium spp. 5,0 Alternaria spp. TOLERÂNCIA (% DE TUBÉRCULOS) CLASSE/CATEGORIA PRAGA CERTIFICADA REGISTRADA BÁSICA Fusarium spp. Meloidogyne spp. Erwinia spp. Phytophthora infestans 0,0 Fusarium solani Spongospora subterranea Ralstonia solanacearum C – OUTRAS PRAGAS

12 A NECESSIDADE DE PADRÕES DE SANIDADE DE SEMENTES
Brasil necessita urgentemente 1. Análise sanitária de todos os lotes de sementes para as PNQR 2. Oficialização dos padrões para as PNQR Beneficiar bom produtor de sementes

13 COMO ESTABELECER PADRÕES DE SANIDADE DE SEMENTES
Estabelecimento de padrões  tarefa complexa Muitas variáveis envolvidas Valor que não inviabilize a indústria sementeira Estimula adoção de técnicas adequadas de produção (manejo integrado), beneficiamento e armazenamento de sementes

14 COMO ESTABELECER PADRÕES DE SANIDADE DE SEMENTES
Método científico-experimental Taxa de transmissão Taxa de desenvolvimento epidemiológico perdas no rendimento Para cada sistema patógeno/hospedeiro  diversos experimentos, em diferentes locais, épocas, anos, variedades, sistema de cultivo, lotação, etc.

15 COMO ESTABELECER PADRÕES DE SANIDADE DE SEMENTES
Opiniões / “Bom-senso” de especialistas Análise conjunta de testes de sanidade Valores de referência no Brasil 1986  2 Simp. Bras. Patol. Sementes (Campinas-SP) 1991  VII Congr. Bras. Sementes (Campo Grande -MS) Padrão  Rejeição dos 10-20% dos lotes com incidências mais altas Proposta do COPASEM/ABRATES

16 Classe de semente* Cultura/Patógeno Básica Certif./Fiscal. 1. ALGODÃO
Tabela 1 - Proposta de níveis de tolerância de patógenos em sementes para programas de certificação no Brasil - Período experimental de 1992/93 Classe de semente* Cultura/Patógeno Básica Certif./Fiscal. 1. ALGODÃO Colletorichum gossypii , ,0 Fusarium oxysporum zero zero Verticillium albo-atrum zero zero 2. ARROZ Drechslera oryzae , ,0 Pyricularia oryzae , ,0 Rhynchosporium oryzae , ,0 3. FEIJÃO COMUM Colletotrichum lindemuthianum zero ,0 Fusarium oxysporium zero zero Sclerotinia sclerotiorum zero zero OBS: A ocorrência de patógeno em qualquer nível implica em recomendação do tratamento de sementes para o plantio. * Recomendado o tratamento como preventivo ao Cancro da haste e a espécies patogênicas de Cercospora. ** Sugere-se o método de fluorescência.

17 Classe de semente* Cultura/Patógeno Básica Certif./Fiscal. 4. SOJA
Tabela 1 - Proposta de níveis de tolerância de patógenos em sementes para programas de certificação no Brasil - Período experimental de 1992/93 Classe de semente* Cultura/Patógeno Básica Certif./Fiscal. 4. SOJA Colletotrichum spp Cercospora spp.* * * Phomopsis spp.* * * Sclerotinia sclerotiorum zero zero 5. TRIGO Bipolaris sorokiniana Fusarium graminearum Stagonospora nodorum** Pyricularia oryzae 6. CENOURA Alternaria dauci Alternaria radicina OBS: A ocorrência de patógeno em qualquer nível implica em recomendação do tratamento de sementes para o plantio. * Recomendado o tratamento como preventivo ao Cancro da haste e a espécies patogênicas de Cercospora. ** Sugere-se o método de fluorescência.

18 COMO ESTABELECER PADRÕES DE SANIDADE DE SEMENTES
1995  EMBRAPA/SPSB+ABRATES/COPASEM Análise da sanidade de sementes coletadas no comércio em todo o Brasil de 1991 a 1995 Padrões de sanidade de sementes  diversos países Alface / LMV Brássicas / Phoma lingham Cereais de inverno / diversos patógenos Colza / Sclerotinia sclerotiorum Ervilha / Ascochyta spp. Feijão / Colletotrichum lindemuthianum

19 Tabela 2 - Proposta de padrões de sanidade de sementes (níveis de tolerâncias) em programas de certificação.

20 Tabela 2 - Proposta de padrões de sanidade de sementes (níveis de tolerâncias) em programas de certificação.

21 Tabela 2 - Proposta de padrões de sanidade de sementes (níveis de tolerâncias) em programas de certificação.

22 Tabela 2 - Proposta de padrões de sanidade de sementes (níveis de tolerâncias) em programas de certificação. * Patógeno de análise não obrigatória. Quando não realizada deve o boletim de análise conter a informação NR (não realizada) Fonte: EMBRAPA/SPSB "Proposta de padrão de sanidade de sementes, "

23 COMO ESTABELECER PADRÕES DE SANIDADE DE SEMENTES
FAO e COSAVE  ARP para PNQR Avaliação da sementes como principal fonte de inóculo Avaliação da eficiência de transmissão ao primeiro cultivo Avaliação do desenvolvimento do patógeno no cultivo Avaliação da relação quantidade de doença / praga GTPSS Criação: Portaria Ministerial MAA n 71, 22/02/1999 Instituição/composição: Portaria SDA n27, 07/08/2000 Nova composição/ atribuições: Portaria DAS n 41, 12/09/2001 Intensos trabalhos proposta: Portaria SDA n3, 05/01/2004

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26 PADRÕES DE SANIDADE DE SEMENTES: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS
Portaria SDA/MAPA n3, 05/01/2004 Projeto de Instrução Normativa “aplicação dos níveis de tolerância e métodos de análise” Consulta pública  prazo 60 dias, a contar da data de publicação (06/01/2004) Sugestões fundamentadas tecnicamente até 06/03/2004 Não houve convocação do GTPSS  análise respostas Instrução Normativa não entrou em vigor

27 PADRÕES DE SANIDADE DE SEMENTES: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS
8 Simp. Bras. Patol. Sementes, João Pessoa - PB Moção ao MAPA solicitando retomada trabalhos do GTPSS  perda de recursos financeiros e intelectuais investidos Comunidade técnico-científica  sensibilizar orgãos do MAPA para definir análise sanitária e padrões de sementes no Brasil Sugestões de PNQR para outras espécies

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31 Padrões  não oficializados pelo MAPA
Podem ser seguidos pelas CESMs, produtores de sementes, agricultores, consultores

32 Obrigado!


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