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RESULTADOS E DISCUSSÃO

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Apresentação em tema: "RESULTADOS E DISCUSSÃO"— Transcrição da apresentação:

1 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A QUEIMA DA PALHADA DO MILHO AFETA A PRODUTIVIDADE DO ALGODOEIRO? Rodrigo Gonçalves Trevisan (Terra Santa Agro) / Guilherme Amaral de Souza (Terra Santa Agro) INTRODUÇÃO Os dados de produtividade foram obtidos pelo sistema de mapeamento equipado em uma colhedora John Deere 7760 Cotton Picker, devidamente calibrada. Para analisar as diferenças de produtividade em função da queimada ocorrida no ano anterior, definiu-se dois transectos de 900 m cada, dispostos 50 m a partir do limite para dentro da área queimada e 50 m a partir do limite para dentro da área controle. A cada 5 m sobre esse transecto calculou-se a produtividade média em um raio de 5 m. Os valores de produtividade de uma mesma faixa de colheita na área afetada pela queimada e na área controle foram comparados pelo teste t pareado. A manutenção de palhada na superfície do solo é uma premissa do sistema de plantio direto. Essa prática traz benefícios para o sistema de cultivo, como a proteção do solo contra erosão, manutenção da umidade, redução da amplitude térmica e favorecimento da atividade biológica do solo. Devido ao período de estiagem, o clima seco e a baixa umidade do ar que predominam no Cerrado brasileiro entre os meses de junho a setembro, existe o risco de incêndios acidentais que levam a queima da palhada seca que encontra-se sobre o solo. A queima dos restos culturais causa poluição atmosférica e o empobrecimento do solo devido ao selamento, perda de nutrientes e microbiota, causando diminuição da produtividade das safras seguintes. Quantificar esse efeito não é simples, uma vez que dificilmente dispõe-se de áreas controle, sem a queima da palhada, em condições equivalentes aos demais fatores de produção. Diante disso, esse trabalho teve como objetivo avaliar as diferenças na produtividade do algodoeiro cultivado em áreas onde a palhada do milho, da safra anterior, foi queimada. RESULTADOS E DISCUSSÃO O resultado da análise estatística revelou diferença significativa (p < 0,01) entre a produtividade da área queimada quando comparada ao controle. A produtividade média da área avaliada foi de kg/ha de algodão em caroço. Por outro lado, a área afetada pela queimada produziu 328 kg/ha de algodão em caroço a menos que na área controle, ou seja, uma redução de 11% na produtividade. Além dos efeitos na produtividade, a queimada pode ter levado ao selamento da camada superficial do solo, favorecendo a erosão laminar e, consequentemente, a menor infiltração de água. Tais efeitos não foram mensurados, entretanto foram observados a campo tanto para a cultura do algodão quanto para a soja subsequente. METODOLOGIA Os dados foram coletados em uma área de 140 ha de produção comercial de grãos e fibras. O incêndio ocorreu no dia 26/08/2015 e queimou 30 ha de palhada de milho no lado oeste do talhão avaliado (Figura 1). Na safra seguinte cultivou-se soja entre outubro de 2015 e janeiro de Em seguida, foi implantada a cultura do algodão, cultivar TMG 42 WS, com semeadura no dia 05/02/2016 e colheita no dia 18/08/2016. A precipitação acumulada durante o ciclo de cultivo do algodão foi de 1000 mm, distribuídos principalmente nos primeiros 90 dias após a semeadura. Figura 2: Mapa de produtividade do algodão em caroço e transectos utilizados para avaliar o efeito da queima da palha do milho. Nova Mutum – MT. CONCLUSÕES Pode-se concluir que nas condições avaliadas, a queima da palhada de milho causa a redução da produtividade do algodoeiro da safra seguinte. Figura 1: Visão geral da área durante ocorrência do incêndio (acima) e solo exposto após a queimada (abaixo). Nova Mutum – MT.


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