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Teologia da Trindade: Deus uno e Trino

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Apresentação em tema: "Teologia da Trindade: Deus uno e Trino"— Transcrição da apresentação:

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2 Teologia da Trindade: Deus uno e Trino
A doutrina cristã que encontra a sua expressão  no Deus Uno e Trino significa, no fundo, a renúncia à tentativa  de encontrar uma saída e a permanência no mistério que o ser humano não é capaz de alcançar: na realidade, essa profissão de fé é a única renúncia verdadeira  à pretensão do saber que torna  tão atraentes as soluções simples com a sua falsa modéstia (JOSEPH RATZINGER, Introdução ao Cristianismo, p. 121).

3 Deus Uno -Trino: Unidade e Multiplicidade
1. Referir a essência de Deus como unidade e trindade significa que a definição da divindade ultrapassa as nossas categorias de unidade e pluralidade como  opostos: unidade e multiplicidade na filosofia. 2. Ao mesmo tempo significa que se ultrapassa o “dualismo” tão presente nas culturas antigas: persa, grega, etc. É na de “trindade” e não na dualidade que melhor se entende a “unidade” de Deus. 3. Ultrapassa-se também o conceito de “unidade” que não se confunde com  “unicidade”; “a forma máxima da unidade é a que cria o amor”; daqui vem a ideia da Trindade com a verdadeira expressão de Deus: não apenas Trindade económica, mas Trindade imanente.

4 Deus Uno -Trino: o conceito de pessoa
1. Aplicar a Deus o termo “pessoa” implica dizer e acreditar que Deus é “relação, é “linguagem”, é “diálogo” e é “fecundidade”. O conceito de pessoa em Deus implica falar de trindade de pessoas. 2. A palavra “pessoa” ( “pro+sopon” e “per+sonam” ) significa “um olhar dirigido para…”; é nesta dimensão antropológica que melhor poderemos aplicar o  conceito de pessoa ao Pai, ao Filho e ao E. Santo, e não tanto na dimensão de “indivídua substantia”  que pode levar-nos a um “tri-teismo”. 3. A “personalidade” das pessoas divinas ultrapassa a maneira humana de ser pessoa; no caso das pessoas humanas não existe uma relação subsistente ao passo que em Deus essa relação existe: Deus Pai nunca  foi Deus sem ser Pai… ou Deus Filho sem ser Filho, quer na revelação quer na eternidade.

5 Deus Uno -Trino: Absoluto e Relativo
1. A ideia de “pessoas” e de “relações” em Deus já é de certa forma atestada  na Sagrada Escritura quando nos fala de “um Deus que dialoga consigo mesmo” (Gen 1, 26; Sal 109, 1). Deus não é simplesmente “logos”, mas é “diá+logos”. 2. Os conceitos de “substância” e de “pessoa”  exigem-nos que, ao falar de Deus, saibamos estar perante formas de dizer aquilo que é  indizível; os conceitos utilizados não são os únicos possíveis, pelo que  não nos deveremos apegar demasiado à terminologia usada. 3. Falando de unidade de Deus ao nível da “substância” não se poderia falar de pluralidade ao nível dos acidentes, porque não se tratava disso;  foi então que se escolheu o conceito de pessoa enquanto “relação”; o próprio conceito de “substância” em Deus implica ser possuída pelas três pessoas.

6 Deus uno e Trino 1. Mesmo quando o Antigo Testamento nos fala de Deus, não o podemos aplicar apenas ao Pai: * aplica-se ao Deus que Jesus revela como Pai * aplica-se ao Deus que depois sabemos ser Trindade. 2. Quando falamos de Deus não falamos de um Deus-Uno que depois se “transforma” em Deus-Trino; ele é sempre “Uno-Trino”. 3. A unidade divina não significa um Deus “unipessoal”, nem a unidade de uma essência abstrata, nem, muito menos, a unicidade do Pai, mas  a unidade do Pai, Filho e Espírito Santo. O Pai divino é mais que “benevolência”, “fidelidade”,  “misericórdia”, quer dizer, é um amor substancial em  si mesmo (e não só para com as criaturas) para o qual precisa do Amado, gerado na sua auto-doação; e para demonstração do perfeito desprendimento da unidade dos dois,  precisa de um “terceiro”, fruto e testemunho da unidade do amor que gera e que agradece” (H.U. VON BALTHASAR, Theologik III, Der Geist der Wahrheit, p. 404).

7 O Pai de Jesus Cristo “Jesus compraz-se em mostrar-me o único caminho que conduz a essa fogueira divina. Esse caminho é o abandono da criança que adormece, sem medo, nos braços do pai…” (S. Terezinha de Lisiux -História de uma alma). Paternidade Divina no Antigo Testamento 1. A ideia da paternidade divina era entendida no AT como uma forma de relação com o Povo: libertação…eleição… 2. É um Deus “com entranhas maternas” (Is 66, 13; Is 49, 15; Sal 27, 10  Jer 31, 15-20; Num 11, 12-13…). 3. Só nos escritos tardios do AT e particularmente na literatura  Sapiencial se fala de Deus como Pai do justo (Sab 2, 16). 4. O Deus criador, o Deus da Aliança, o Deus que falou pelos Profetas é o mesmo que Jesus nos apresenta como PAI.

8 O Filho revela o Pai 1. Jesus fala do Deus criador, do Deus da Aliança, do Deus dos Profetas como Seu Pai  e invoca-o como tal; 2. Jesus exprime a sua relação com Deus numa dimensão familiar: trata-O com o termo aramaico “Abba” ( Mc 14, 36) que vai ser retomado em Rom 8, 15 e Gal 4, 6; 3. O Pai de Jesus Cristo é o que convida para as bodas (Lc 14, 16), é o que perdoa as dívidas (Mt 18, 23), o que caminha à procura do homem e age discretamente (Mt 13, 31-32); 4. Jesus, fala de Deus como Pai e fala de si mesmo como Filho; particularmente no “Hino de Júbilo” ou “Logion Joanino” (Mt 11, 25-27). O nome “Pai” altera assim o seu valor: não é já um simples atributo genérico que diz respeito à divindade, que exprime a sua bondade ou mesmo a eleição de um povo ou de um indivíduo, mas tornou-se um nome trinitário, um nome que se compreende a partir do Filho  e vice-versa. Mais tarde, a teologia explicará que esta comunhão entre o Pai e o Filho se realiza no Espírito Santo.

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