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Formulações Extemporâneas para pediatria: importância e riscos

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Apresentação em tema: "Formulações Extemporâneas para pediatria: importância e riscos"— Transcrição da apresentação:

1 Formulações Extemporâneas para pediatria: importância e riscos
Ana Carolina Sanches Fernandes, Lívia Malof Cardoso, Vivian de Almeida Silva  (Orientadora)1 Laboratório de Farmácia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Introdução No mercado brasileiro a maioria dos medicamentos disponíveis está na forma sólida. A escassez de medicamentos adequados ao uso pediátrico obriga os prescritores a extrapolarem informações obtidas através de testes com indivíduos adultos para crianças, bem como adaptarem formulações desenvolvidas para adultos. As adaptações feitas para modificar forma e/ou dosagem de medicamentos são conhecidas como formulações extemporâneas e, apesar de aumentar a adesão do paciente, podem comprometer a eficácia e a segurança do tratamento. Gráfico 5: Medicamentos que apresentam interesse por parte dos profissionais entrevistados quanto a estudos de estabilidades. Além disso, segundo a ANVISA, as formulações extemporâneas devem ser manipuladas por um farmacêutico e em local adequado, porém isso não é o que acontece na maioria das farmácias hospitalares, nas quais é adotado um sistema coletivo, dificultando o controle sobre os medicamentos dispensados, e muitas vezes as formulações são preparadas de uma forma inadequada. Gráfico 4: Principais problemas identificados nos hospitais. 0,5 % ,75 % ,0 % de CMC Dia 3: Objetivos Dia 7: Avaliar a demanda de formulações extemporâneas para adequação de doses e formas farmacêuticas para pediatria nos hospitais do Rio de Janeiro, investigando como essa adequação é feita e quais são os riscos envolvidos. Além de identificar “medicamentos problema” e realizar estudos de estabilidade nas formulações manipuladas rotineiramente nas Farmácias Hospitalares. Dia 15: Figura 1: Testes de redispersibilidade e volume de sedimentação. Gráfico 6: pH da suspensão de furosemida com CMC em diferentes concentrações. Métodos 1ª Etapa: Visita a hospitais do Rio de Janeiro, sendo 10 públicos e 4 particulares, para verificar junto a profissionais de saúde, em especial farmacêuticos, a realidade da ala pediátrica. Afim de facilitar a coleta de dados, utilizou-se um questionário padrão. Para a escolha dos hospitais foi utilizado como critério a existência de uma área de internação pediátrica. 2ª Etapa: A partir dos dados recolhidos foram escolhidos medicamentos que apresentam um grande desafio para profissionais de saúde no momento da administração para crianças. A partir desses medicamentos foram escolhidas formulações, que em geral foram suspensões, para testes de estabilidade física, química e microbiológica, com base na literatura. Formulações para testes de redispersibilidade, volume de sedimentação e pH Concentrações Veículo Furosemida + CMC 0,5%   1,0mg/mL    Água destilada qsp. 80mL Furosemida + CMC 0,75% Furosemida + CMC 1,0 % Gráficos 7,8,9,10: pH das suspensões de furosemida, captopril, hidroclorotiazida e propranolol com xarope simples em diferentes concentrações. Formulações com xarope simples expostas à diferentes condições de armazenamento (5°C, 25°C e 37°C)   Concentrações Furosemida + Ácido cítrico + Parabenos + Água + Xarope simples qsp. 80mL 1,0mg/mL Captopril + Xarope Simples qsp. 100mL Hidroclorotiazida + Xarope Simples qsp. 100mL 5,0mg/mL Propranolol + Xarope Simples qsp. 80mL 4,27mg/mL EM FASE DE FINALIZAÇÃO Formulações para ensaio de doseamento segundo Farm. Brasileira q.s.p. Veículo Furosemida + CMC 0,5% 25mL   Água destilada Propranolol + CMC 0,5% Oseltamivir 250mL Gráfico 11: contagem microbiana Conclusão As formulações extemporâneas são essenciais no ambiente hospitalar, porém com o emprego de água filtrada sempre como veículo (desprezando as características físico-químicas de cada fármaco) pode trazer riscos no tratamento do paciente. A utilização do xarope simples como veículo pode conferir melhores características organolépticas, bem como viscosidade mas depois de certo tempo de armazenamento foi verificada cristalização. Tendo em vista, a necessidade da viscosidade nas suspensões testadas o CMC- Na atendeu aos critérios, principalmente quando presente na formulação 0,5%. A partir disso é de suma importância a realização de mais estudos de estabilidade de fármacos que mais são prescritos na pediatria e profissionais com conhecimento em farmacotécnica adaptativa nas farmácias hospitalares, já que os fatores citados e também o pH podem levar à degradação do fármaco. Resultados REFERÊNCIAS: CARVALHO, P.R.A.; CARVALHO, C.G.; ALIEVI, P.A.; MARTINBIANCHO, J.; TROTTA, E.A. Identificação de medicamentos “não apropriados para crianças” em prescrições de unidade de tratamento intensivo. J. Pediatr., v.79, n.5, p , 2003. LAJOINIE, A. et al. Oral drug dosage forms administrated to hospitalized children: Analysis of 117,665 oral administrations in a French pediatric hospital over a 1-year period. InternationalJournal of Pharmaceutics, p , 2016. Gráfico 1: Preparo de formulações extemporâneas para adequação de doses. Gráfico 2: O hospital apresenta local adequado para manipulação? Gráfico 3: Classes terapêuticas mais prescritas.


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