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POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS PARA QUÊ?

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Apresentação em tema: "POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS PARA QUÊ?"— Transcrição da apresentação:

1 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS PARA QUÊ?
Enfa.Dra Regilene Molina Zacareli Cyrillo Grupo Gestor do SAMU Regional RP Secretaria Municipal da Saúde de RP

2 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
URGÊNCIA COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PARA QUÊ?

3 Como anda o cenário nacional
da Atenção às Urgências?

4 URGÊNCIAS Uma das áreas mais problemáticas onde as diretrizes de descentralização, regionalização e hierarquização estão pouco implementadas

5 NOS HOSPITAIS GERAIS E DE URGÊNCIA:
Longas filas: Portas de urgência pequenas, pronto socorros com áreas físicas, equipamentos e recursos humanos insuficientes para acolher a demanda que a eles acorre, gerando filas, demora e desqualificação no atendimento.

6 NOS HOSPITAIS GERAIS E DE URGÊNCIA:
Pacientes internados em macas: Escassa oferta de leitos de observação e/ou retaguarda, perpetuando a presença de grande número de macas nos exíguos espaços dos pronto socorros dos hospitais.

7 NOS HOSPITAIS GERAIS E DE URGÊNCIA:
Atendimento Desumano: Ausência de acolhimento e de triagem classificatória de risco, inadequação na oferta e acesso aos meios diagnósticos e terapêuticos, gerando longas esperas nos pronto socorros, privilegiando as urgências sangrantes e ruidosas, em detrimento de quadros clínicos silenciosos, que podem apresentar gravidade maior.

8 NOS HOSPITAIS GERAIS E DE URGÊNCIA:
Múltiplos adiamentos de cirurgias agendadas/cancelamento de procedimentos: Disputa por leitos hospitalares e de terapia intensiva entre os pacientes acometidos por quadros agudos e crônicos, independentemente da gravidade.

9 UMA REDE QUE NECESSITA SER QUALIFICADA/AMPLIADA
Qualificar as unidades já existentes, em sua área física, equipamentos, recursos diagnósticos e humanos, para que possam dar retaguarda à atenção básica e ao PSF; Criar as unidades necessárias à composição do nível intermediário de complexidade entre a atenção básica e a atenção às urgências prestada pela rede hospitalar.

10 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO AS URGÊNCIAS
Portaria GM 2048 de 05 de Novembro de 2002

11 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO AS URGÊNCIAS - Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência: I – O Plano Estadual de Atendimento às Urgências II – A Regulação Médica das Urgências III – Atendimento Pré-hospitalar fixo IV – Atendimento Pré-hospitalar Móvel SAMU 192 V – Atendimento Hospitalar VI – Transferências Inter-hospitalares VII – Núcleos de Educação em Urgências

12 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO AS URGÊNCIAS
Portaria GM nº 1863, de 29/09/2003 = Institui a Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Portaria GM nº 1864, de 29/09/2003 = Institui o componente pré-hospitalar móvel da Política nacional de atenção às Urgências. Portaria GM nº 2072 de 30/10/2003 = Institui o Comitê Gestor Nacional de Atenção às Urgências... POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

13 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO AS URGÊNCIAS
Portaria GM Nº 1828, de 02/09/2004 = Institui incentivo financeiro para adequação da área física das Centrais de Regulação Médica de Urgência em estados, municípios e regiões de todo o território nacional; Portaria GM Nº 2420, de 09/11/2004 = Constitui Grupo Técnico - GT visando avaliar e recomendar estratégias de intervenção do Sistema Único de Saúde – SUS, para abordagem dos episódios de morte súbita);

14 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO AS URGÊNCIAS
Portaria GM Nº 2657, de 16/12/2004 = Estabelece as atribuições das centrais de regulação médica de urgências e o dimensionamento técnico para a estruturação e operacionalização das Centrais SAMU-192).

15 Mas as filas continuaram nas Unidades Distritais de saúde....
Então buscou-se outra estratégia para organizar, otimizar e humanizar estes atendimentos

16 FILA DE ESPERA TEM COMO SOLUCIONAR????

17 Classificação de Risco
análise - do grau de necessidade do usuário e ordenação – do atendimento de acordo com nível de necessidade Com base em técnica (protocolos), experiência, postura .....e não somente a subjetividade e sensibilidade de quem está na porta

18 Objetivos da classificação de risco
Identificar prontamente condições de risco de perder a vida  passar na frente ! Agir no tempo terapêutico Organizar processo de trabalho e espaço físico do PS – “eixo azul” Diminuir a superlotação

19 Objetivos da classificação de risco
Extinguir a triagem por porteiro, recepcionista. (primeiro contato com um profissional de saúde) Extinguir a triagem médica, geralmente baseada na pergunta “quem não vou atender ?” Priorizar de acordo com critérios clínicos (e não por ordem de chegada, ou de acordo com a sensibilidade de quem recebe) .

20 Objetivos da classificação de risco
Informar os pacientes e familiares a expectativa de atendimento e tempo de espera (diminuir a ansiedade gerada pelo que é desconhecido) Esclarecer a comunidade sobre a forma de atendimento Realizar, quando necessário, encaminhamento responsável com garantia de acesso à rede de atenção.

21 Outros resultados Diminuição da ansiedade dos profissionais e usuários. Melhoria das relações interpessoais na equipe da emergência Padronização de dados para estudos, pesquisas e planejamentos. Aumento da satisfação do usuário

22 COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO COMO ORGANIZAR O PROCESSO ?
ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO COMO ORGANIZAR O PROCESSO ?

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25 A chegada ao Pronto Socorro
Eixo VERMELHO = emergência Visível amplamente, distinto e exclusivo. Acesso coberto para ambulâncias Sinal sonoro disponível Sala disponível Recebimento e estabilização dos pacientes graves.

26 EIXO VERMELHO Materiais e equipamentos: Assistência Ventilatória
Assistência Circulatória Drogas e soluções Materiais complementares Privacidade do paciente Acolhimento da rede social

27 Área amarela : pacientes críticos CTI
EIXO VERMELHO Após estabilização Área amarela : pacientes críticos CTI Área verde : pacientes estáveis, observação. internação, transferência, alta. Envolvimento da REDE URGENCIA E EMERGENCIA - RUE

28 Acolhimento com Classificação de Risco
EIXO AZUL Acolhimento com Classificação de Risco Local amplo Local para o primeiro contato de fácil identificação: é para a “central de acolhimento” que o usuário se dirige ao chegar no Pronto Atendimento Acolhimento dos casos menos graves Classificação de risco Atendimento médico

29 EIXO AZUL - CENTRAL DE ACOLHIMENTO
1. Acolhe e identifica a demanda do usuário 2. Identifica emergências e direciona para eixo vermelho 3. Identifica necessidade de consulta médica imediata  pré classificação rápida com base no Suporte Básico de Vida e no protocolo de classificação de risco Nem todo o mundo passa pela classificação de risco ortopedia (casos simples que chegam no eixo azul) atenção com DOR Atenção com a porta do PS que é porta do hospital inteiro: informações sobre quem está internado e aonde, procura de desaparecidos, etc, etc

30 6. Encaminha o restante para classificação de risco
EIXO AZUL - CENTRAL DE ACOLHIMENTO 4.Direciona para a área de atendimento adequada: suturas, pediatria ,solicitação de receitas, ETC 5. Orienta os usuários com demanda “administrativa” (informações, marcar consulta, visitar pacientes.) para outra área / ou fornece as informações 6. Encaminha o restante para classificação de risco

31 EIXO AZUL - CENTRAL DE ACOLHIMENTO
Além disso: Acolhe a rede social Informa Registra o atendimento Nada pior do que a falta de informação e o desconhecimento do que via acontecer: portas fechadas e nenhuma infomração Informar tempo de espera previsto, mudanças no tempo de espera, chegada de grande urgência que vai atrasar o resto....

32 EIXO AZUL – CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Consultório de enfermagem para classificação de risco Consultórios médicos, serviço social Encaminhamento para avaliação de especialidades Area de procedimentos e observação curta Sala(s) de espera Protocolos Manual de Informações

33 Eixo vermelho EMERGÊNCIA Eixo azul
Orientação administrativa Acolhimento com pré-classificação Serviço social Identificação rápida Maternidade, pediatria, suturas Classificação de risco Vermelho Amarelo Verde Azul Consulta médica rápida Consulta médica com espera

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35 Situações / queixa imediatamente identificadas como classificação VERMELHA
Alguns exemplos: Politraumatizado grave (lembrar do mecanismo do trauma) Trauma Crânio Encefálico Grave Coma Comprometimento da coluna cervical Parada cardiorespiratória Desconforto respiratório grave Dor no peito e falta de ar Ferimentos perfurantes (armas de fogo) Grandes queimaduras

36 Cefaléia intensa, dor torácica intensa, dor abdominal aguda
Situações /queixa, referidas ou observadas, imediatamente identificadas como classificação AMARELA Alguns exemplos: Cefaléia intensa, dor torácica intensa, dor abdominal aguda  qualquer dor intensa Diminuição no nível de consciência Desmaio ou síncope Hemorragias (ferimentos, epistaxe) Crise de asma Febre alta

37 ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
COMO IMPLANTAR ?

38 Pressupostos Metodologias interativas e escuta das propostas de ações para aprimorar a capacidade de compreender e analisar o processo de trabalho para sua implantação e efetivação; O trabalho de equipe é fundamental como estratégia de interferência no processo de produção de saúde levando em conta que sujeitos/trabalhadores quando mobilizados são capazes de transformar realidades transformando- se a si próprios neste mesmo processo.

39 Recomendações Grande oficina de sensibilização para discussão sobre o Acolhimento com Classificação de Risco com TODO o P.A. (contexto , conceitos e fluxos internos e externos) e com os usuários Constituição de um GT de planejamento e operacionalização da implantação do Acolhimento com Classificação de Risco Elaboração do Plano de Trabalho com envolvimento da equipe multidisciplinar

40 Recomendações Adequação da área física com a discussão da ambiência e sinalização na unidade de urgência e emergência com participação ampla do colegiado da unidade; Elaboração do Protocolo de Atendimento com apoio da equipe multidisciplinar Elaboração de material de divulgação; Reuniões com Conselhos de Saúde, Fórum de urgência/emergência Participação dos usuários na divulgação

41 Recomendações Realização de Oficinas de Sensibilização com os trabalhadores da unidade de urgência e emergência(recepcionistas, porteiros, auxiliares de enfermagem,médicos, segurança,enfermeiras) para discussão dos conceitos e fluxos; Seleção no quadro existente e capacitação dos trabalhadores com perfil para serem os acolhedores entre auxiliares de enfermagem, funcionários administrativos e estagiários.

42 Treinamento em BLS para todas as pessoas que trabalham na urgência
Implantação Redimensionamento da equipe e recrutamento/remanejamento de Assistentes Sociais e Psicólogas para a unidade de urgência e emergência Capacitação da enfermagem (enfermeiras e auxiliares) com perfil para a execução do Acolhimento com Classificação de Risco Construção e distribuição do Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco para todos os funcionários da Unidade de urgência e emergência para conhecimento e sugestões de melhoria. Treinamento em BLS para todas as pessoas que trabalham na urgência

43 Mensuração dos atendimentos e dos tempos
Implantação Envolvimento do Conselho Local de Saúde na orientação aos usuários e presença da equipe da Diretoria de Urgência e Emergência apoiando a fase inicial de implantação Reuniões rápidas, rodas, com a Equipe do Acolhimento para solução de problemas identificados Mensuração dos atendimentos e dos tempos Discussão com a equipe médica e de coordenadores da unidade de urgência e emergência para adequação dos fluxos de atendimento

44 Avaliação e Adequação Análise diária dos dados obtidos pela classificação de risco Pesquisa sobre grau de satisfação dos usuários e trabalhadores Identificação de problemas externos que impactam diretamente no atendimento do serviço Revisão do fluxo de atendimento Revisão do protocolo e nova capacitação da enfermagem Reuniões periódicas de avaliação da implantação com levantamento dos problemas e sugestões de soluções

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49 Portarias que regulam a RUE:
 • Portaria Nº 1.600, de 07 de julho de 2011 Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no SUS.     • Portaria Nº 1601, de 07 de julho de 2011 Estabelece diretrizes para a implantação do componente Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas da Rede de Atenção às Urgências, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências.    

50  • Portaria Nº 2.026, de 24 de agosto de 2011 Aprova as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação Médica das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências.     • Portaria Nº 2.029, de 24 de agosto de 2011 Institui a atenção domiciliar no âmbito do SUS.

51 Linha de Cuidados em AVC
PORTARIA Nº. 665, DE 12 DE ABRIL DE 2012 Dispõe sobre os critérios de habilitação dos estabelecimentos hospitalares como Centro de Atendimento de Urgência aos Pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),institui o respectivo incentivo financeiro e aprova a Linha de Cuidados em AVC.

52 LINHA DO CUIDADO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS
 A PORTARIA Nº DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011, aprova a linha de cuidado do infarto agudo do miocárdio e o protocolo de síndromes coronarianas agudas, cria e altera procedimentos na tabela de procedimentos, medicamentos, órteses, próteses e materiais especiais do SUS. (...) Art. 1º Aprovar a Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e do Protocolo Clínico sobre Síndromes Coronarianas Agudas (SCA). Parágrafo único. A Linha de Cuidado do IAM e o Protocolo Clínico sobre SCA de que trata este artigo encontram-se disponíveis no endereço eletrônico

53 Força Nacional do SUS Decreto nº 7.616, de 17 de novembro de 2011 Dispõe sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional -ESPIN e institui a Força Nacional do Sistema Único de Saúde - FN-SUS. Portaria MS/GM nº 1.010, de 21 de maio de 2012, Redefine as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências.

54 Incentivo financeiro para UPA
Portaria nº 104, de 15 de janeiro de 2014, Altera a Portaria nº 342/GM/MS, de 4 março de 2013, que redefine as diretrizes para implantação do Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) e do conjunto de serviços de urgência 24 (vinte e quatro) horas não hospitalares da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE), em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências, e dispõe sobre incentivo financeiro de investimento para novas UPA 24h (UPA Nova) e UPA 24h ampliadas (UPA Ampliada) e respectivo incentivo financeiro de custeio mensal Portaria nº 1.473, de 18 de julho de 2013, Altera a Portaria nº 1.010/GM/MS, de 21 de maio de 2012, que redefine as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências.

55 Linha de Cuidado ao Trauma
Portaria nº 1.365, de 8 de julho de 2013, Aprova e institui a Linha de Cuidado ao Trauma na Rede de Atenção às Urgências e Emergências.

56 OBRIGADA PELA ATENÇÃO


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