As revoltas nas regiões mineradoras

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Apresentação em tema: "As revoltas nas regiões mineradoras"— Transcrição da apresentação:

1 As revoltas nas regiões mineradoras

2 Competências e Habilidades do ENEM
Competência de área 3 - ENEM – Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder. Habilidade 13 – ENEM - Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou rupturas em processos de disputa pelo poder. Habilidade 15 – ENEM - Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômicos ou ambientais ao longo da história.

3 Revoltas Nativistas ou Separatistas?

4 Eram regionalistas e não focavam uma liberdade total da colônia.
Revoltas Nativistas Eram conflitos nativistas, que negavam algumas práticas do pacto colonial, sem contestar diretamente o domínio integral metropolitano. Eram regionalistas e não focavam uma liberdade total da colônia.

5 Guerra dos Emboabas – Contexto – 1707 a 1709
Bandeirantes e exploradores paulistas x forasteiros/estrangeiros desejosos pela exploração das minas encontradas pelos paulistas. Após a notícia da descoberta de ouro, muitas pessoas da colônia e do exterior vieram tentar a riqueza através do garimpo. A crise do açúcar estimulou a mobilidade. Os paulistas exigiam exclusividade na exploração das terras que faziam parte da Capitania de São Vicente.

6 Disponível em: http://blogdomapim7. blogspot. com
Disponível em: - Acesso em 28/10/2013

7 De onde vem o termo Emboabas?
Uma palavra indígena (tupi-guarani) que caracterizava os estrangeiros e significava "aves com penas nas pernas". Esse apelido surgiu devido as botas de cano alto usadas pelos exploradores que adentravam o interior do Brasil à procura de pedras preciosas. No princípio esse apelido era exclusivo para os portugueses. Depois tornou-se “marca” de todos os não-paulistas.

8 Desdobramentos da Guerra dos Emboabas
Capão da Traição = paulistas articulam vingança. Portugal não desejava conflito armado na região mineradora e pacificou os ânimos, tanto de paulistas, como dos emboabas. Paulistas foram reintegrados nas regiões de onde haviam sido expulsos. Um segundo desdobramento foi o deslocamento dos bandeirantes que dirigiram-se para os atuais estado de Goiás e Mato Grosso, descobrindo novas jazidas.

9 - Morte de muitos paulistas
Desdobramentos - Morte de muitos paulistas - Os emboabas expulsaram os paulistas de grande parte do território onde estava sendo praticada a mineração e aclamaram o português Manuel Nunes Viana, governador das minas de ouro. - Criada a Capitania de São Paulo e das Minas do Ouro, separada da Capitania de São Vicente.

10 Vídeos sobre a Guerra dos Emboabas – Contextualização com Serra Pelada

11 Contrabando nas regiões mineradoras
O contrabando era uma revolta velada contra o controle sobre a mineração, que era rigoroso. Uma lei de 1733 proibia a abertura de estradas como forma de combater o contrabando, facilitando a fiscalização por parte dos funcionários portugueses. Contra o Quinto, ou seja, 20% do minério em pó que era reservado à Coroa Portuguesa. Havia postos de vigilância nas estradas, especialmente entre as minas e o litoral, onde uma guarnição militar tinha autorização para revistar qualquer pessoa. Até membros da Igreja participavam da atividade contrabandista com seus “santos do pau oco” – contrabando dentro de imagens sacras. Mulheres e padres eram proibidos de entrar nas minas – roupas longas podiam esconder pedras preciosas contrabandeadas.

12 Comércio ilícito O contrabando era incentivado por boa parte do comércio da colônia, apesar das tentativas de combatê-lo. Muitos contrabandistas negociavam com quilombolas, que resistiam à escravidão e a dominação dos senhores das minas. A punição para os contrabandistas era drástica: prisão, confisco de todos os bens e deportação para a África.

13 Disponível em: http://reallytando. blogspot. com
Disponível em: - Acesso em 28/10/2013

14 Quilombos na região mineradora
As comunidades quilombolas se formaram neste movimento de resistência, mas, muitas vezes, eram toleradas pelo regime dominante, pois se tornaram locais onde funcionavam postos comerciais ou de oferta de mão de obra escrava ou barata.

15 Revolta de Felipe dos Santos ou Revolta de Vila Rica
Movimento nativista, ocorrido no ano de 1720, na região das Minas Gerais, durante o período do Ciclo do Ouro. A Coroa Portuguesa aumentou muito a cobrança de impostos na região. O quinto era cobrado nas Casas de Fundição sobre todo ouro extraído (20% ficavam com Portugal). Era proibida a circulação de ouro em pó ou em pepitas. Quem fosse pego desrespeitando as leis portuguesas era preso e recebia uma grave punição (degredo para a África era a principal). Havia insatisfação popular contra os impostos, punições e rígida fiscalização portuguesa. Outros setores sociais, como comerciantes e proprietários de minas de ouro, demonstravam insatisfação.

16 Liderança e revolta Felipe dos Santos Freire era um próspero proprietário e grande tropeiro (dono de tropas de mulas para transporte de mercadorias). Orador eficiente e idealista, conquistou simpatizantes nas camadas mais populares e na classe média urbana de Vila Rica. Fez a defesa da extinção das Casas de Fundição e a redução do controle metropolitano. O movimento revoltoso durou quase um mês, se armou e ocupou Vila Rica. O Conde de Assumar, autoridade metropolitana, chamou os revoltosos para negociar, solicitando que abandonassem as armas. Após dialogar com os líderes do movimento, ordenou às tropas que invadissem a vila.

17 Desdobramentos - Os líderes foram presos e suas casas incendiadas. Felipe dos Santos foi condenado à morte por enforcamento. - A coroa portuguesa aumentou a fiscalização na região das minas, visando combater motins, resistências e o contrabando de ouro. Estabeleceu-se a capitania de Minas Gerais. - Considerada nativista, a revolta demonstrou o poder dos colonos contra a política metropolitana. Os especialistas encaram esse movimento predecessor e embrião da Inconfidência ou Conjuração Mineira.

18 Vídeo sobre a Revolta de Vila Rica por Eduardo Bueno

19 Revolta Separatista na área mineradora Inconfidência ou Conjuração Mineira
- Visava a separação da Colônia (Brasil) e da Metrópole (Portugal). - Recebe também o nome de revolta emancipacionista. - Inspirou em movimentos europeus ligados à Ilustração ou Iluminismo que pregava o lema: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.

20 Inconfidência (ou Conjuração) Mineira - 1789
Primeiro a propor a separação política com a criação de uma República e por se guiar ideias iluministas advindas da Europa. Seu lema era: Igualdade, Liberdade e Fraternidade. Encarado como movimento da elite também inspirada na Independência dos Estados Unidos da América. Contrário aos altos impostos cobrados dos mineradores Resistiam as medidas tomadas pela rainha D. Maria I que proibira a instalação de manufaturas em Minas Gerais. Eram contra a Derrama – Cobrança dos impostos atrasados.

21 Lideranças Os inconfidentes pertenciam à uma elite intelectual e financeira. Eram poetas, juristas, mineradores, militares e padres: Thomás Antônio Gonzaga, Claudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto, Tenente-Coronel Francisco de Paula Freire, José Álvarez Maciel Rolim, José Carlos Corrêa e Luís Vieira da Silva.

22 Exceção à regra Um dos membros pertencia a uma categoria social inferior: era o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (classe média) – Era proprietário de escravos e, segundo alguns historiadores, era mais falante e radical quanto às mudanças.

23 Para refletir sobre passado e presente
Disponível em: - Acesso em 28/10/2013

24 Objetivos da revolta emancipacionista
- Libertar Minas Gerais (não o Brasil). - Proclamar a República (a capital deveria ser São João Del Rei) - Estabelecer uma Universidade em Vila Rica. - Instalar fábricas, conceder ajuda de custo às famílias numerosas - Serviço militar obrigatório. - Contrários a abolição dos escravos afirmavam que não deveria acontecer (inclusive Tiradentes). - Confeccionaram uma bandeira para Minas independente. Com um triângulo e a frase em latim : “Libertas quae sera tamen” (Liberdade ainda que tardia).

25 Estratégia da Conjuração Mineira
Os membros do movimento se reuniam secretamente para articular o movimento. Quando o Visconde de Barbacena publicasse a Derrama a população seria convocada a se mobilizar contra a arbitrariedade.

26 Traição - Joaquim Silvério dos Reis delatou os detalhes do movimento para o Visconde de Barbacena. - O governante suspendeu a cobrança dos impostos, que estava prestes a ser decretada, e ordenou a prisão dos implicados.

27 Desdobramentos Os condenados foram deslocados para o Rio de Janeiro, responderam por crime de inconfidência, ou seja, falta de fidelidade à rainha. A sentença, somente concluída em 1792, estabeleceu que Tiradentes (que assumira a culpa do movimento) seria enforcado e esquartejado. Os demais inconfidentes foram exilados para as colônias portuguesas da África e para as ilhas do Atlântico, em degredo temporário ou perpétuo

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