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José Maria Del Castillo, Nathan Herszkowicz, Leonardo Carlos G

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Apresentação em tema: "José Maria Del Castillo, Nathan Herszkowicz, Leonardo Carlos G"— Transcrição da apresentação:

1 Strain bidimensional das paredes do ventrículo esquerdo na forma indeterminada da doença de Chagas.
José Maria Del Castillo, Nathan Herszkowicz, Leonardo Carlos G. Rêgo, Yona de Assis S. da Silva, Daniele Roswell C. Moro, Ana Paula Maia, Antonio Sabino Filho, Marcelo Duarte S. Cortese, Thiago Boschilia, Rachel Luz Capuano São Paulo

2 Introdução Definição da Forma Indeterminada pelo Consenso Brasileiro sobre Doença de Chagas Indivíduos soro-positivos (ou exame parasitológico positivo para T. Cruzi) Assintomáticos Eletrocardiograma de repouso normal Estudo radiológico de tórax normal Estudo radiológico do esôfago normal Estudo radiológico do colon normal “Não são necessários outros exames complementares para a classificação do portador da forma indeterminada” Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Vol. 38, Supl. 3, Item 4, Diagnóstico e manejo da forma indeterminada da doença de Chagas.

3 Introdução Incidência da forma indeterminada: 50-69%
dos casos registrados Distribuição geográfica: desde a Baixa Califórnia até a Patagônia Vários agentes transmissores Triatoma infestans Panstrongylus megistus Rhodnius prolixus Triatoma dimidiata Triatoma pallidipennis Trabalhos com DT demonstram alterações segmentares diastólicas e sistólicas. Fonte:

4 Objetivo Analisar, com a utilização do strain bidimensional (X-strain), os gradientes de velocidade intramiocárdica em pacientes portadores da forma indeterminada da doença de Chagas. Finalidade: detectar precocemente alterações da contratilidade regional. Comparar os resultados com os de indivíduos normais.

5 Material 40 pacientes portadores da forma indeterminada da doença de Chagas 26 do sexo masculino 14 do sexo feminino Média etária 55 anos (desvio-padrão: 10 anos) Controle: 10 indivíduos sadios. 7 do sexo masculino 3 do sexo feminino Média etária 48 anos (desvio-padrão: 9 anos) Critérios de exclusão: Alterações do ECG ou arritmias Alterações segmentares da contratilidade Disfunção sistólica Disfunção diastólica grau 2 ou 3 Valvopatias e pericardiopatias

6 Métodos Eco modo M: dimensões das cavidades (VE, paredes, aorta, átrio esquerdo) Eco 2D: fração de ejeção (Simpson bip), avaliação segmentar Doppler convencional: fluxos intracavitários e transvalvares Onda E mitral Onda A mitral Relação E/A Fluxo de veias pulmonares Duração da onda A mitral / duração do fluxo reverso atrial Strain 2D: gradientes de velocidade longitudinal (strain e strain rate) Parede antero-septal Parede infero-lateral basal, média e apical Modo M curvado e curvas de velocidade

7 Resultados Parâmetros do Ecocardiograma e Doppler convencionais. Grupo
Sexo Idade (anos) DdVE (mm) FE (%) DAE Fx Mi Rel E/A FxVP S (cm/s) FxVP D (cm/s) DurE/ DurRev NL M = 7 F = 3 X sX 48,04 9,13 50,36 5,12 59,25 4,47 34,82 3,21 1,16 0,19 0,48 0,11 0,42 1,12 0,90 CFI M = 26 F = 14 55,01 10,02 51,16 4,36 58,47 5,02 33,44 3,98 1,14 0,21 0,51 0,12 0,13 1,10 0,95 Teste de t T p -2,000 0,051 0,501 0,618 0,448 0,656 1,015 0,315 0,274 0,785 -0,718 0,476 -1,342 0,186 0,060 0,952 Significativo quando p<0,05

8 Resultados Parâmetros do strain bidimensional (X-strain). Grupo FC
(bpm) Strain Septo (%) S-R Septo (s-1) Strain Parede (%) S-R parede (s-1) Basal Medio Apical NL n = 10 X sX 65,20 9,21 -27,57 6,69 -1,87 0,53 -24,45 6,11 -25,76 6,41 -25,80 7,20 -1,71 0,46 -1,73 0,51 -1,94 0,59 CFI n = 40 67,35 10,12 -29,52 5,48 -1,76 0,55 -24,34 5,98 -23,08 6,01 -21,46 6,25 -1,68 0,52 -1,08 0,56 -0,98 0,60 Teste de t T p -0,696 0,490 -0,963 0,340 0,570 0,572 0,052 0,959 1,245 0,219 1,906 0,063 0,167 0,868 3,337 0,002 4,540 0,000 Significativo quando p<0,05

9 Resultados Valor de corte = -22,50% NL CFI-1 CFI-2 Septo -27,57 -29,93
-29,12 Parede basal -24,45 -27,03 -21,65 Parede média -25,76 -29,76 -16,40 Parede apical -25,80 -27,92 -15,01

10 Resultados Parâmetros do strain bidimensional com valor de corte de 22,50% Grupo Strain Septo (%) S-R Septo (s-1) Strain Parede (%) S-R parede (s-1) Basal Medio Apical NL n = 10 X sX -27,57 6,69 -1,87 0,53 -24,45 6,11 -25,76 6,41 -25,80 7,20 -1,71 0,46 -1,73 0,51 -1,94 0,59 CFI-1 n = 19 -29,93 5,42 -1,78 0,57 -27,03 5,65 -29,76 6,22 -27,92 6,12 -1,70 0,55 -1,68 0,66 -1,69 0,63 CFI-2 n = 21 -29,12 5,54 -1,67 0,61 -21,65 5,67 -16,40 5,55 -15,01 6,13 -1,52 0,50 -0,99 -0,85 ANOVA F p 0,578 0,44 0,647 4,37 0,018 25,89 0,000 22,80 0,78 0,464 9,09 14,40 Significativo quando p<0,05

11 Discussão Doppler tissular
Recentes publicações tem demonstrado que alguns casos, antes considerados indeterminados, apresentam alterações incipientes, tanto da contratilidade como do relaxamento. Variável Chagas Normal p S-inferior (cm/s) 6,28 ± 0,98 7,38 ± 1,21 0,0006 E-inferior (cm/s) 10,78 ± 2,35 13,72 ± 1,99 0,0001 A-inferior (cm/s) 7,04 ± 2,03 5,82 ± 1,51 0,0146 E/A-inferior 1,70 ± 0,74 2,62 ± 1,12 0,0007 TRIV-inferior (ms) 72,67 ± 20,26 50,54 ± 15,09 Herszkowicz N. Tese de Doutoramento. USP, 2002

12 Discussão Strain com Doppler tissular
PAREDE NORMAL CHAGAS F.I. Septo basal 32,0 35,0 Septo medial Posterior basal 42,0 38,0 Posterior medial 15,0 Carlos Eduardo Suaide Silva, Arq. Bras. Cardiol. 2004, 84 (4):

13 Discussão

14 Discussão

15 Discussão

16 Conclusões A análise de pacientes portadores da forma indeterminada da doença de Chagas estudados com strain bidimensional (X-strain) evidenciou: O strain 2D permitiu separar, dentre os pacientes com forma indeterminada da doença de Chagas, um grupo com alterações regionais da contratilidade, não detectado pela clínica ou pela ecocardiografia convencional. As alterações, manifestadas como diminuição da deformação e da taxa de deformação, localizavam-se preferencialmente nas regiões média e apical da parede ínfero-lateral. Este fato pode ser importante para a evolução dos pacientes, os quais tem de ser observados cuidadosamente pela possibilidade de evoluir para a forma cardíaca da doença (embora sejam necessários estudos prospectivos para validar esta hipótese). O strain bidimensional é uma ferramenta diagnóstica sensível para detectar alterações subliminares da contratilidade regional ventricular.

17 Agradecimento Agradecemos à Dra. Astrid Santos, do Hospital de Messejana de Fortaleza, CE, pelo envio de parte dos pacientes que fizeram possível a realização deste trabalho.


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