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Brasil: Industrialização
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História da industrialização brasileira
Enquanto o Brasil foi colônia de Portugal (1500 a 1822) não houve desenvolvimento industrial em nosso país. A metrópole proibia o estabelecimento de fábricas em nosso território, para que os brasileiros consumissem os produtos manufaturados portugueses. Mesmo com a chegada da família real (1808) e a Abertura dos Portos às Nações Amigas, o Brasil continuou dependente do exterior, porém, a partir deste momento, dos produtos ingleses.
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História da industrialização brasileira
Foi somente no final do século XIX que começou o desenvolvimento industrial no Brasil. Muitos cafeicultores passaram a investir parte dos lucros, obtidos com a exportação do café, no estabelecimento de indústrias, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Eram fábricas de tecidos, calçados e outros produtos de fabricação mais simples. A mão-de-obra usada nestas fábricas eram, na maioria, formada por imigrantes italianos.
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História da industrialização brasileira
Foi durante o primeiro governo de Getúlio Vargas ( ) que a indústria brasileira ganhou um grande impulso. Vargas teve como objetivo principal efetivar a industrialização do país, privilegiando as indústrias nacionais, para não deixar o Brasil cair na dependência externa. Com leis voltadas para a regulamentação do mercado de trabalho, medidas protecionistas e investimentos em infra-estrutura, a indústria nacional cresceu significativamente nas décadas de Porém, este desenvolvimento continuou restrito aos grandes centros urbanos da região sudeste, provocando uma grande disparidade regional.
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História da industrialização brasileira
Durante este período, a indústria também se beneficiou com o final da Segunda Guerra Mundial ( ), pois, os países europeus, estavam com suas indústrias arrasadas, necessitando importar produtos industrializados de outros países, entre eles o Brasil.
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História da industrialização brasileira
Com a criação da Petrobrás (1953), ocorreu um grande desenvolvimento das indústrias ligadas à produção de gêneros derivados do petróleo (borracha sintética, tintas, plásticos, fertilizantes, etc).
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História da industrialização brasileira
Durante o governo de Juscelino Kubitschek ( ) o desenvolvimento industrial brasileiro ganhou novos rumos e feições. JK abriu a economia para o capital internacional, atraindo indústrias multinacionais. Foi durante este período que ocorreu a instalação de montadoras de veículos internacionais (Ford, General Motors, Volkswagen) em território brasileiro. Governo de J.K. fica conhecido como anos dourados.
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História da industrialização brasileira
Nas décadas 70, 80 e 90, a industrialização do Brasil continuou a crescer, embora, em alguns momentos de crise econômica, ela tenha estagnado. Atualmente o Brasil possui uma boa base industrial, produzindo diversos produtos como, por exemplo, automóveis, máquinas, roupas, aviões, produtos alimentícios industrializados, eletrodomésticos, etc. Apesar disso, a indústria nacional ainda é dependente, em alguns setores, (informática, por exemplo) de tecnologia externa.
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Fazenda de café
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Região Nordeste Historicamente, o Nordeste foi a primeira região a se industrializar no Brasil, considerando os engenhos de açúcar, construídos pelos portugueses durante o período colonial.
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Região Nordeste A Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), criada ao fim da década de 1950, tinha o objetivo de implementar o setor industrial nordestino e propor soluções para a agricultura em áreas castigadas pela seca. Com o desvio da proposta original e a constatação de problemas políticos, o órgão foi extinto em 2001 no Governo de Fernando H. Cardoso.
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Região Nordeste Entre as grandes empresas instaladas na região, destaca-se a montadora Ford, na Bahia, que entrou em operação em No Ceará, a companhia Siderúrgica Nacional. A Vale, tem interesses na Bahia, com ouro, papel e madeira.
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Região Sudeste A industrialização brasileira de fato iniciou-se na região Sudeste. A partir da década de 1950, novos investimentos foram direcionados à indústria, com multinacionais instalando-se principalmente na cidade de são Paulo e em seu entorno. As montadoras de veículos atraíram fábricas de autopeças, seguidas de indústrias químicas, farmacêuticas, de transporte, de vestuário, alimentícias e de bebidas.
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Região Sudeste Até a década de 1980, a cidade de São Paulo concentrava grande parte da indústria nacional. A partir de então, novas indústrias e outras já estabelecidas começaram um processo de descontcentração.
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Região Sudeste A desconcentração industrial de São Paulo, que é a saída parcial de unidades produtivas que não afetaram a importância da cidade como centro de tomada de decisões. Essas empresas buscam áreas menos valorizadas, mão-de-obra qualificada, mas salários baixos e sindicatos menos representativos, além dos incentivos fiscais.
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Região Sul A indústria na região Sul estava totalmente ligada à produção primário. Diferente do que ocorreu em outras regiões do país, a partir da década de 1970, passou a receber investimentos generalizados em diversos segmentos do setor industrial que proporcionaram um desenvolvimento simultâneo nos três estados.
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Região Sul A proximidade com os países do Mercosul, os incentivos fiscais e obras de infra-estrutura podem ser considerado como principais fatores de crescimento industrial ocorrido nos anos Outro fator determinante na instalação das indústrias no Sul refere-se à oferta de energia e matéria-prima.
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Região Centro-oeste A indústria extrativa é o destaque, do centro-oeste, abrangendo os setores madeireiro, de borracha, de minerais metálicos e não metálicos, As áreas onde são explorados esses minerais correm sérios riscos ambientais, tendo em vista o desmatamento e a degradação do solo e dos recursos hídricos.
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Região Centro-oeste As indústrias de bens de consumo não duráveis, como a alimentícia, são mais comuns em todos os estados da região, normalmente é destinado ao consumo interno.
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Região Centro-oeste O setor de bens de consumo duráveis, como o automotivo, apresenta limitada representação.
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Região Norte As barreiras naturais e a distância dos centros industriais restringiram a região Norte à economia extrativista. Até a década de 1970, a indústria era limitada ao beneficiamento de produtos vegetais (borracha, madeira e castanha-do-pará) e à indústria tradicional de bens de consumo (alimentos, bebidas e vestuário).
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Região Norte No governo de Castelo Branco, em 1966, foi criada a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, Sudam, destinada a criar e a promover incentivos fiscais e financeiros para atrair investimentos privados, incentivando instalação de indústrias na região.
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Região Norte Em 1967, foi criada a Zona Franca de Manaus, como projeto de povoamento e desenvolvimento industrial. Os incentivos oferecidos atraíram importantes multinacionais do setor eletroeletrônico, que se firmaram como referência na produção industrial.
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Região Norte A Zona Franca de Manaus distribui sua produção industrial para todas as regiões brasileiras e para o exterior. A área compreende aproximadamente 500 indústrias, a maioria de grande porte, e montadoras de produtos importados, incluindo automóveis e computadores.
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Região Norte Vantagem de se instalar na região norte:
Isenção de impostos, doação de terrenos e outros benefícios para atrair indústrias de outras partes do país, sobretudo do Sudeste.
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