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PublicouMilena Mar Alterado mais de 10 anos atrás
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Vivemos a época do relativismo
Vivemos a época do relativismo. Verdades absolutas não existem, tudo é relativo, dizem. O que é verdade para uns, não são para outros. Cada um tem a sua própria verdade, aquela que satisfaz suas necessidades, e que está de acordo com seus princípios morais, éticos e espirituais.
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Assim, muitos hábitos, comportamentos e conceitos antes tidos como corretos e imutáveis, hoje já são vistos como antiquados, de sorte que o que era certo está errado e vice-versa.
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O pecado é uma destas coisas
O pecado é uma destas coisas. Num mundo onde se questiona a existência do próprio Deus, o que dizer, então, do pecado? Mesmo entre pessoas que professam o cristianismo, há aqueles que costumam relativizar a importância do pecado, achando que Deus não se importaria com certos tipos de faltas.
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A Teologia descreve o pecado como qualquer falta de conformidade com a Lei de Deus, ou a transgressão de qualquer lei dada como regra à criatura racional, seja em atitude, ato ou natureza. Pecar é “não acertar o alvo, que são as normas de Deus”.
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Nessa ótica, dependendo do caso, nem mesmo matar, mentir, adulterar ou roubar, pode ser considerado pecado. Exemplificando, muitos concordam que matar um assassino monstruoso, estuprador, não é crime, mas um ato de justiça. Afinal, dizem, bandido bom é bandido morto.
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Mentir é pecado, mas muitos acham que dizer uma “mentirinha” para conseguir um emprego, ou sonegar o imposto de renda, com informações falsas, é uma necessidade, é sinal de esperteza.
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Para essas pessoas somente aquilo que extrapola os limites da maldade e da razão é considerado pecado. É necessário que seja algo monstruoso para receber o rótulo de pecado. Faltas leves, não, principalmente se são os próprios que as cometem.
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Mas Jesus, no sermão do monte, deu uma dimensão muito mais profunda ao conceito de pecado, diferentemente do relativismo destes tempos pós-modernos. E nós, como cristãos, não podemos ignorar suas palavras.
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Falando aos discípulos, Ele disse: “Ouviste que foi dito aos antigos: Não matarás; e:Quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo que todo aquele que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento;e, quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento no tribunal; e quem lhe chamar : tolo, estará sujeito ao inferno de fogo” (Mateus ).
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Há quem pense que uma “aventurazinha extra-conjugal” aqui e acolá, de vez em quando, não tem importância. Pecado é deixar criancinhas com fome nas ruas, é a injustiça social, etc. Mas Jesus assim falou:
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“Ouviste que foi dito: Não adulterarás
“Ouviste que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela” (Mateus ). Não é preciso chegar à consumação dos fatos; basta pensar, o que já é suficiente para conceituar a atitude como pecado. A Lei prescrevia o óbvio, mas Jesus, com a autoridade recebida do Pai, ia muito mais além, dava-lhe mais sentido e profundidade.
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Não se mata alguém apenas tirando-lhe a vida
Não se mata alguém apenas tirando-lhe a vida. Com palavras, mata-se o amor próprio de uma pessoa, sua dignidade, sua fé, seu entusiasmo, seus sentimentos. Rouba-se sua alegria, sua esperança, sua paciência, sua paz...Palavras matam, ferem, muitas vezes doem mais que a dor física, e deixam cicatrizes que, por vezes, nem o tempo consegue apagar.
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Devemos ter presente o fato bíblico de que fomos feito à imagem e semelhança de Deus, e nossa plena humanidade deve se desenvolver de conformidade com os padrões estabelecidos por Deus para o homem. Assim, se Deus é amor, não podemos ser ódio; se Deus é a verdade, não podemos ser mentirosos; se Deus é absoluto, não podemos ser relativos em relação aos seus padrões.
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Se não amamos nosso irmão, a quem vemos, não podemos dizer que amamos a Deus, a quem não vemos; se não perdoamos nosso próximo, não podemos orar a Deus pedindo que Ele nos perdoe assim como perdoamos a quem nos tem ofendido. Deus sonda os nossos corações e sabe qual é a verdade.
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Podemos mudar hábitos, conceitos e comportamentos, mas há coisas que são imutáveis. A moral, a ética, a reverência, a obediência à Palavra de Deus, são imutáveis; não estão condicionadas à evolução dos tempos . “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Marcos 13.31)
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Crédito: texto e formatação: Nerivaldo e-mail: nerivaldo. lopes@gmail
Crédito: texto e formatação: Nerivaldo imagem: recebida via net música: Salut d’ amour (André Rieu) data:
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