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Fundamentos de Macroeconomia (Curso de Administração de Empresas)

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Apresentação em tema: "Fundamentos de Macroeconomia (Curso de Administração de Empresas)"— Transcrição da apresentação:

1 Fundamentos de Macroeconomia (Curso de Administração de Empresas)
EAE-0111 Fundamentos de Macroeconomia (Curso de Administração de Empresas) 2º. Semestre 2015 Tópico 2 AGREGADOS MACROECONÔMICOS (CONTABILIDADE SOCIAL) (1ª. Parte) Prof. Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos 1

2 Vasconcellos, Capítulo 9 Mankiw, Capítulos 23 e 24
Bibliografia Vasconcellos, Capítulo 9 Mankiw, Capítulos 23 e 24 Manual Profs. USP, Capítulo 14 2

3 Contabilidade Social Objetivo: medição dos agregados macroeconômicos de todo o país. Existem dois sistemas de Contabilidade Social: Sistema de Contas Nacionais, de Richard Stone e Simon Kusnetz, e Matriz Insumo-Produto, de Wassily Leontief. O Sistema de Contas Nacionais adota o método contábil das partidas dobradas, e considera apenas as transações com bens e serviços finais, excluindo bens e serviços intermediários (que são absorvidos nos bens e serviços finais). A Matriz Insumo-Produto, ou Matriz de Relações Inter-setoriais, ou ainda Matriz de Leontief, é um sistema de dupla entrada, é mais completo, considerando tanto bens e serviços finais, como bens e serviços intermediários. Cada setor é relacionado duas vezes: em linha (o que cada setor vende) e em coluna (o que cada setor compra). O órgão responsável pela contabilidade social no Brasil é o IBGE-Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

4 Contabilidade Social De acordo com o Manual da ONU, adotado por todos os países, os agregados macroeconômicos são medideos, a partir de cinco grupos de agentes econômicos: Produto Interno Bruto (transações das empresas) Renda Nacional Disponível (transações das famílias) Acumulação de Capital (Poupança e Investimento) Conta Corrente das Autoridades Públicas Operações Correntes com o Resto do Mundo

5 Sistema de Contas Nacionais
Características: -método contábil de partidas dobradas -considera apenas bens e serviços finais, excluindo bens e serviços intermediários Pressupostos: As contas procuram medir a produção corrente. Não são considerados bens produzidos em período anterior. Nos casos de transações com bens usados, considera-se apenas a remuneração do vendedor (que é remuneração a um serviço corrente, independente se o bem é ou não novo); As contas referem-se a um fluxo (trimestral ou anual). Os agregados correspondem a variáveis fluxo, que são variações ao longo de um dado período. A moeda é neutra, no sentido de que é considerada apenas como unidade padrão de agregação, permitindo agregar bens e serviços fisicamente diferentes, a partir dos respectivos preços. Significa que as Contas Nacionais não registram os Agregados Monetários (empréstimos, depósitos, open market), que ficam a cargo do Banco Central, mas apenas os Agregados Reais (produto agregado, consumo agregado, investimento agregado, exportações e importações agregadas, etc)

6 O Fluxo Circular de Renda
O Fluxo Circular de Renda ilustra o processo de formação e distribuição do produto e renda gerados pela atividade econômica num dado período, e é a base da montagem dos Sistemas de Contabilidade Social. Para a definição dos principais agregados macroeconômicos, supõe-se inicialmente uma economia simplificada, tendo como agentes apenas as famílias e as empresas, fechada e sem governo, e depois agregam-se os demais agentes, na seguinte sequência: Economia a 2 setores, sem formação de capital, fechada e sem governo Economia a 2 setores, com formação de capital, fechada e sem governo Economia a 3 setores, incluindo o governo Economia a 4 setores, incluindo o setor externo (economia aberta)

7 Mercado de Bens e Serviços Mercado de Fatores de Produção
O Fluxo Circular de Renda: Economia a 2 setores, sem formação de capital Fluxo monetário Fluxo real Mercado de Bens e Serviços Despesas de Consumo de Bens e Serviços Fornecimento de Bens e Serviços Famílias Empresas Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção Mercado de Fatores de Produção 7

8 O Fluxo Circular de Renda: Economia a 2 setores, sem formação de capital
Existem três óticas de mensuração: Produto Nacional (PN), Despesa Nacional (DN) e Renda Nacional (RN). São três formas alternativas de medir o resultado da atividade econômica de um país, num dado período (normalmente trimestre e ano). O PN é medido a partir das empresas produtoras e vendedoras. A RN é medida a partir de informações das famílias, e na DN a medição é feita junto aos compradores dos bens e serviços das empresas (famílias, empresas, governo e setor externo), num dado período. Veremos que as três alternativas, conceitualmente diferentes, levam ao mesmo resultado numérico. O Produto e a Despesa Nacional são medidos a partir das transações no Mercado de Bens e Serviços (Ótica do Produto e da Despesa), enquanto a Renda Nacional é medida a partir do Mercado de Fatores de Produção (Ótica dos Rendimentos).

9 Produto Nacional (PN) PN =  pi qi
O PN é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo. PN =  pi qi i = 1,2,3,...n bens e serviços finais p = preço unitário médio do ano q = quantidade de bens e serviços finais pi qi = faturamento do setor de atividade i O PN agrega os três setores de atividade: Setor primário: agricultura, pecuária, pesca e extração vegetal Setor secundário: indústria, extração mineral Setor terciário: serviços, comércio, transportes, comunicação, sistema financeiro Anotações : _____________________________________________________________________

10 Produto Nacional (PN) São excluídos do PN:
Bens e serviços intermediários Economia Informal (Sonegação)(*) Atividades ilegais (Economia Subterrânea)(*): o PN deve medir as atividade legais O valor dos bens de segunda-mão (**) (*) Pelo Manual da ONU, o Produto Nacional deve medir a atividade socialmente útil. Entretanto, países como Holanda, Finlândia, Suécia, Noruega, Austria, Reino Unido e Itália incluem no cálculo do Produto Nacional estimativas do contrabando, prostituição e tráfico de drogas. (**)Entretanto, a remuneração dos vendedores é incluída, independente do produto ser novo ou usado, fazendo parte da produção do Setor Terciário ou de Serviços Anotações : _____________________________________________________________________

11 Renda Nacional (RN) RN = w + j + a + l
A RN é a soma dos rendimentos pagos às famílias, que são proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de seus serviços, em um dado período de tempo. Mostra como a renda é distribuída entre os proprietários dos fatores de produção, que fazem parte das Famílias: Salários(w): remuneração aos proprietários do fator trabalho ou mão-de-obra. (w vem do inglês wages) Aluguel(a): remuneração aos proprietários do fator terra (ou recursos naturais) Juros(j): remuneração aos proprietários do fator capital financeiro aplicado pelas famílias nas empresas Lucros e dividendos(l): remuneração aos proprietários do fator capital físico (prédio e instalações). Também é entendido como remuneração do fator capacidade empresarial Anotações : _____________________________________________________________________ RN = w + j + a + l

12 Despesa Nacional (DN) A DN é o valor de todas as despesas realizadas pelos agentes: consumidores, empresas, governo e estrangeiros na compra de bens e serviços finais, num determinado período de tempo. A medição é feita junto aos compradores. Neste modelo simplificado, a 2 setores, sem formação de capital, é igual a DN = Despesas de Consumo (C)

13 Mercado de Bens e Serviços Mercado de Fatores de Produção
O Fluxo Circular de Renda: Economia a 2 setores, sem formação de capital DN = C Fluxo monetário Fluxo real Mercado de Bens e Serviços Despesas de Consumo de Bens e Serviços PN = pi.qi Fornecimento de Bens e Serviços Famílias Empresas Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção Mercado de Fatores de Produção RN = w+j+a+l 13

14 O Fluxo Circular de Renda: Economia a 2 setores, sem formação de capital
Identidade Básica das Contas Nacionais Como não existem estoques, tudo que é produzido, é vendido: PN Ξ DN Como no agregado, as transações com bens intermediários são excluídas, pois se anulam entre empresas, tudo que as empresas recebem pelas suas vendas de bens e serviços (DN) é gasto com pagamentos a fatores de produção (RN=w+j+a+l). Portanto PN Ξ DN Ξ RN Papel dos lucros: nas contas nacionais, os lucros e dividendos são interpretados como um custo de produção para as empresas, e como remuneração da capacidade gerencial de seus proprietários ( que fazem parte das Famílias) e, portanto, parte da Renda Nacional. É o que permite a identidade acima.

15 Medição prática do Produto/Renda Nacional: Valor adicionado
A forma mais prática de medir-se o resultado da atividade econômica é através do conceito de Valor Adicionado, ou Valor Agregado. VALOR ADICIONADO: É a renda (riqueza) agregada por cada setor de atividade, em cada etapa do processo de produção. A Receita de Vendas, ou Faturamento, é chamada, nas Contas Nacionais, de Valor Bruto da Produção (VBP). O Valor Adicionado é medido basicamente a partir de notas fiscais (ICMS,IPI). V.A.= RECEITA DE VENDAS - COMPRAS DE BENS E SERV. INTERMEDIÁRIOS

16 Medição prática do Produto/Renda Nacional: Valor adicionado
Valores (R$ Mil) TRIGO FARINHA PÃO Receita de Vendas (Valor Bruto da Produção) PN=DN=1.000 b) Compras Intermediárias c) VALOR ADICIONADO(a-b) = = RN + + Renda paga pelo setor de trigo aos fatores de produção (VA trigo) Renda paga pelo setor de farinha aos fatores de produção (VA farinha) Renda paga pelo setor de panificação aos fatores de produção (VA pão) (*) Vendas diretas aos consumidores finais (farinha) e exportações (trigo, farinha), são consideradas como bens e serviços finais, e não intermediários. Outro exemplo: os pneus vendidos para a indústria automobilística é um produto Intermediário. Se vendido ao consumidor final, ou exportado, é um produto final PN = RN = DN 16

17 Alternativas de medição do Produto/Renda Nacional
Portanto, como os 3 Mosqueteiros, que são 4, existem 3 óticas mas 4 formas diferentes de medir o resultado econômico de um país, todas conduzindo a um mesmo valor numérico: Soma dos produtos finais das empresas produtoras Soma das despesas dos agentes com o Produto Nacional Soma de rendimentos de salários, juros, aluguéis e lucros Soma de valores adicionados dos setores de atividade

18 Economia a 2 setores, com formação de capital
Economia fechada, sem governo e com formação de capital Hipóteses: As Famílias, além de consumir, também poupam; As Empresas, além de produzir bens de consumo, produzem bens de capital. Introduziremos os conceitos de Poupança, Investimento, Depreciação, Estoques, Investimento Bruto e Investimento Líquido

19 Economia a 2 setores, com formação de capital
POUPANÇA AGREGADA (S) A Poupança Agregada é a parcela da Renda Nacional não gasta no período. As famílias podem gastar sua renda em consumo, importações, impostos. Por enquanto, neste modelo simplificado, supõe-se que as famílias só gastam em bens de consumo: S = RN – C S = Poupança Agregada(S do inglês Saving) RN= Renda Nacional = w + j + a + l C = Consumo Agregado De toda a renda recebida pelas famílias (RN), o que elas não gastam em bens de consumo, é definido como Poupança Agregada.

20 Economia a 2 setores, com formação de capital
INVESTIMENTO AGREGADO (I) O Investimento Agregado é gasto com bens que aumentam a capacidade produtiva da economia, para a geração de Consumo e Renda Futura. Também chamado de Taxa de Acumulação de Capital. O Produto Nacional (PN) é composto pela produção de Bens de Consumo (C) e de Bens de Capital (I) PN = C + I e portanto I = PN – C Ou seja, o Investimento Agregado é o aumento do estoque de capital físico, da capacidade produtiva da economia, para aumentar o produto e a renda futura. Outra maneira de definir Investimento, no sentido econômico: é o gasto em bens para consumo futuro. Ou seja, gastos no período corrente, para aumentar o consumo e a renda futura.

21 Economia a 2 setores, com formação de capital
Componentes do Investimento Os bens que são produzidos no período corrente, que não foram consumidos no mesmo período, são os bens de capital e os estoques: I = Ibk + E Ibk = Investimento em bens de capital (máquinas, equipamentos, prédios novos). Inclui os gastos com a expansão da empresa, e investimentos na construção civil. Nas Contas Nacionais, é chamado de Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF) E = Variação de estoques no período (diferença entre os estoques do fim do período com o início do período): ΔE = Et – Et-1 Inclui tanto estoques de produtos acabados como matérias-primas. Em Economia, os estoques são interpretados como um investimento realizado num dado período, que permitirá aumentar a produção e o consumo nos períodos seguintes.

22 Economia a 2 setores, com formação de capital
Mais observações sobre o investimento: Não se deve confundir Investimento no sentido leigo com investimento no sentido econômico. Na Macroeconomia, aplicações em ações e produtos financeiros são transferências entre agentes, e, de per se, esses valores não representam aumento da capacidade produtiva, do estoque de capital físico da Economia. O investimento em ativos de segunda mão (imóveis, veículos) não é contabilizado como investimento agregado, sendo apenas uma transferência de ativos, que se compensa: alguém “desinvestiu”. Esses bens já foram computados no passado. Os bens de consumo duráveis (TV, automóveis,...), embora não sejam consumidos no presente e gerem fluxo de serviços no futuro, são considerados como consumo, e não como investimento (há controvérsias, mas todos os países seguem essa orientação da ONU).

23 Economia a 2 setores, com formação de capital
Conceito de Depreciação (d): Depreciação é o “consumo”(desgaste) do estoque de capital físico, em dado período. Parte do estoque de capital vira sucata, ou torna-se obsoleto. O conceito de depreciação traz a diferenciação entre Investimento e Produto em termos Brutos ou Líquidos: Investimento Bruto (IB) x Investimento Líquido (IL) IL = IB - d IL = Acumulação Líquida de Capital = Diferença entre novos investimentos (IB) e a depreciação (d) Produto Nacional Bruto (PNB) x Produto Nacional Líquido (PNL) PNL = PNB - d

24 S = I Economia a 2 setores, com formação de capital
A identidade S = I “ex-post” S = RN – C Como: I = PN – C PN = RN S = I segue-se que Ou seja, por definição, na Contabilidade Nacional, em termos ex post, a Poupança Agregada é igual ao Investimento Agregado. Vejamos dois exemplos de como ocorre essa identidade contábil.

25 Economia a 2 setores, com formação de capital
Vamos supor que PN = RN = 100, e que as empresas só produzam bens de consumo. Com o resultado da venda de seu produto (PN=100), as empresas remuneram as famílias (RN=100). Mas vamos supor adicionalmente que as famílias decidem consumir apenas 80 (C=80), e portanto poupar 20: S = RN – C = 100 – 80 = 20 Portanto, parte do PN = 100 não foi vendida às famílias, sobrando 20 de estoques. Assim: I = E = 20 Conclui-se que S = I = 20

26 Economia a 2 setores, com formação de capital
Vamos supor agora que as empresas produzem 70 de bens de consumo (C) e 30 de bens de capital (I) PN = C + I = = 100 Esses 100 recebidos pelas empresas serão pagos às famílias, como remuneração (inclusive o lucro). Portanto RN = 100 Como só foram produzidos 70 de bens de consumo, esse é o máximo que as famílias podem consumir, e poupando 30. Conclui-se que S = I = 30

27 Economia a 2 setores, com formação de capital
A identidade S=I ex post é uma relação contábil, que deve-se à forma como são definidos S e I. Isso não significa que a poupança do período foi toda destinada a investimento desse período, ou que todo investimento do período foi financiado pela poupança do mesmo período. Como tratam-se de definições contábeis, não interessa qual a destinação da poupança, e como foi financiado o investimento (pode ter sido financiado por empréstimos, poupanças passadas, e até por parte da poupança do período).

28 Economia a 3 setores, incluindo o Setor Público
Receita Fiscal IMPOSTOS INDIRETOS (Ti): incidem sobre bens e serviços. Ex.: ICMS, IPI. IMPOSTOS DIRETOS (Td): incidem sobre as pessoas (físicas e jurídicas) Ex.: IR, IPTU. CONTRIBUIÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL: encargos trabalhistas recolhidos de empregados e empregadores. OUTRAS RECEITAS DO GOVERNO: taxas, multas, pedágios

29 Economia a 3 setores, incluindo o Setor Público
Gastos do Governo Gastos com ministérios, secretarias e autarquias: Financiados com receitas provenientes de dotações orçamentárias. Inclui gastos com salários do funcionalismo, Previdência Social, Investimentos Públicos, etc. Gastos com transferências e subsídios: Aposentadorias, Programas Assistencialistas (Bolsa Família, Seguro Desemprego, Subsídios setoriais, etc.) Gastos das empresas e sociedades de economia mista: Financiados pelas receitas oriundas da venda de bens e serviços no mercado. No Sistema de Contas Nacionais, são consideradas como gastos de empresas, e não como gastos do Governo.

30 Economia a 3 setores, incluindo o Setor Público
Produto Nacional a preços de mercado e a custo de fatores PRODUTO NACIONAL A PREÇOS DE MERCADO (PNpm): é medido a partir dos valores pagos pelo consumidor. PRODUTO NACIONAL A CUSTO DE FATORES (PNcf=RNcf): é medido a partir dos valores pagos que refletem os custos de produção, antes de serem oferecidos no mercado. Assim, é a própria remuneração dos fatores (w + j + a + l), ou seja, a própria Renda Nacional. Entre a “saída da fábrica”, e o preço que o consumidor paga, devem ser acrescidos à RNcf os Impostos Indiretos (Ti)(*), tipo ICMS, IPI, assim como devem ser subtraídos os Subsídios do Governo dado aos produtores, para cobrir parte dos custos, e assim reduzir o preço ao consumidor final (*) Os Impostos Diretos (Td) incidem sobre a renda dos proprietários dos fatores de produção, e já estão incluídos na RNcf , ou seja, acrescidos nos salários, juros, aluguéis e lucros. PNpm = RNcf + Ti - Sub

31 Economia a 4 setores, incluindo o Setor Externo
EXPORTAÇÕES (X): são as compras dos estrangeiros de nossos bens e serviços. São os gastos do setor externo com nossas empresas. IMPORTAÇÕES (M): são as aquisições de bens do exterior. Parte da renda gerada no país que “vaza” para fora. RENDA ENVIADA AO EXTERIOR (RE): parte do que foi produzido internamente não pertence aos nacionais (Ex.: capital e tecnologia) A remuneração desses fatores vai para fora do país, na forma de remessa de lucro, royalties, juros. RENDA RECEBIDA DO EXTERIOR (RR): renda devido à produção de nossas empresas operando no exterior. RENDA LÍQUIDA DE FATORES EXTERNOS: RLFE = RR – RE No Brasil, a renda líquida de fatores externos é chamada de Renda Líquida Enviada ao Exterior, e é negativa.

32 Economia a 4 setores, incluindo o Setor Externo
Produto Nacional Bruto(PNB) x Produto Interno Bruto (PIB) PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB): é a renda devida à produção dentro dos limites territoriais do país. PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB): renda que pertence efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida de nossas empresas no exterior, e excluindo a renda enviada para o exterior de estrangeiras localizadas no Brasil. PNB = PIB + RLFE RE > RR RLFE < 0 PIB > PNB Se : RE < RR RLFE > 0 PIB < PNB

33 Fórmula final da Despesa Nacional
No modelo simplificado (Economia a 2 setores, sem formação de capital), vimos que DN = C. Introduzindo formação de capital, Governo e setor externo, a fórmula completa é: DN = C + I + G + X – M Como trata-se da DN com nosso PN, ou seja, o que brasileiros gastam com as empresas nacionais, as importações (M) devem ser excluídas. Como os componentes importados estão incluídos nos 4 componentes de despesa (C,I,G,X), elas são excluídas da DN pelo seu total. A Despesa Nacional é apresentada a preços de mercado, já que referem-se a vendas finais. Anotações : _____________________________________________________________________

34 Fórmula Final da Poupança Agregada
Como vimos, a Poupança Agregada é a parcela da renda que as famílias recebem, mas não gastam em consumo, num dado período. No modelo simplificado, a fórmula era S = RN – C Com o modelo completo, da renda RN recebida, parte é gasta internamente (C ), parte vai para o Governo (T), e parte gasta com produtos importados(M). A fórmula final da Poupança fica onde S = Poupança (S do inglês Saving) RN = Renda Nacional recebida pelas famílias = w + j + a + l C = Consumo Agregado T = Total de Impostos (Arrecadação Tributária) M = Importações S = RN – C – T - M Anotações : _____________________________________________________________________

35 Identidade Básica das Contas Nacionais
Como PN = RN= DN, segue a identidade: PN = RN = DN = C + I + G + X – M Essa identidade vale para todas as definições do PN (PIB, PNB, a custo de fatores ou a preços de mercado). Por exemplo: PIBpm=RIBpm=DIBpm A apresentação mais comum é a seguinte: Anotações : _____________________________________________________________________ PIB = C + I + G + X – M Quando não se coloca um subscrito, subentende-se que é o PIB a preços de mercado.

36 Observações adicionais sobre as Contas Nacionais no Brasil
Depreciação: No Brasil, não é calculada a depreciação. Assim, todos os agregados estão em termos brutos, não líquidos (PIB, Investimento Bruto, etc). Não temos PIL, Investimento Líquido. Excedente Operacional Bruto (EOB). Não temos no Brasil o cálculo dos itens juros(j), alugueis (a) e lucros(l) separadamente. Mas, como temos o total de salários pagos, esses 3 componentes são calculados conjuntamente pela diferença entre a Renda Nacional Bruta (cujo valor global é obtida pelo Valor Adicionado) e o total de salários, originando o conceito de Excedente Operacional Bruto (EOB), igual a EOB = RNB – salários = (juros + aluguéis + lucros) PIB trimestral x PIB anual : Por volta de março/abril, divulga-se uma estimativa do PIB e seus componentes do ano anterior. O cálculo final do PIB anual só é divulgado após 2 anos. Ao longo do ano, calcula-se o PIB trimestral, que é uma amostra que não inclui todas as regiões do país. Anotações : _____________________________________________________________________


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