Semiologia Abdome Prof:Agueda.

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1 Semiologia Abdome Prof:Agueda

2 Abdome Divide-se em 3 partes
Epigastrica:É limitada cranialmente pelo diafragma e caudalmente pelo plano imaginário transversal, tangente a face caudal da décima terceira costela até o limite cranial da região mesogastrica.

3 Mesogastrica:Que estende ate o outro plano imaginário traçada na crista ilíaca.
Hipogastrica: Limite caudal da mesogastrica até o limite caudal do abdome (intrapelvica).

4 Um plano médio divide abdome em uma metade direita e outra esquerda.
Quando o animal está em condições normais o fígado, estômago,pâncreas,rins e baço situa na região epigástrica , os intestinos , ovários , ureter na mesogastrica e bexiga, próstata, uretra e reto na hipogastrica.

5 A semiologia inclui a inspeção direta e palpação , percussão, ausculta , alem de exames complementares para avaliação do fluido abdominal e técnicos de imagem.

6 Inspeção do Abdome Deve ser observado cuidadosamente, avaliando-se sua forma e perímetro, os quais devem ter simetria e equilíbrio além de guardar proporcionalidade com o tórax e o restante do corpo animal com espécies raça e idade do paciente.

7 Esse fluido livre, no interior do abdome, tende se acumular ventralmente, provocando um aumento de volume e conferindo a ele uma forma chamada de “abdome de sapo” ao espaço de gás que se acumula de gases contidos em órgãos intracavitarios (estomago, intestino, útero).

8 usualmente resultarão em deslocamento ou abaulamentos assimétricos.
Ingestão de grande quantidade de alimentos e gestação podem ser causas fisiológicas de aumentos de volumes.

9 Palpação abdominal Deve ser feita com o animal em posição quadrupedal, mas pode ser realizado com o animal sentado, em decúbito lateral direito ou esquerdo,ou com membros superiores suspensos, o que resulta o deslocamento dos órgãos o que permite melhor acesso a eles.

10 A palpação é feita com as duas mãos utilizando a região palmar e as pontas dos dedos exercendo suave pressão sobre a parede abdominal. Avalia-se a sensibilidade cutânea, o tônus muscular , conteúdo abdominal, além da tentativa de identificação e delimitação de regiões dolorosas .

11 É feita a palpação profunda, avaliando os órgãos contidos na cavidade abdominal, formas, volumes e consistência. Identificar os linfonodos do mesentério e do cólon e os colônicos direito e médio quando aumentados de tamanho.

12 O estômago vazio não é palpável, e quando repleto sua estrutura vai depender do conteúdo. O fígado, situado no epigástrico deslocado para o lado direito, pode ser identificado quando significamente aumentado .

13 Na região mesogástrica é possível palpar e avaliar as alças e a parede do intestino delgado , grosso e rins(principalmente de gatos).Em condições anormais a bexiga, a próstata e o útero podem ser palpados nessa região.

14 Na região hipogástrica, pode-se palpar uma pequena parte do intestino grosso(cólon descendente e reto), do delgado, o útero e a próstata(quando aumentados).

15 Percussão do Abdome A percussão abdominal é útil quando há alterações ou aumento de volume abdominal, visto que o som resultante da percussão da área alterada fornece indícios a respeito do conteúdo

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17 O som gerado pela percussão vai depender do conteúdo abdominal
O som gerado pela percussão vai depender do conteúdo abdominal.Quando realizada sobre um órgão que contém ar(intestino, estômago),o som é claro a timpânico e, sobre órgãos maciços (fígado, baço), o som é mate ou maciço.

18 A percussão sobre estômago ou intestinos repletos de material líquido ou sólido revela som mate.Nas distensões abdominais causadas por meteorismo(gases acumulados no intestino) ou pelo pneumoperitônio (derrame de ar na cavidade peritoneal), o som gerado à percussão é geralmente timpânico de tonalidade variavelmente elevada.

19 Asculta do Abdome A ausculta abdominal revela ruídos próprios do trato gastrointestinal, os borborigmos, gerados pelo deslocamentos de gás e líquido no tubo gastrointestinal.Geralmente são ausentes quando o trato está vazio , porém quando está no processo de digestão , pode-se auscultar ruídos ininterruptos, baixo ou pouco intensos.

20 Sons de Capoteio É produzido quando, em uma mesma cavidade, existe grande quantidade de gás e líquido.Em acúmulos de líquido, sem a presença de gás(ascite, repleção da bexiga) não há produção do som de capoteio

21 Para sua identificação deve-se posicionar uma das mãos em cada lado do abdome move-se o conteúdo abdominal de um lado para o outro.Capoteio na região epigástrica geralmente se originam no estômago e som audível por todo o abdome indica o acúmulo de gás e líquido no intestino delgado.

22 Prova de Ondulção (Sinal do Piparote, Baloteamento)
A prova de ondulação auxilia a percussão no diagnóstico de casos de aumento de diâmetro da cavidade abdominal. Para a sua realização o clínico se posiciona atrás do animal, coloca uma das mãos sobre a parede abdominal e , com a outra mão, golpeia, com o dedo médio ou indicador , a parede contralateral.Esse movimento produz uma onda que avança pelo líquido livre na cavidade peritoneal que é percebido com a outra mão.

23 Em animais obesos , a espessa camada adiposa é capaz de produzir e transmitir a onda, mas não de forma tão clara como nos casos de ascite.Esses casos são chamados de pseudo-ondulções.

24 Analise do Fluido Peritoneal
O acumulo de fluido livre na cavidade peritoneal(ascite) pode ser decorrente de diversos processos patológicos: inflamatórios , infecciosos , metabólicos,degenerativas ou neoplasicos.

25 A ascite resultante de distúrbios do sistema gastrointestinal pode ser a enteropatias com perda de proteinas, ulcerações gastroduodenais,rupturas (peritonite séptica) e outras causas de exsudação.

26 A colheita do fluido abdominal ( abdominocentese) geralmente dispensa a sedação e apresenta um risco mínimo para o animal .

27 A punção deve ser precedida de preparo cirúrgico da pele ( tricotomia e assepsia ), realizada na região mesogástica ventral, próximo a cicatriz umbilical. Anestesia local da pele e do tecido subcutâneo pode ser feita porem nem sempre é necessária.

28 A contensão do animal deve ser adequada para a evitar lesão em órgãos intra-abdominal decorrentes da movimentação excessiva durante o procedimento. Usualemente uma agulha com calibre de 20 a 25mm e seringa 5 a 10Ml,

29 Outra opção para drenagem abdominal é a ultilização de cateter e diálise peritoneal, que tem como vantagem a possibilidade de permanência por períodos mais longos.

30 A presença de exsudato geralmente indica uma resposta inflamatória generalizada do peritônio.
Os exsudatos são considerados sépticos quando contém bactérias , neutrófilos degenerados e macrófagos com ou neutrofilos com bactérias intracelulares.

31 Exsudatos não sépticas podem ser vistos em casos de pancreatite aguda, peritonite infecciosa felina ou neoplasias.

32 As causas mais comuns da formação de transudato modificado são as insuficiências cardíaca congestiva direita , constrição da veia cava caudal ou veia hepática, e ainda condições que causem obstrução do fluxo venoso, tais como carcinoma

33 O aumento da pressão hidrostática é uma causa freqüente de hipoproteinemia;portanto , a associações das duas causas de ascite deve ser pesquisada. A ascite secundaria a hipoproteinemia pode ocorrer por diferentes causas, como deficiência protéica origem nutricional parasitismo intestinal, hepatopatias crônicas.

34 O acumulo de liquido abdominal hemorrágica (hemoperitonio) tem como principal causa o trauma abdominal seguido de lacerações ou ruptura de órgãos abdominais , como fígado e baço , ou tumores.

35 Deve o clinico ficar atento durante colheita ou drenagem do fluido para aspiração de sangue vivo não homogeneizado ao fluido.(Usualmente isso indica a ocorrência de perfuração ou laceração do baço ou de massa abdominais durante o procedimento.


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