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FILOSOFAR Capítulo 20 – A estética.

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1 FILOSOFAR Capítulo 20 – A estética

2 Estética Termo origem grega: aisthetike que significa “perceptível pelos sentidos”, hoje em dia é muito utilizada para referir-se ao que pode ser percebido como agradável e belo pelos sentidos. Designa uma área especifica dos estudos filosóficos que para Immanuel Kant ( ) estuda as condições da percepção pelos sentidos e para Alexader Baumgarten ( ) como teoria do belo e suas manifestações. Parte da experiência sensorial, da sensação, para chegar a um resultado subjetivo. Seu principal objeto de investigação é o fenômeno artístico por meio da obra de arte.

3 O belo Juízos de fato e Juízos de valor (juízo moral e juízo estético)
O que é a beleza? Algo que nos agrada? Satisfaz nossos sentidos? Filósofos idealistas como Platão afirmam que a beleza é objetiva, que existe em si e que seria como uma forma ideal, como um modelo no plano das ideias. Filósofos materialistas-empiristas como David Hume, a beleza seria subjetiva, que depende do gosto individual que é desenvolvido sob a influência da cultura em que se vive.

4 Immanuel Kant diz que embora o juizo estético sobre as coisas seja uma capacidade subjetiva, há aspectos universais na percepção estética dos indivíduos (o que é belo para muitas pessoas) Georg W. Friedrich Hegel em uma perspectiva histórica, o relativo consenso sobre o belo varia de acordo com a época o desenvolvimento cultural. A arte tem como função mostrar a evolução espiritual dos seres humanos ao longo da historia, se ela consegue isso, então ela é bela. >> Na concepção hegeliana tanto a definição de beleza quanto a capacidade individual de percebê-la são construções histórico-sociais.

5 A arte Se procurar bem, você acaba encontrando não a explicação (duvidosa) da vida mas a poesia (inexplicável) da vida. Carlos Drummond O grito (1893), Edvard Munch. O pintor norueguês Edvard Munch foi um especialista em retratar emoções. Para ele, o importante não era pintar as pessoas, mas os sentimentos que elas expressavam, como podemos observar nesta obra.

6 O que é a arte? Para Susanne Langer, pode ser entendida como a prática de criar formas perceptíveis expressivas do sentimento humano. produto do fazer humano (habilidade e criatividade) formas capazes de serem percebidas por nossa mente manifestação dos sentimentos humanos que é impossível atingir pelo pensamento discursivo.

7 A arte como fenômeno social
Arte: fenômeno social o artista é um ser social — como ser social, o artista reflete na obra de arte sua maneira própria de sentir o mundo em que vive, as alegrias e as angústias, os problemas e as esperanças de seu momento histórico. a obra de arte é percebida socialmente pelo público — por mais íntima e subjetiva que seja a experiência do artista deixada em sua obra, esta será sempre percebida de alguma maneira pelas pessoas. A obra de arte será, então, um elemento social de comunicação da mensagem de seu criador.

8 mundo, que ele exprime igualmente em seu estilo. LUKÁCS, Georg.
A OBRA DE ARTE O ARTISTA O PÚBLICO O artista vive em sociedade e — queira ou não — existe uma influência recíproca entre ele e a sociedade. O artista — queira ou não — se apóia numa determinada concepção do mundo, que ele exprime igualmente em seu estilo. LUKÁCS, Georg. Arte livre ou arte dirigida? Revista Civilização Brasileira, n. 13, p.176.

9 Arte como fenômeno universal
Criação, que por sua vez, estabelece uma espécie de rompimento com o tempo imediato e um encontro do homem com a eternidade. Arte “Toda arte é condicionada pelo seu tempo e representa a humanidade em consonância com ideias e aspirações, as necessidades e as esperanças de uma situação histórica particular. Mas, ao mesmo tempo, a arte supera essa limitação e, dentro do momento histórico, cria também um momento de humanidade que promete constância no desenvolvimento.” FISCHER, Ernst. A necessidade da arte, p. 17. Desse modo, as circunstâncias particulares que estão presentes na criação artística se unem, harmoniosamente, a elementos de universalidade, o que traz a noção de eterno, atemporal.

10 O belo deve fazer parte da educação do indivíduo
Arte e educação Platão e Aristóteles Belo Bom O belo deve fazer parte da educação do indivíduo Friedrich von Schiller ( ): além da educação ética, proposta de uma educação estética Esta bailarina é uma das obras-primas do pintor francês Edgard Degas ( ), que dedicou boa parte de suas telas a cenas do cotidiano feminino, produzindo uma desmitificação da mulher. Pequena bailarina de 14 anos ( ).

11 Arte e educação Entrelaçamento entre ética e estética: o belo pode despertar o bom no indivíduo. Educação estética + educação ética : harmonizar e aperfeiçoar o mundo individuo alcançar sua liberdade (através da beleza) educação do sentimento O individuo menos pressionado por insatisfações e necessidades, poderá agir mais de acordo com sua boa consciência. Através do belo o mundo material se reconciliasse com uma forma superior de moralidade, o ensino da arte, educando os sentidos e a sensibilidade, poderia tornar, portanto, o individuo melhor.

12 Arte e cultura de massa Theodor Adorno (1906-1969)
Schiller ( ) Theodor Adorno ( ) A arte é filha da liberdade e quer ser legislada pela necessidade do espírito, não pela carência da matéria. Hoje, porém, a carência impera e curva em seu jugo tirânico a humanidade caída. O proveito (a vantgem, o lucro) é o grande ídolo do tempo; quer ser servido por todas as forças e cultuado por todos os talentos. Nesta balança grosseira o mérito espiritual da Arte não pesa, e ela, roubada de todo estímulo, desaparece no ruidoso mercado do século. SCHILLER, Friedrich. Sobre a educação estética, p. 35. Arte ideal (Schiller): função é servir à necessidade do espírito humano, não ao “mercado do século” (interesses econômicos que determinam o que deve ser feito para atender à demanda de mercado) Indústria cultural (Adorno): a arte e os bens culturais estão submetidos aos interesses do mercado

13 Industria Cultural a arte e os bens culturais estão submetidos aos interesses do capitalismo contemporâneo. investimento no que agrada as massas de forma imediata não está preocupada com educação estética, vendem os valores do capitalismo: colonização do espírito o público: “pouco mais que consumidores potenciais, cujas necessidades e desejos podem, através de estratégias adequadas, ser manipulados, estimulados e controlados.” (THOMPSON, 1995) A indústria cultural perfidamente realizou o homem como ser genérico. Cada um é apenas aquilo que qualquer outro pode substituir: coisa fungível, um exemplar. Ele mesmo como indivíduo é absolutamente substituível, o puro nada. (ADORNO, 2002)

14 Cultura de massa x cultura popular
A indústria cultural cria a cultura de massa, ou seja, a cultura destinada às massas. Isso não tem nada que ver com cultura popular, que seria a cultura própria e espontânea de um povo, refletindo as suas particularidades regionais e recuperando a tradição e os valores autênticos de um dado grupo. A cultura de massa, ao contrário, homogeneíza as manifestações artísticas ao oferecer à exaustão um determinado fenômeno de venda e veicular sempre o mesmo, o que desestimula o espírito inovador e empobrece o cenário cultural. A cerâmica Maria Bonita e Lampião, do mestre Vitalino ( ), é uma peça de arte popular que, com estilo ingênuo e significativa brasilidade, resgata nossas tradições.

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