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“Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

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Apresentação em tema: "“Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”"— Transcrição da apresentação:

1 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Projectos, Activismo e Rapazes Terceiro encontro_pdc Vera Fonseca

2 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Reflectir, para reparar nas desigualdades existentes entre os rapazes e as raparigas, de forma a entendê-las e a intervir sem limitar ou diminuir o potencial da juventude “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

3 Papéis sociais de género
Mulheres Esfera privada da reprodução Casa Família Cuidados Homens Esfera pública da produção Trabalho Carreira Vida profissional Os papéis sociais adoptados em função do sexo continuam a ser os responsáveis pela desigualdade de tratamento entre os homens e as mulheres. Basta pensar no que se passa em muitas casas no final do dia, quem se ocupa da refeição e das crianças? Ainda hoje, é visto e assumido na nossa consciência sócio-cultural que a responsabilidade principal das mulheres é a casa, a família e os cuidados e que a principal responsabilidade dos homens é o trabalho, a carreira e a vida profissional. “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

4 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Estes papéis desiguais socialmente construídos para homens e para mulheres são o género Estes papéis têm mudado ao longo da história e são influenciados pela: Cultura Religião Idade Classe social Sendo um conceito mutável, pode ser alterado consoante as realidades e necessidades da sociedade. Quando falo em género, falo da percepção que temos do corpo, da forma como nos vestimos e dos nossos comportamentos como sendo, ou masculino, ou feminino. O género é um dos primeiros aspectos da nossa personalidade que comunicamos ao mundo. É a razão porque escolhemos as roupas que vestimos todas as manhãs, arranjamos o cabelo de uma certa forma e falamos com os nossos colegas da forma como o fazemos. Não é natural e não faz parte da natureza, de nascermos homens ou mulheres. O conceito de género diz respeito à distribuição de papéis e responsabilidades aos homens e às mulheres, e que influenciam opções, hábitos e desempenhos. “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

5 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
As desigualdades em função do género e dos papéis sociais associados, estão interligadas e são co-dependentes: O excesso de um lado implica directamente uma falta no outro “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

6 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
A aceitação dos modelos de comportamento disponíveis = “caixa” dentro da qual a identidade e os projectos de vida são construídos. Fortes Delicados Protectoras Sensíveis Crianças Sustentam a casa Cuidam da casa Líderes Gostam de se arranjar Tomam decisões Não choram Dependentes “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

7 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
A aceitação dos modelos de comportamento disponíveis = “caixa” dentro da qual a identidade e os projectos de vida são construídos. Protectores Fortes Delicadas Sensíveis Sustentam a casa Crianças Cuidam da casa Ambos projectos de vida têm historicamente sido vistos como inevitáveis e adequados, no entanto, enquanto o primeiro resulta em independência económica e cidadania plena, o segundo resulta em dependência e numa cidadania delegada. A juventude das mulheres é claramente distinta da juventude dos homens. Líderes Gostam de se arranjar Heterossexuais Tomam decisões Não choram Femininas Dependentes “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

8 O que significa ser um homem?
Se conseguirem alcançar a meta é prometido: Um sentido de poder Orgulho Confiança Controlo Invulnerabilidade Se não conseguirem são ameaçados com: Isolamento Vergonha Abuso Violência Alvo de brutalidade Alvo de ridicularização Quando procuramos denominadores comuns, algumas das características partilhadas de masculinidade dominantes no mundo descrevem homens que são: fortes, sustentam a casa, atraentes, protectores, lideres, pessoas que tomam decisões (dentro de sua casa e em público), heterossexuais e sexualmente bem sucedidos.[1] [1] Toolkit for Working With Men or Boys “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

9 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Quem é que já ouviu alguém chamar ou já chamou alguém de: “menina” “menino da mamã” “Maria rapaz” “Medricas” “Florzinha” “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

10 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Estas palavras são como pequenas bofetadas, lembranças diárias para servir o padrão Conhecem alguém que já se sentiu obrigado a brigar para provar que “era homem”? “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

11 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
O que significa ser um homem? “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

12 Indicador 1: Vítimas de violência
A violência de género Indicador 1: Vítimas de violência Nota: os slides identificados com os logotipos foram retirados da apresentação Inquérito Violência de Género, Estudo realizado em Portugal Continental por SociNova/CesNova 2008 Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Centro de Estudos de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

13 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
A violência de género Uma definição curta da violência de género é qualquer tipo de violência utilizada para estabelecer, reforçar ou perpetuar as desigualdades de género e manter as hierarquias de género. Em outras palavras, é um mecanismo policial.[1] [1] International Conference “Eradicating Violence against Women and Girls – Strengthening Human Rights” Berlin, 2-4 December “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

14 Vitimação de homens e mulheres, por tipos de violência - 2007
“Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

15 Indicador 2: Autores e autoras de violência
A violência de género Indicador 2: Autores e autoras de violência “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

16 Autores da violência, homens e mulheres
“Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

17 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Autores da violência exercida contra as mulheres “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

18 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Vitimação, acto a acto “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

19 Autores da violência exercida contra os homens
“Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

20 Autores da violência exercida contra os homens
Na violência sexual, a prevalência da vitimação é muito baixa, o que dificulta os cálculos, no entanto há mais mulheres autoras. Os actos que prevalecem são os de assédio e, nas nossas sociedades, estes são normalmente percepcionados pelos homens como um reforço da sua masculinidade e não como uma agressão. “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

21 Percepção das causas da violência, homens e mulheres vítimas
Nos homens, as principais causas apontadas são: consumo de álcool mal-entendidos diferenças de valores (menor grau) Nas mulheres, as principais causas apontadas são: sentimento de posse ciúme mentalidade dos homens em relação às mulheres consumo de álcool (menor grau) “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

22 Reacção das vítimas, homens e mulheres
Nos homens, as reacções mais frequentes são: reagir violentamente contactar as forças policiais Os homens recorrem mais à Polícia do que as mulheres. Nos “gritos e ameaças”, ou nas “ameaças com armas de fogo/brancas”, a probabilidade dos homens recorrerem à Polícia é cinco vezes maior do que nas mulheres. A reacção “não fazer nada” corresponde sobretudo a actos de violência de pais para filhos, ou a alguma violência psicológica e sexual. Nas mulheres, a reacção mais frequente é: Não fazer nada e ficar caladas “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

23 Local de ocorrência, homens mulheres
Nos homens, os locais mais frequentes são: locais públicos rua local de trabalho Nas mulheres, o local mais frequente é: casa “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

24 Indicador 3: a violência doméstica
A violência de género Na esfera privada Indicador 3: a violência doméstica “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

25 Vitimação de homens e mulheres (actos praticados no último ano)
“Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

26 Indicador 4: a violência conjugal
A violência de género Na esfera privada Indicador 4: a violência conjugal “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

27 Maus tratos conjugais Pessoas condenadas Fonte: Ministério da Justiça
Maridos-análogo agressores/ Mulheres vítimas Mulheres agressoras/ Maridos-análogo vítimas Desigualdade 1998 9 100% 1999 27 2000 67 2001 115 2002 215 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

28 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Existe uma ligação clara entre os homens, a masculinidade e a violência Os homens são os principais agentes de violência no mundo Os padrões de masculinidade a nível mundial apoiam esta violência No entanto, os homens não nascem violentos. Levam anos de força, de chamar nomes, de ameaças, de brigas, de abuso e de medo para moldarem os rapazes em “homens” “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

29 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Ao crescerem, os rapazes são introduzidos a variados rituais de violência: São lhes dado soldados, armas, tanques de guerra, aviões de guerra e jogos de batalha para brincar São contadas histórias de heróis lendários que matam muitos adversários São convidados a entrarem em combate virtual pelo marketing dos vídeo jogos e os seus derivados on-line São os principais destinatários dos filmes de “acção” de Hollywood – “acção” é o novo eufemismo para a violência “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

30 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
A violência (normalmente contra outros homens) é festejada no desporto e no cinema, na literatura e na guerra Não só é permitida, é valorizada e recompensada É banal usar a violência como forma de resolução de conflitos e diferenças, entre indivíduos, grupos de homens e mais tarde entre nações Os rapazes ao crescerem são introduzidos a variados rituais de violência. São contadas histórias de legendários heróis que matam muitos adversários. São lhes dado soldados para brincar, armas, tanques de guerra, aviões de guerra e jogos de batalha. Os rapazes são convidados a entrarem em combate virtual, pelo marketing de jogos de vídeo e os seus derivativos on-line. Muitos desses jogos são extremamente violentos, simbolicamente. Os rapazes são os principais destinatários dos filmes de “acção” de Hollywood – “acção” é o novo eufemismo para a violência.[1] [1] Robert Connell University of Sydney United Nations INSTRAW Virtual Seminar Series on Men’s Roles and Responsibilities in Ending Gender-based Violence “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

31 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Inseguranças ou medo de falhar face ao ideal “ser homem” podem ser o suficiente para empurrar muitos homens, especialmente, durante a sua juventude, para uma espiral de agressividade A violência torna-se então num mecanismo de compensação, que se justifica para estabilizar o equilíbrio As inseguranças pessoais conferidas por uma falha em alcançar o grau de “homem”, ou simplesmente a ameaça de falhar, é o suficiente para empurrar muitos homens, particularmente durante a sua juventude, para uma espiral de medo, isolamento, raiva, auto-punição, ódio por si próprio e agressão. Dentro de tal estado emocional, a violência torna-se num mecanismo de compensação, numa forma de (r)estabilizar o equilíbrio masculino. “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

32 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Esta violência que decorre do género é normalmente violência contra mulheres e raparigas mas, também, pode ser violência contra outros homens “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

33 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
O alvo é normalmente alguém fisicamente mais fraco ou vulnerável Uma criança Uma mulher Grupos sociais Imigrantes “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

34 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Como já perceberam, não são só as mulheres que são prejudicadas pela cultura do género. Esta “conversa” não diz respeito só às mulheres mas também aos homens, a todas as pessoas que exigem viver em plena cidadania, livre e democrática. “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

35 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Dinâmica de grupo Artigo do jornal Público “Geração Rapazes Frustrados” “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

36 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Todos perdemos! As mulheres perdem nos seus direitos e liberdades na vida profissional, os homens perdem nos seus direitos e liberdades na vida familiar. As crianças têm uma mãe e um pai, e a lei dá a ambos têm a mesma responsabilidade em relação aos seus filhos e às suas filhas, nomeadamente na sua educação (art.º68 da Constituição e artº33 do Código do Trabalho) “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

37 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Rapazes e raparigas deviam de ser preparados desde cedo para as tarefas do cuidado, até porque não são só as mães mas também os pais que são factores indispensáveis para as crianças Ora a paternidade, da mesma forma que a maternidade, exige aprendizagens e competências “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

38 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
A distribuição de papéis de género determina uma desigualdade que afecta negativamente: A auto-estima A autoconfiança Diminui a participação social e no emprego nas raparigas Diminui a participação familiar e em casa nos rapazes “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

39 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Estes padrões de conduta sobre como devem ser os homens e como devem ser as mulheres não mudam a alta velocidade. Mas como foi indicado no início, os papéis de género são mutáveis e têm vindo a mudar de geração para geração É possível conscientemente mudar os padrões sociais que resultam em violência “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

40 10 razões para trabalhar com rapazes e homens
Muitas mulheres querem que os homens assumam uma posição contra a violência A maior parte dos homens não concordam com o uso da violência, mas não fazem nada para desafia-la ou para-la. Estes homens necessitam de ser mobilizados para a prevenção da violência. Alguns homens já estão envolvidos na prevenção da violência mas falta-lhes apoio. Muitos gostariam de participar, mas não sabem como Os homens cometem a maior parte da violência – eles têm a responsabilidade de a parar “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

41 10 razões para trabalhar com rapazes e homens
Os homens não nascem violentos – eles tornam-se violentos como resultado das crenças e normas sobre o que significa ser homem. O trabalho com homens e rapazes pode vir a alterar estas crenças e normas e apoiar os homens na rejeição da violência. Os homens têm o potencial de acabar com a violência. Não só podem escolher não perpetuar os actos de violência, eles podem escolher desafiar as atitudes e suposições que apoiam a violência de género. A violência baseada no género continua mesmo depois de anos de trabalho anti-violência. O que tem faltado é o trabalho de prevenção efectiva com os homens. “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

42 10 razões para trabalhar com rapazes e homens
Os homens também sentem violência – muitos são sobreviventes mas poucos conseguem o apoio que precisam para recuperar da experiência Os rapazes e homens dão ouvidos aos seus colegas – precisamos de mobilizar homens e rapazes a propagarem a mensagem da prevenção de violência nas suas famílias, locais de trabalho e comunidades. Quem está nos lugares de tomada de decisão e como líderes da opinião são em maioria homens – precisamos de trabalhar com eles e receber o apoio político, financeiro, e moral necessário para prevenir a violência baseada no género. “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

43 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Como intervir… Organizar e envolver os homens em cooperação com as mulheres para reformular a organização de género na nossa sociedade Incentivar os rapazes e as raparigas a seguirem estudos e profissões não tradicionais para o seu género Maior destaque para os homens como provedores de cuidados, envolvendo-os na criação das crianças de forma positiva e livre de violência “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”

44 “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”
Obrigada “Rapazes, o desafio da não-conformidade com os papéis de género”


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