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Qual a origem e a possibilidade do conhecimento?

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Apresentação em tema: "Qual a origem e a possibilidade do conhecimento?"— Transcrição da apresentação:

1 Qual a origem e a possibilidade do conhecimento?
David Hume ( )

2 O conteúdo do conhecimento
Quais são os conteúdos da mente? "Todas as percepções da mente humana se reduzem a dois tipos diferentes que denominarei impressões e ideias. A diferença entre ambas consiste no grau de força e de vivacidade com que incidem na mente […]. “ Que tipo de percepções existem e como se distinguem?

3 O conteúdo do conhecimento
Às percepções que se manifestam com mais força e vigor na mente podemos chamar impressões. [….] Por ideias entendo as imagens débeis das impressões quando pensamos e raciocinamos. […] As impressões são as causas das nossas ideias e não as nossas ideias das nossas impressões.” Hume, Tratado sobre a Natureza Humana e Investigação sobre o Entendimento Humano Que relação existe entre impressões e ideias?

4 O conteúdo do conhecimento
Todos os elementos do espírito têm igual natureza: são percepções. Ver, ouvir, pensar, sentir é percepcionar. As percepções sensíveis ou a experiência constitui a origem e o fundamento de todo o conhecimento acerca do mundo - empirismo. E para Descartes?

5 O conteúdo do conhecimento
Percepções Impressões Percepções vivas e fortes Derivam imediatamente da experiência – originárias Ideias Cópias ou imagens débeis das impressões – derivadas Há ideias inatas?

6 O conteúdo do conhecimento
Impressões Sensações externas (visuais, auditivas,…) Sentimentos internos (emoções, desejos, hábitos…)

7 O conteúdo do conhecimento
Ideias Simples (cópias directas das impressões através da memória) Complexas (combinação de ideias simples através da imaginação)

8 O conteúdo do conhecimento O problema da existência do mundo exterior
As impressões e ideias são estados internos subjectivos que não provam a existência contínua das coisas, externa e independente do sujeito. A realidade do mundo não é um conhecimento, mas uma mera crença - cepticismo. A experiência sensível define o limite do conhecimento humano - empirismo.

9 Tipos de conhecimento Relações de ideias
“Todos os objectos da razão ou investigação humanas podem naturalmente dividir-se em duas classes, a saber, Relações de Ideias e Conhecimentos de Facto. Do primeiro tipo são as ciências da geometria, álgebra e aritmética e, em suma, toda a informação que é intuitiva e demonstrativamente certa.” Hume, Investigações sobre o Entendimento Humano

10 Tipos de conhecimento Relações de ideias
São conhecimentos a priori? Que tipo de verdade exprimem? 3x5= 30÷2 Dão-nos algum conhecimento sobre o mundo? “O quadrado é um polígono de quatro lados.”

11 Tipos de conhecimentos Relações de ideias
São conhecimentos a priori: a sua verdade não depende do confronto com a experiência, é evidente e necessária (a sua negação implica uma contradição lógica). Baseiam-se na análise lógica e no raciocínio dedutivo. Nada dizem sobre o mundo.

12 Tipos de conhecimento Conhecimentos de facto
“O sol vai nascer amanhã.”

13 Tipos de conhecimento Conhecimentos de facto
São conhecimentos a posteriori: a sua verdade depende do confronto com a experiência e é contingente (pode ser falsa). Baseiam-se no raciocínio indutivo e na relação causa-efeito. Acrescentam conhecimentos sobre o mundo.

14 Tipos de conhecimento Relações de ideias e conhecimentos de facto
Das seguintes proposições identifique as que correspondem a relações de ideias e a conhecimentos de facto, a verdades necessárias e contingentes: c) Nenhum estrangeiro é português. d) O calor dilata os corpos. a) Todos os cisnes são brancos. Um quarteirão são 25. Nenhum estrangeiro é português. d) O calor dilata os corpos. e) O leite está estragado. f) Os golfinhos respiram por pulmões. g) A queda dos corpos resulta da acção da força de gravidade. h) Alguém é alimentado todos os dias. .

15 Tipos de conhecimento Conhecimentos de facto e a relação de causalidade
Observou-se no passado a “conjunção constante” entre A (precede B, causa) e B (sucede a A, efeito). Dessa observação não se pode inferir uma “conexão necessária” (causalidade) entre A e B. A ideia de causalidade não corresponde a uma impressão sensível: é uma inferência indutiva que ultrapassa a experiência e que, portanto, não possui qualquer fundamento. Não corresponde a um conhecimento.

16 Tipos de conhecimento Conhecimentos de facto e a relação de causalidade
“Nada está jamais presente ao espírito a não ser as percepções e ele não tem maneira de conseguir qualquer experiência de conexão das percepções com os objectos. (…) onde quer que a repetição de qualquer acto ou operação particular manifeste uma propensão para renovar o mesmo acto ou operação, dizemos sempre que essa propensão é o efeito do costume [ou hábito].” Hume, Investigação sobre o Entendimento Humano

17 Cepticismo mitigado de Hume
Tipos de conhecimento Conhecimentos de facto e a relação de causalidade A causalidade não se justifica com base nem na experiência nem na razão, mas em factores psicológicos. É o hábito que leva a mente a projectar no mundo (criar a expectativa) de uma conexão necessária entre causa e efeito. Na verdade, trata-se de uma ficção/ilusão. Porém, esta crença é útil para a vida quotidiana e para o progresso das ciências empíricas. Cepticismo mitigado de Hume Conheces outros cépticos?


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