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Noções de estilística (ou Figuras de Linguagem)

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Apresentação em tema: "Noções de estilística (ou Figuras de Linguagem)"— Transcrição da apresentação:

1 Noções de estilística (ou Figuras de Linguagem)
Língua Portuguesa – 2º trimestre 3º ano E. M. – Prof. Eduardo Belmonte

2 FIGURAS DE LINGUAGEM A significação das palavras não é fixa nem estática. Por meio da imaginação do homem, os vocábulos podem ter seu significado ampliado, sabia?

3 FIGURAS DE LINGUAGEM Não só os vocábulos, mas os enunciados ganham expressividade conforme a manipulação do homem através da linguagem...

4 Qual é a metáfora? Relação entre teoria evolucionista e evolução tecnológica. Os processos de desenvolvimento e retrocesso do homem são resultado do impacto tecnológico de diferentes momentos históricos. Dependência tecnológica do homem.

5 Qual é a metáfora? O personagem constrói uma relação entre o pai e a bicicleta ergométrica, a qual consiste no ponto de intersecção entre ambos: Movimentam-se constantemente, mas nada conseguem na vida.

6 Acompanhe atentamente à leitura da canção “Entre a Serpente e a Estrela” e observe a construção semântica do texto:

7 E ninguém tem o mapa da alma da mulher
Ninguém sai com o coração sem sangrar Ao tentar revelar Um ser maravilhoso Entre a serpente e a estrela Um grande amor do passado Se transforma em aversão E os dois lado a lado Corroem o coração... Não existe saudade mais cortante Que a de um grande amor ausente Dura feito diamante Corta a ilusão da gente Mas o peito dormente Espera um bem querer

8 “SOLTAR OS CACHORROS” SENTIDO LITERAL: SENTIDO FIGURADO: DENOTATIVO
Denotação: sentido literal, comum, o mais usual da palavra e expressões; Conotação: sentido figurado, dependente de um contexto específico (figuras de linguagem sistematizam os múltiplos recursos estilísticos para construção do significado). SENTIDO LITERAL: DENOTATIVO SENTIDO FIGURADO: CONOTATIVO

9 ESTILÍSTICA Estuda a manipulação da linguagem como meio de exteriorização de dados emotivos e estéticos. Muito mais que “significar”, a estilística explora as múltiplas possibilidades de sentido, principalmente implícitas, de um enunciado.

10 RECURSOS ESTILÍSTICOS
FONOLÓGICOS SINTÁTICOS MORFOLÓGICOS SEMÂNTICOS

11 RECURSOS FONOLÓGICOS Quando os sons da fala se organizam no texto para transmitir sensações e sugerir significados.

12 RECURSOS FONOLÓGICOS: ALITERAÇÃO
“Vozes veladas, veludosas vozes Volúpias dos violões, vozes veladas, Vagam nos velhos vórtices velozes Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.” CRUZ E SOUZA

13 RECURSOS FONOLÓGICOS: ALITERAÇÃO
Repetição do som de uma mesma CONSOANTE em uma sequência linguística. No poema: /v/ (suavidade das “veludosas vozes”)

14 RECURSOS FONOLÓGICOS: ASSONÂNCIA
“E bamboleando em ronda dançam bandos tortos e bambos de pirilampos” GUILHERME DE ALMEIDA

15 RECURSOS FONOLÓGICOS: ASSONÂNCIA
Repetição do som de uma mesma VOGAL em uma sequência linguística. No poema: /a/ (musicalidade)

16 RECURSOS FONOLÓGICOS: ONOMATOPEIA
O meu ganzá faz "Chica Chica Boom Chic" Pra eu cantar "Chica Chica Boom Chic" Uma canção o "Chica Chica Boom Chic" meu coração faz "Chica Chica Boom Chic“ CARMEM MIRANDA Tentativa de reproduzir, por meio de palavras e/ou expressões, um som natural (cada língua tem suas “onompatopeias”). Na canção, o som reproduzido é o das batidas do coração. Na charge, o som reproduzido é o de um golpe chamado “ganhco de direita”.

17 RECURSOS MORFOLÓGICOS
Se a gente, em um texto, repetir em sequência o mesmo prefixo ou sufixo, por exemplo, saca?

18 RECURSOS SINTÁTICOS (ou figuras de sintaxe)
A sintaxe é uma fonte inesgotável de recursos expressivos. As figuras de sintaxe constroem o significado a partir da concatenação de palavras.

19 RECURSOS SINTÁTICOS: ASSÍNDETO
sem conjunção COORDENAÇÃO DE TERMOS SEM UTILIZAÇÃO DE CONETIVO: “Era o fim de maio de 1939, a noite tinha sido como quase todas as outras: mamãe sacudira seu punho de ferro; papai havia saído; Liesel limpara a porta da frente, observara o céu da Rua Himmel.” O assíndeto é um recurso bastante eficiente para sugerir fatos que se acumulam ou se sobrepõem continuamente, sem interrupções.

20 RECURSOS SINTÁTICOS: POLISSÍNDETO
muitas conjunções REPETIÇÃO DO CONETIVO NA COORDENAÇÃO ENTRE AS ORAÇÕES: “O amor que a exala E a pede E a chama E a implora.” O polissíndeto é um recurso bastante eficiente para sugerir fatos que se acumulam ou se sobrepõem continuamente, sem interrupções.

21 RECURSOS SINTÁTICOS: INVERSÃO
Quando ocorre inversão dos termos da oração em um enunciado. Das minhas coisas cuido eu. Professor já não sou. A inversão de termos em um enunciado ocorre com o intuito de se dar ênfase ao que é proferido por determinada função sintática.

22 RECURSOS SINTÁTICOS: REPETIÇÃO
Repetição de uma ou mais palavras de ligação para enfatizar uma ideia, no início de um período. A Estrela Vi uma estrela tão alta, Vi uma estrela tão fria! Vi uma estrela luzindo Na minha vida vazia. Era uma estrela tão alta! Era uma estrela tão fria! Era uma estrela sozinha Luzindo no fim do dia. [...] MANUEL BANDEIRA

23 RECURSOS SINTÁTICOS: ELIPSE
Ao redor, bons pastos, boa gente, terra boa para se plantar. (OMISSÃO DE “HAVIA”) A corrupção é um problema que assola o país. Portanto, deve ser combatida. (OMISSÃO DE “ELA”) Omissão de um termo NÃO expresso na oração, mas facilmente identificável pelo contexto.

24 RECURSOS SINTÁTICOS: ZEUGMA
Maria gosta de mim; eu, dela! (OMISSÃO DE “gostar”) Você prefere uma vida desregrada; eu, uma vida saudável. (OMISSÃO DE “PREFERIR”) Ao contrário da ELIPSE, na ZEUGMA ocorre a OMISSÃO de um termo JÁ expresso.

25 RECURSOS SINTÁTICOS: SILEPSE (OU CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA)
Quando a CONCORDÂNCIA não se dá pela forma, mas SIM pela SIGNIFICAÇÃO do sujeito.

26 RECURSOS SINTÁTICOS: SILEPSE (OU CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA)
1) Silepse de número (o sujeito é um coletivo) 2) Silepse de gênero (troca do feminino pelo masculino e vice- versa) O público chegou muito cedo. Como o sol estava alto, começaram a pedir que os bombeiros jogassem água. Vossa Excelência está frustrado? São Paulo continua caótica, bárbara e violenta. Sua Santidade ficou impressionado com a acolhida.

27 RECURSOS SINTÁTICOS: SILEPSE (OU CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA)
3) Silepse de pessoa (quando quem fala ou escreve se inclui num sujeito de terceira pessoa) Todos sabemos quais as soluções de que o Brasil precisa. A gente queremos paz. (construção da língua falada)

28 RECURSOS SEMÀNTICOS (ou figuras de palavra)
A exploração do significado, principalmente implícito, gera 2 figuras principais: a METÁFORA e a METONÍMIA. As figuras de palavras têm sua força expressiva centrada no APOIO CONTEXTUAL.

29 SENTI A SEDA DO TEU ROSTO EM MEUS DEDOS.
METÁFORA Quando uma palavra passa a designar alguma coisa com a qual não mantém relação objetiva. A partir da comparação entre elementos que, na realidade factual, não apresentam relação lógica, ampliam-se as possibilidades de construção de significados. Podemos dizer que a metáfora é a principal figura de linguagem e uma fonte inesgotável de possibilidades de sentido. Metáfora: associação de ideias. SENTI A SEDA DO TEU ROSTO EM MEUS DEDOS. MEL, TUA BOCA TEM O MEL... E MELHOR SABOR NÃO HÁ, QUE LOUCURA TE BEIJAR...

30 METÁFORA A metáfora pode ser, inclusive, visual. É muito importante compreender o que os textos veiculam.

31 METONÍMIA Quando uma palavra passa a designar alguma coisa com a qual mantém, MESMO QUE MÍNIMA, uma relação objetiva. OLHOS LÁGRIMAS LEITURA MACHADO DE ASSIS LIVROS A metonímia é a simples troca de uma palavra pela outras. MEUS OLHOS ESTÃO TRISTES PORQUE VOCÊ PARTIU. GOSTO DE LER MACHADO DE ASSIS.

32 Figuras de Pensamento ANTÍTESE PARADOXO ou OXÍMORO EUFEMISMO HIPÉRBOLE
IRONIA GRADAÇÃO PROSOPOPEIA ou PERSONIFICAÇÃO

33 ANTÍTESE

34 ANTÍTESE Os homens não melhoram e matam-se como percevejos. Os percevejos heróicos renascem. Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado. E se os olhos reaprendessem a chorar seria um segundo dilúvio. CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Uso de palavras ou expressões de significados opostos, com intenção de realçar a relação de sentido entre elas.

35 PARADOXO OU OXÍMORO Paradoxo é a reunião de ideias contraditórias e aparentemente inconciliáveis, num só pensamento, o que nos leva a expressar uma verdade com aparência de mentira.  Uma oposição que se constrói em um contexto, não natural, diferente da antítese.

36 PARADOXO OU OXÍMORO Texto construído por meio de antíteses em:

37 EUFEMISMO “Falta-lhe inteligência para compreender isso!” “Mas ele é tão esforçado...” “Foi ao encontro de Deus!” “Nossa, seu filho é muito simpático!” (elogio à “beleza”) Figura de pensamento por meio da qual o falante se refere a fatos desagradáveis, mas de maneira suavizada, polida, no intuito de se evitarem constrangimentos.

38 HIPÉRBOLE “Faria isso mil vezes se fosse preciso.” “Isso me custou dois estádios de futebol.” “É mais magro que um palito.” Exagero intencional com vistas a intensificar uma ideia.

39 IRONIA Ironia é uma forma de expressão que permite ao ouvinte/leitor compreender a verdadeira intenção do interlocutor ao expressar uma ideia (criticar, censurar ou ridicularizar algo ou alguém). Muito competente aquele candidato. Construiu viadutos que levam a lugar nenhum,

40 GRADAÇÃO “Os grandes projetos de colonização resultaram em pilhas de papéis velhos, restos de obras inacabadas, hectares de floresta devastada, milhares de famílias abandonadas à própria sorte.” Série de palavras ou expressões em que o sentido vai se intensificando ou se atenuando.

41 PERSONIFICAÇÃO A floresta gesticulava nervosamente diante do trono que a devorava. O ipê brandamente, chamando-o para casa. Prosopopeia ou personificação consiste em atribuir a seres inanimados (sem vida) características de seres animados (com vida). Também atribuir características humanas a seres irracionais.

42 FIM


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