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Departamento de Biologia

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Apresentação em tema: "Departamento de Biologia"— Transcrição da apresentação:

1 Departamento de Biologia
RELAÇÃO INSETO - PLANTA

2 INTRODUÇÃO Todos os organismos ou conjunto de organismos (populações) que compartilham de um mesmo local, no tempo e no espaço, estão sujeitos a interagirem entre si. Esta interação pode ocorrer caso eles tenham recursos ou condições em comum ou quando um é o recurso ou condição do outro. Estudos sobre interações inseto-planta consideram que a riqueza de espécies em comunidades de insetos herbívoros é influenciada pelas características de suas plantas hospedeiras, como área, distribuição e sua complexidade estrutural.

3 A quantidade e a qualidade de recursos oferecidos pela planta hospedeira também exercem papel importante sobre a diversidade de insetos herbívoros. Essas interações diferenciam pelos tipos de dependência que os organismos vivos mantêm entre si.

4 EXISTEM 2 FORMAS DE HERBÍVORA POR INSETOS:
Alimentação externa – vida livre Consumo Foliar (insetos mastigadores)  mais visível do que ataque por sugadores Lepidoptera e Coleoptera – grupos mais diversos (Borboletas e Besouros) Outras ordens que se alimentam de folhas são: Orthoptera, Hymenoptera, Phasmatodea e Psocoptera (Gafanhotos, Formigas, Bichos – pau e piolhos-de-livro, respectivamente)

5 Alimentação Interna – internalizada nos tecidos vegetais
Sugadores de Seiva: Se dá pela sucção do conteúdo do Floema (Seiva Elaborada) Pode causar dano direto a planta, pelo retardo do crescimento, ou dano indireto, pela transmissão de viroses e injeção de saliva tóxica Principais insetos de alimentação interna: Insetos Minadores: Residem e se alimentam da epiderme da planta (minadores de folhas) e minadores do Caule – alojam –se nas camadas superficiais dos caules Exemplos de Holometábolos Minadores: Diptera, Lepidoptera e Coleoptera – Coleoptera e Lepidoptera utilizam basicamente flores. Fonte: Fonte:

6 Insetos Galhadores: Emitem um estimulo químico às células de tecido vegetal, fazendo com que desenvolvam – se patologicamente. Pode ser, hipertrofia celular (aumento do tamanho das células), ou aumento da quantidade de células (hiperplasia), proporcionando um local adequado ao desenvolvimento do inseto. Obs.: A maioria dos insetos sugadores são insetos da Ordem Heteroptera (Homóptera e Hemíptera), que se alimentam através de estiletes e insetos da Ordem Thysanoptera ("lacerdinha"), que se alimentam via estiletes e via raspagem da epiderme. Fonte:

7 Estudo no interior do Estado de Goiás (município de São Jorge);
ARAUJO W.S. et al, Relações entre Adaptações de Plantas do Cerrado Contra a Herbivoria e Insetos Associados, em maio de 2007, 34 espécies listadas; Insetos Herbívoros – observados em 79,42% das plantas amostradas; Maior freqüência foram os mastigadores, 64,70% e os sugadores em 35,29%; Raspadores compreenderam 29,41%, galhadores 17,64%, e minadores 14,70%; Tricomas, esclerofilia, compostos químicos, mirmecofilia e nectários, foram as adaptações mais abundantes, respectivamente, apresentaram pouca especificidade em relação aos insetos; Porém, a presença do látex limitou a herbívora por alguns insetos, exceto por galhadores e mastigadores; Insetos galhadores tiveram uma diferenciação na escolha, em relação aos outros herbívoros – preferiram, em geral, plantas com esclerofilia, tricomas e compostos químicos (alem do látex). Tais características oferecem proteção para os insetos contra o ataque de inimigos naturais (Ribeiro & Fernandes, 2000);

8 Minadores e Raspadores preferiram plantas com presença de cera e compostos químicos;
Mastigadores e Sugadores preferiram plantas com esclerofilia, Tricomas e nectários Portanto, pode – se observar que a pesquisa não conseguiu delimitar uma relação especifica entre as adaptações à herbívoria e os insetos associados, pois foram encontrados em plantas com diferentes adaptações. As adaptações limita o ataque apenas dos herbívoros generalistas  não apresentam especificidade pela planta, e acabam por não desenvolver mecanismos de resposta às adaptações. Por outro lado, os insetos especialistas possivelmente contornaram tais adaptações das plantas, conseguindo assim ataca – las.

9 Mecanismos de adaptações das plantas
Os variados seres hoje existentes resultam do processo evolutivo ocorrido na Terra desde o surgimento da vida. A teoria da evolução pela seleção natural diz que a mutação dos organismos é aleatória, e que mutantes inadaptados às condições ambientais tendem a ser extintos. A sobrevivência dos seres vivos depende, portanto, de sua habilidade para se adaptar ao estresse, que atua como pressão seletiva. Assim, as várias estratégias de sobrevivência selecionadas permitiram o aparecimento de diferentes formas de vida. (Pinheiros et al., 1999 UFRJ).

10 Estratégias adaptativas
Cutina, suberina e ceras. Impermeabilização da superfície Proteção contra patógenos e fatores abióticos. Atrativos para polinizadores e dispersores

11 Espinhos e acúleos Presente na epiderme de algumas das plantas Proteção contra herbívoras e fatores abióticos Largamente presente em ambientes em regiões com regimes de clima seco

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13 Tricomas (tector e glandular)
Presente na epiderme de algumas das plantas Proteção contra herbívoros, patógenos e fatores abióticos herbívoros, patógenos e fatores abióticos Produtores de substancias que produzem óleos, odores e coloração diferenciada na folhas (Home e Westley, 1988)

14 Comum em plantas do Cerrado, devido as características xéricas do ambiente (Ribeiro e Fernandes, 2001) Metabólicos secundários (produtos naturais) Distribuição restrita no reino vegetal Proteção contra herbívoros, patógenos e fatores abióticos Atrativos para polinizadores e dispersores Atuam em processo de competição Compostos fenólicos Defesa nos vegetais Grupo heterogêneo Com destaque para os taninos, e altas concentrações são impalatáveis Combinados a algumas proteínas alguns tecidos se tornam resistentes a putrefação (Monteiro et al, 2005)

15 Disponibilidade de nutrientes
Solos férteis: As plantas absorvem maior quantidade de nutrientes diminuindo a relação carbono/nutrientes, sendo assim o carbono é alocado principalmente para o crescimento diminuindo a concentração de compostos de defesa formados a base de carbono. Solos pouco férteis: As plantas podem alocar maior quantidade de carbono para a produção de compostos secundários de defesa (Herms e Mattson, 1992). Estresse hídrico ou nutricional Constituem melhor fonte de alimento provavelmente por possuírem maior disponibilidade de nitrogênio solúvel e menor concentração de compostos de defesa (White, 1969), porem nem todos os insetos filófagos respondem igualmente ao estresse da planta (Mopper e Whitham, 1992).

16 Plantas predadoras de Insetos
Plantas carnívoras - comensais Exemplo : gênero Nephetes e mosquitos Liquido digestivo em seu interior para ajudar na digestão de insetos que são atraídos pelo seu odor e caem, no entanto alguns dípteros se adaptaram a ovopositar neste líquido e sua prole pode se desenvolver livre de inimigos

17 Conclusão Coevolução Foi cunhado e amplamente definido por Ehrich e Raven em 1964 ( um estudo de borboletas e suas plantas hospedeiras) Várias maneiras de coevolução são agora reconhecidas, diferenciadas pela ênfase colocada na especificidade e reciprocidade das interações. (Gullan 1992) É como se fosse a evolução simultânea de duas ou mais espécies que tem um relacionamento ecológico próximo. Através da evolução seletiva, a evolução de uma espécie depende da evolução da outra espécie.

18 Coevolução específica
Coevolução difusa Quais são as conseqüências evolutivas da coevolução? As mudanças ocorrem em conjunto das espécies, fazendo com que uma se especialize a outra, sendo que a extinção de alguma das espécies traz a extinção de todas as espécies da coevolução.

19 Interações Principalmente entre organismos de espécies totalmente diferentes ( interespecíficas) De quais interações entre as espécies (Ecológicas) a coevolução pode vir a existir? mutualismo -formiga e acácias (defensiva) mirmécofitas - jacaré é pássaro palito (trófico)

20 Dispersivo vespa-do-figo e Figo “Um jardim Murado”

21 Atenção!!! Pesquisa e montagem foram feitas com bases em livros didáticos e as imagens retiradas da internet, podendo ter direitos autorais, não reproduzir, nem comercializar. Exclusivo para fins didáticos.


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