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Pagamento da cana-de-açúcar pela qualidade

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Apresentação em tema: "Pagamento da cana-de-açúcar pela qualidade"— Transcrição da apresentação:

1 Pagamento da cana-de-açúcar pela qualidade
Universidade de São Paulo – USP Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – Esalq Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição - LAN LAN Tecnologia do Álcool Pagamento da cana-de-açúcar pela qualidade Prof. Antonio Sampaio Baptista

2 Pagamento da cana-de-açúcar pela qualidade
Introdução Parâmetros necessários para o cálculo do ATR Parâmetros necessário para o cálculo do valor do ATR Exercício para fixação – Cálculo da quantidade de ATR por tonelada de cana Preço do ATR Preço da tonelada de cana Referências

3 1- Introdução - Evolução do pagamento no Brasil
Até 1978 o pagamento da cana era feito com base apenas no peso (valor por tonelada de cana); Críticas a esse sistema de pagamento – desprezava a qualidade da matéria-prima; Desestimulava a adoção de novas tecnologias; 1991: Governo Collor – Descentralização de mercado; 1997: liberação dos preços do setor da cana, açúcar e álcool; Em 1998, Consecana – SP, estabelece normas para o pagamento da cana-de-açúcar pela qualidade.

4 1- Introdução Entende-se por qualidade da cana-de-açúcar, visando o pagamento desta, a concentração total de açúcares (sacarose, glicose e frutose) recuperáveis no processo industrial, expressa em kg t-1 de cana; O conjunto dos açúcares da cana-de-açúcar é denominado “açúcar total recuperável” (ATR);

5 1- Introdução Ano-safra: o período compreendido de 10 de abril a 31 de março do ano seguinte. O CONSECANA estabelece os critérios de qualidade da cana-de-açúcar; As análises dos parâmetros tecnológicos devem ser realizadas na unidade recebedora da matéria-prima no momento da recepção.

6 2. Pagamento da cana-de-açúcar pela qualidade
Figura 1 – Esquema geral do processo de amostragem e análise na usina.

7 2.1. ETAPA DE AMOSTRAGEM (CONSECANA, 2006) Obs: a coleta das amostras é feita por sorteio dentro das possibilidades da usina Tabela 1 – Critérios para eleger o número mínimo de cargas amostradas para a análise tecnológica da cana-de-açúcar

8 DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DA MP:
1a Etapa da amostragem (seleção de veículos/ cargas amostradas) 2a Etapa: amostragem (tipos de sondas) (1) Sonda Oblíqua 1 ponto aleatório da carga REQUERIMENTOS TÉCNICOS Peso da amostra: min. 10 kg Peso de amostra desintegrado: 1,5 a 2,0 kg Peso da amostra para a prensa: 500 g

9 2a Etapa: amostragem por sonda
2) Sonda Amostradora Horizontal n° de Furos e Posição diagonal de coleta: 3 Peso da amostra: min. 10 kg

10 3a Etapa Preparo da amostra e homogeneização
Homogeneização  manual e/ou betoneira IP de 90% ± 2,0% Trocas de facas do desintegrador (250 amostras)

11 3a Etapa Extração e análises Extração do caldo em prensa hidráulica;
- Análises do Brix, Pol e peso do bagaço úmido. P = 250 Kgf/cm2 1 min

12 4a Etapa: CÁLCULOS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA O CÁLCULO DA QUANTIDADE DE ATR POR TONELADA DE CANA 1) Fornecedor de cana Deve informar o tempo decorrido da queima/colheita à entrada da cana na usina, em horas; Esse tempo é usado para o cálculo do fator K 2) Laboratório da indústria - Deve obter as seguintes informações tecnológicas Brix do caldo, oBrix Pol do caldo, % de pol Fibra da cana, % de fibra

13 2.1 Informações tecnológicas
Brix - teor de sólidos solúveis (B) Leitura direta feita com uso de refratômetro ou com NIR (espectrometria de infravermelho próximo) b) Pol do caldo (S) Leitura direta feita em sacarímetro ou com NIR S = LPb x (0, , x Brix) Onde: LPb = leitura sacarimétrica equivalente a de subacetato de Pb; LAI = leitura sacarimétrica com a mistura clarificante à base de alumínio.

14 2.1 Informações tecnológicas
c) Fibra industrial (F) F = 0,08 x PBU + 0,876 Onde: PBU = peso do bagaço úmido, em gramas. d) Pol da cana (PC) PC = S x (1 - 0,01 x F) x C] Onde: S = pol do caldo extraído F = fibra industrial % cana C = coeficiente de transformação da pol do caldo extraído em pol do caldo absoluto, calculado por: C = 1, ,00046 X PBU ou C = 1, ,00575 X F

15 2.1 Informações tecnológicas
e) Pureza do caldo (Q) Q = (100 x S / Brix) • Não aceita-se a cana quando a pureza do caldo é inferior a 75% f) Açúcares Redutores (AR) do caldo AR%caldo = 3, ,0343 x Q Onde: Q = pureza do caldo

16 2.1 Informações tecnológicas
g) Açúcares Redutores % Cana (ARC) ARC = AR%caldo x (1 - 0,01 X F) x C h) A quantidade de ATR, em Kg por tonelada de cana ATR = 9,6316 x PC + 9,15 x ARC x K Onde: ATR = açúcar total recuperável K = fator de desconto a ser aplicado ao ATR

17 2.1 Informações tecnológicas
i) Fator K: tempo da queima/colheita ao descarregamento da cana na usina K = 1 - (H - T) x 0,002 Onde: H = tempo, em horas, de respectiva queima/colheita; T = 72h entre o início da safra e 31 de agosto; T = 60h, a partir de setembro até o final da safra.

18 Cálculo do valor do ATR H) TRANSFORMAÇÃO DOS PRODUTOS EM ATR 1) - Açúcar cristal com 99,70 Z e 0,04 % de umidade 1kg de açúcar = 0,997 x 1,05263 = 1,0495 kg de ATR 2) - Açúcar VHP com 99,30 Z e 0,15 % de umidade 1kg de açúcar VHP = 0,993 x 1,05263 = 1,0453 kg de ATR 3) - Álcool anidro em ATR Como 1kg de ATR produz 0,56654 litro de álcool anidro, para se obter 1 litro deste álcool necessita-se de : 1  0, = 1,7651 kg de ATR, logo: 1 litro de álcool anidro corresponde a 1,7651 kg de ATR 4) - Álcool hidratado em ATR Como 1kg de ATR produz 0,59126 litro de álcool anidro, para se obter 1 litro deste álcool necessita-se de : 1  0, = 1,6913 kg de ATR, logo: 1 litro de álcool hidratado corresponde a 1,6913 kg de ATR

19 Calcule: quantidade de ATR em toneladas, necessárias para produzir
H) TRANSFORMAÇÃO DOS PRODUTOS EM ATR Calcule: quantidade de ATR em toneladas, necessárias para produzir - Açúcar branco mercado interno (ABMI) = 5900 t - Açúcar branco mercado externo (ABME) = 3800 t - Açúcar VHP (AVHP) = 9300 t - Álcool anidro combustível (AAC) = 4200 m3 - Álcool hidratado combustível (AHC) = 4600 m3 - Álcool anidro industrial (AAI) = 100 m3 - Álcool hidratado industrial (AHI) = 400 m3 - Álcool anidro exportação (AAE) = 500 m3 - Álcool hidratado exportação (AHE) = 1000 m3

20 Calcule: quantidade de ATR em toneladas, necessárias para produzir
H) TRANSFORMAÇÃO DOS PRODUTOS EM ATR Calcule: quantidade de ATR em toneladas, necessárias para produzir - Percentagem de cada produto no mix da indústria: ? - Preço médio do ATR: ? - Valor da tonelada de cana (VTC): ? VTC = PATR x QATR; Onde: PART = preço médio do ATR QART = quantidade media de ATR por tonelada de cana

21 H) TRANSFORMAÇÃO DOS PRODUTOS EM ATR
Tabela 1 – Resumo das informações utilizadas na formação do preço do ATR, a partir dos valores fornecidos. Produto Fator de ATR % Descrição Quantidade (1) Conversão (2) (t) (3) mix (4) R$/kg (5) ABMI - t 5900 1,0495 6192 16,07 0,4521 ABME - t 3800 3988 10,35 0,4762 AVHP – t 9300 1,0453 9721 25,24 0,4187 AAC – m3 4200 1,7651 7413 19,25 0,3400 AHC – m3 4600 1,6913 7780 20,20 0,3116 AAI – m3 100 177 0,46 0,3373 AHI – m3 400 677 1,76 0,3185 AAE – m3 500 883 2,29 0,3640 AHE – m3 1000 1691 4,39 0,2630 TOTAL 38.522 100,00 0,3830

22 H) TRANSFORMAÇÃO DOS PRODUTOS EM ATR
Calcule: quantidade de ATR em toneladas, necessárias para produzir O preenchimento da Tabela será dado a seguir, sabendo-se que as colunas (1), (2) e (5) já são conhecidas. Cálculo da quantidade de ATR equivalente (ATR equivalente) - coluna 3 coluna 3 = coluna 1 x coluna 2 3.3.1 Cálculo da participação de cada produto no total de ATR produzido – Coluna (4) - ABMI = 5900/38522 = 16,07 % - ABME = 3800/38522 = 10,35 % - AVHP = 9300/38522 = 25,24 % - AAC = 4200/38522 = 19,24 % - AHC = 4600/38522 = 20,25 % - AAI = 100/ = 0,46 % - AHI = 400/ = 1,76 % - AAE = 500/ = 2,29 % - AAE = 1000/38522 = 4,39 %

23 VTC = R$ 53,14/t I) Cálculo do preço pago por tonelada de cana
3.3.2 Cálculo do preço médio do kg de ATR Média = (0,4521 x 16,07 % + 0,4762 x 10,35 % + 25,24 x 0, ,24 x 0, ,20 x 0, ,46 x 0, ,76 x 0, ,29 x 0, ,2630 x 4,39)/100 Média = R$ 0,3830/kg 3.3.3 Preço da tonelada de cana (VTC), em reais VTC = R$ 0,3830 x 138,75 VTC = R$ 53,14/t

24 3 Exercício para fixação
Calcule o preço por tonelada de cana-de-açúcar, considerando as seguintes informações: T (tempo da queima/colheita ao descarregamento da cana na usina): 85 h; Época de colheita: abril de 2014 Brix do caldo: 18 oBrix LAI (Leitura sacarimétrica obtida com mistura clarificante a base de alumínio): 65 Z Peso do bagaço úmido: 142,5 gramas

25 3 Exercício para fixação
Tabela 2 – Resumo das informações utilizadas na formação do preço do ATR, a partir dos valores fornecidos. Produto Fator de ATR % Descrição Quantidade (1) Conversão (2) (t) (3) mix (4) R$/kg (5) ABMI - t 3900 1,0495 ABME - t 6800 AVHP – t 12300 1,0453 AAC – m3 6200 1,7651 AHC – m3 7600 1,6913 AAI – m3 200 AHI – m3 100 AAE – m3 1500 AHE – m3 500 TOTAL

26 3 Exercício para fixação
Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg, por produto, obtidos no mês de março de 2014, calculados com base nas informações contidas na Circular Consecana 14/11, de 30 de março de 2012, são os seguintes:

27 3 Exercício para fixação
2) Calcule o preço por tonelada de cana-de-açúcar, considerando as seguintes informações: T (tempo da queima/colheita ao descarregamento da cana na usina): 85 h; Época de colheita: novembro de 2014 Brix do caldo: 18 oBrix LAI (Leitura sacarimétrica obtida com mistura clarificante a base de alumínio): 65 Z Peso do bagaço úmido: 176,43 gramas Preço do ATR: R$ 0,4572 kg-1

28 ATRr = ATRfQ+ ATRUS – ATRUQ
4 Exercício para fixação – ATR RELATIVO (ATRr) ATR relativo (ATRr) = ajusta a quantificação do ATR real da cana do fornecedor para a uma média ao longo do período de safra, para efeito da qualidade da cana. 2) Calcule o ATRr por tonelada de cana-de-açúcar, considerando as seguintes informações: ATRr = ATRfQ+ ATRUS – ATRUQ Onde: ATRUS= ATR da cana da usina na safra; ATRfQ = ATR da cana do fornecedor na quinzena; ATRUQ = ATR da cana da usina na quinzena. Dados: ATRUS= 143,00 kg tc-1 ATRfQ = 120,18 kg tc-1 ATRUQ = 120,02 kg tc-1

29 4) Referências - CONSELHO DOS PRODUTORES DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR E ÁLCOOL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de Instruções. 5a Edição, CONSECANA-SP, Piracicaba-SP, p. - Fernandes, A.C. Cálculos na Agroindústria da cana-de-açúcar. 2a Edição, Piracicaba, STAB – Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil, p. - Acesso em ; - Acesso em ; - Acesso em 11/04/2012.


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