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Prof. Francisco Platão Savioli
LÍNGUA PORTUGUESA: REVISÃO DE TEXTO II Prof. Francisco Platão Savioli
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ORALIDADE
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PONTUAÇÃO
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USO DA VÍRGULA NO INTERIOR DA ORAÇÃO
Regra magna: A vírgula, posta entre A e B, indica que: • ambos os termos são contíguos, • mas não associados sintaticamente entre si. Exemplos: Entre certos povos, antigos rituais religiosos incluem o sacrifício de crianças. Entre certos povos antigos, rituais religiosos incluem o sacrifício de crianças.
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VÍRGULA PARA MARCAR INTERCALAÇÃO
• do adjunto adverbial As cidades, no mundo moderno, cresceram exageradamente. • da conjunção Os candidatos prometem milagres. Os governantes, porém, não conseguem realizá-los.
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VÍRGULA PARA MARCAR INTERCALAÇÃO
• do aposto O general De Gaulle, ex-presidente da França, foi alvo de vários atentados. • do vocativo Sinto muito, freguesa, mas esse desconto eu não posso fazer.
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VÍRGULA PARA MARCAR INVERSÕES
• do adjunto adverbial (no início da oração): Com cuidado e atenção, poucos erros se dão. • do complemento pleonástico antecipado ao verbo: Os dias sagrados e festivos, o povo ainda os comemora com devoção. • do nome de lugar antecipado às datas: Brasília, 22 de abril de 1500.
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VÍRGULA PARA SEPARAR TERMOS COORDENADOS (EM UMA ENUMERAÇÃO)
Os Jogos Olímpicos reúnem países de Europa, América, Ásia e África. VÍRGULA PARA MARCAR ELIPSE DO VERBO Vamos comemorar antes a paz. Depois, a vitória.
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VÍRGULA ENTRE ORAÇÕES DO PERÍODO
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SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
• Não se separam da principal por meio de vírgula. Não imaginava que a propaganda seria tão agressiva. • Exceto a apositiva, que se separa por dois pontos ou vírgula. Fica estabelecida esta lei: que aqui ninguém é intocável.
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SUBORDINADAS ADJETIVAS
• RESTRITIVAS Não se separam São raros os programas de TV que trazem algum proveito. • EXPLICATIVAS Vêm sempre isoladas entre vírgulas O juiz, que era íntegro, não se vendeu.
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SUBORDINADAS ADVERBIAIS
• Antecipadas à oração principal: sempre se separam. Ainda que a situação fosse adversa, conseguimos bom resultado. • Após a oração principal: é sempre correta a vírgula, mas não obrigatória Todas as dúvidas caíram por terra, quando chegou a notícia oficial.
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ORAÇÕES COORDENADAS • Assindéticas: sempre se separam por vírgula.
Pegou o recado, leu-o, disparou para a rua. • Sindéticas: é sempre correto e aconselhável separá-las por vírgula, exceto as aditivas introduzidas pela conjunção e. Penso, logo existo.
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OUTROS SINAIS DE PONTUAÇÃO
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PONTO E VÍRGULA (;) Estabelece uma pausa bem marcada, mais nítida do que a da vírgula, sem, contudo, denunciar o fim do enunciado. Antes, eram os problemas políticos; hoje, os econômicos.
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DOIS-PONTOS (:) Servem para indicar uma citação de outrem ou para dar início a uma sequência que explica, discrimina ou desenvolve a ideia anterior. Desastre em Paris: o selecionado brasileiro de futebol perde por três a zero.
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RETICÊNCIAS (…) Servem para indicar ruptura do enunciado. Marcam a interrupção de uma frase antes que ela tenha sido concluída. Ela tem-se mostrado tão agressiva… Bem… é melhor não dizer o que penso.
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PARÊNTESES ( ) Servem para isolar palavras ou expressões que não se encaixam na sequência lógica do enunciado. São Paulo é hoje (que absurdo !) uma cidade quase inabitável.
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TRAVESSÃO ( — ) Emprega-se para marcar mudança de interlocutor
nos diálogos. — Já chegaram todos? — Ainda não. — Então esperemos um pouco mais. Dar início à fala de um personagem Ex.: O filho perguntou: - Pai, quando começarão as aulas? Também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou frases explicativas Ex.:Vinícus de Moraes – o poeta da paixão – completaria 100 anos em outubro de
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ASPAS ( ‟ ” ) Empregam-se as aspas para isolar palavras ou expressões que não são da autoria da pessoa que escreve. Foi o que disse Arquimedes: ‟Dê-me uma alavanca e erguerei o universo”.
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Referências: BECHARA, Evanildo. Moderna gramática brasileira. Rio de Janeiro: Lucena, 1999. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática portuguesa. São Paulo: Nacional, 1984. CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. FIORIN, J. Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003. NICOLA, José de. Gramática da palavra, da frase, do texto. São Paulo: Scpione, 2004.
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