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Artigos de opinião.

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Apresentação em tema: "Artigos de opinião."— Transcrição da apresentação:

1 Artigos de opinião

2 Texto I

3 Violência impera nos canais
Marcelo Migliaccio da Folha de S.Paulo A VIOLÊNCIA está no ar. Nos desenhos animados, nos filmes, nas pegadinhas, nos shows de variedades, nas novelas. Em busca do caminho mais fácil para ampliar a audiência, os canais abertos brasileiros – com escassas exceções, como a TV Cultura e a Rede Brasil – estão seguindo um rumo que nos Estados Unidos já é muito questionado pela influência negativa que causaria no comportamento de alguns segmentos da população. Nos últimos dias 2 e 3, o “TV Folha” fez um levantamento informal sobre a programação da TV Globo, emissora líder em audiência no país, e constatou que o telespectador é bombardeado por cenas que mostram os mais variados tipos de violência durante as cerca de 22 horas, em média, que o canal permanece no ar diariamente. Das 5h25 de segunda-feira, dia 2, às 3h40 da quarta 4, foram exibidos 22 homicídios explícitos, agressões físicas, 921 ofensas verbais, além de terem sido disparados 471 tiros dos mais variados calibres.

4 O levantamento não contabilizou as cenas violentas exibidas nos programas jornalísticos da emissora nem nos anúncios comerciais. Apenas as cenas contidas nas obras de ficção e nos comerciais de programas da própria Globo foram relacionadas. Embora ainda haja algumas controvérsias a respeito da violência na TV e de suas implicações no comportamento de crianças, jovens e adultos, nos Estados Unidos, onde os índices de crimes cometidos por menores vêm crescendo nas últimas duas décadas, o Congresso americano e várias universidades realizam estudos sobre o tema. “Nos Estados Unidos, a violência é um problema de saúde pública que se transformou numa epidemia. Precisamos controlá-la. Ninguém está afirmando que a televisão seja a única causa dessa epidemia, mas é, certamente, uma delas”, diz o professor de psicologia e pesquisador Leonard Eron, da Universidade de Michigan. [...] Folha Online, 8 jul Ilustrada./Folhapress

5 Texto II

6 Em “Violência impera nos canais abertos de TV”, Marcelo Migliaccio aponta uma problemática bastante séria e que, certamente, deve ser foco de atenção do poder político. Mas, será que a influência dessa violência é tão direta assim? As pessoas são tão influenciáveis que o fato de assistir a cenas de violência em filmes as faria agir como tal? Penso que esse é um debate importante. De qualquer forma, vale o velho ensinamento: tudo demais é veneno! TV demais também é veneno, usemos com moderação! (M.A., São Paulo-SP)

7 Texto III

8 O poder da TV Em debates, plateias de classe média quando confrontadas com dados a respeito do poder real da televisão no país, mostram-se incrédulas. Para elas o bicho não é tão feio assim. São formadas por pessoas que leem jornais, vão ao cinema e ainda se dão ao luxo de pagar para ver os canais restritos a assinantes. Muitas vezes sintonizam apenas nos filmes ou nos programas infantis. Por isso, para elas, existem problemas mais graves do que a televisão para serem discutidos. Pode até ser, mas quem tem na TV a única janela para o mundo, as coisas são diferentes. No Brasil estão nessa condição aproximadamente 150 milhões de pessoas que, sem outras alternativas culturais, vivem em torno da televisão. E não é uma TV qualquer. Trata-se de uma das melhores do mundo em termos técnicos, o que potencializa o poder da sedução inerente ao veículo. Mas reduz a possibilidade do segmentos de espíritos mais críticos em relação ao conteúdo transmitido, geralmente próximo à indigência.

9 Claro quer há incômodos e insatisfações
Claro quer há incômodos e insatisfações. Mas as manifestações a respeito são tímidas e limitadas. Primeiro por muitos acreditarem que a TV chega de graça às suas casas, sem lembrar que o financiamento das emissoras tem origem no sabonete ou na cerveja comprador pelo telespectador no supermercado. E como cavalo (aparentemente) dado não se olham os dentes, fica tudo por isso mesmo. Os que ultrapassam essa limitação sentem ânimo para exigir mais respeito de quem opera uma concessão pública e se veem diante do vazio. A quem reclamar? (Carta Maior, 24/11/2008)


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