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PAULO, B. K.1; BENDER, S. da S.2; BENDER, R.J.1

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Apresentação em tema: "PAULO, B. K.1; BENDER, S. da S.2; BENDER, R.J.1"— Transcrição da apresentação:

1 Desverdecimento de bananas: efeito de temperaturas e de concentrações de etileno.
PAULO, B. K.1; BENDER, S. da S.2; BENDER, R.J.1 1Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia e Departamento de Horticultura e Silvicultura, Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio do Grande do Sul, Porto Alegre - RS, Brasil. 2 Bolsista Iniciação Científica/UFRGS Autor para correspondência: Introdução A cultura da bananeira (Musa spp.) é de extrema importância para o cenário brasileiro e internacional, seja no aspecto econômico, social ou nutricional. A banana é a fruta mais consumida e o quarto produto alimentar mais produzido no mundo, apenas precedida pelo arroz, o trigo e o milho. No Brasil, as bananas ocupam o segundo lugar em volume de frutas produzidas, perdendo apenas para a laranja. No ano de 2012, de acordo com dados da FAO, a produção brasileira de bananas foi estimada em sendo de 6,9 milhões de toneladas/ano em uma área de aproximadamente 480 mil hectares. As perdas de qualidade visual em pós-colheita (Figura 1) em bananas decorrem, principalmente, do transporte inadequado, do uso de embalagens impróprias e falta de amadurecimento controlado e não utilização de frio para armazenagem. O objetivo do trabalho foi aprimorar as informações sobre os processos de climatização de bananas produzidas em áreas de clima subtropical como a que ocorre na região Sul do Brasil. Figura 1. Bananas prontas para consumo com danos mecânicos e manchas de senescência na casca. Material e Métodos Duas cultivares de bananas: Grande Naine e Prata Anã foram colhidas de produtor comercial localizado no município de Torres (nordeste do Rio Grande do Sul) em dois períodos: inverno e verão. Imediatamente após a colheita as bananas foram submetidas ao tratamento de climatização em temperaturas 13°C ou 17°C ou 21°C com uma fonte comercial de etileno (Banasil®). Foram aplicações ou de 12,5 mL, 25 mL, 50 mL ou 100mL a intervalos de 24 horas para gerar etileno na unidade de climatização (Figura 2). Para cada temperatura e volume de Banasil® foram utilizadas três repetições por cultivar com unidades experimentais constituídas de 3 pencas de bananas com cinco a oito dedos/penca. As concentrações de etileno na unidade de climatização foram monitoradas por até seis horas por cromatografia gasosa (GC equipado com coluna de alumina ativada e detector de ionização de chama). Ao final de três dias de climatização e ainda aos cinco dias do início da climatização as bananas foram avaliadas para cor de cobertura por aparelho medidor de cores (Konica/Minolta, modelo CR400). Figura 2. Aparelho gerador de etileno. Modelo utilizado na climatização de bananas. Resultados As concentrações de etileno determinadas na unidade de climatização não influenciaram as modificações de cor de casca e o amadurecimento de ambas as cultivares de bananas Grande Naine e Prata Anã. A concentração máxima de etileno dentro da unidade de climatização foi determinada quando foram aplicados 100 mL do concentrado Banasil® em temperatura de 21°C – 1350 ppm após 270 minutos de climatização. Com menor volume de Banasil® (12,5 mL) foi possível gerar uma concentração de 90 ppm de etileno após 60 minutos de climatização. Esta concentração é suficiente para amadurecer as bananas de ambas as cultivares. A climatização a 13ºC retardou o amadurecimento em dois dias. A 21ºC ´Grande Naine´ (Figura 3) levou quatro dias enquanto a ´Prata Anã´ (Figura 4) demorou apenas três dias para amadurecer. Bananas da estação de inverno apresentam cor de casca mais pálida tornando-a menos atrativa visualmente. Figura 3: Alterações na coordenada b* em bananas da cv. Grande Naine de ciclo de inverno. Figura 4: Alterações na coordenada b* em bananas da cv. Prata Anã de ciclo de inverno. Conclusões As diferentes concentrações de etileno aplicadas produziram resultados semelhantes no processo de climatização de bananas das cultivares Prata Anã e Grande Naine, portanto, não é necessário aplicar altas concentrações de etileno para obter uma climatização adequada das bananas. Bananas de ciclo de verão apresentam melhor evolução na cor de casca principalmente na coordenada de cromaticidade b*, indicativo de bananas mais amarelas. Climatização de bananas com temperatura de 13°C atrasa o processo de e resulta em cor de cobertura pouco atrativa.


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