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Predição e impacto da adesão aos cuidados podológicos após 1 ano de seguimento de indivíduos com Diabetes Bral T (1), Monteiro-Soares M (2), Pereira da.

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1 Predição e impacto da adesão aos cuidados podológicos após 1 ano de seguimento de indivíduos com Diabetes Bral T (1), Monteiro-Soares M (2), Pereira da Silva C (1), Mota A (1), Pinheiro Torres S (1), Morgado A (3), Couceiro R (3), Ribeiro R (3), Madureira M (4), Oliveira MJ (5), Paixão-Dias V (4), Dinis-Ribeiro M (2) (1) Médico Interno de Formação Específica de Medicina Geral e Familiar da USF Aquae Flaviae; (2) CIDES/CINTESIS – Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (U753-FCT); (3) Médico Especialista de Medicina Geral e Familiar da USF Aquae Flaviae; (4) Consulta Multidisciplinar de Pé Diabético, Departamento de Medicina Interna – Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho EPE; (5) Consulta Multidisciplinar de Pé Diabético, Departamento de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo – Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho EPE ENQUADRAMENTO RESULTADOS A importância da adesão aos autocuidados podológicos é enfatizada nas recomendações do International Working Group on Diabetic Foot (IWGDF)1 sobre a prevenção de úlcera podológica em utentes com Diabetes (UPD). Este estudo tem como objetivos: predizer a adesão aos autocuidados podológicos, identificar as características que definem os utentes aderentes e não aderentes e analisar o impacto no risco de desenvolvimento de UPD a 1 ano. As características da amostra estão descritas na tabela 1. Após 1 ano de seguimento, um total de 16 (5%) utentes ulceraram, dos quais 2 (12%) necessitaram de amputação minor e 2 (12%) major. Adicionalmente, 12 utentes (4%) faleceram. A tabela 1 descreve a proporção de utentes que desenvolveram UPD por grau de risco. A adesão aos autocuidados foi de 75% à hidratação, 88% aos cuidados ungueais adequados e 56% ao uso calçado de baixo risco, após 1 ano de seguimento. A tabela 2 descreve as variáveis associadas com a adesão aos autocuidados podológicos promovidos. Dado que apenas 3 utentes desenvolveram UPD nos grupos de grau de risco 0 a 2, correspondendo a 1% destes utentes, consideramos adequado calcular medidas de risco apenas para os utentes classificados como grau 3 de risco podológico. Assim, a adesão a ≥2 dos autocuidados no grupo de alto risco (n= 39) induziu uma redução de risco em 19% [Intervalo de Confiança (IC) 95% -20 a 56] de desenvolvimento de UPD, risco relativo de 0.6 (IC 95% 0.2 a 1.9). MÉTODOS Estudo de coorte prospetivo multicêntrico com inclusão consecutiva de 300 utentes com Diabetes mellitus (DM) que recorreram à consulta de rastreio podológico do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/ Espinho, EPE ou da Unidade de Saúde Familiar Aquae Flaviae. Foram recolhidas, na 1ª consulta, variáveis demográficas e de caracterização podológica para determinação do grau de risco e dos autocuidados podológicos que o utente apresentava (hidratação, cuidados ungueais e calçado2). A adesão aos autocuidados foi reavaliada após 1 ano assim como registados os casos de ocorrência de UPD (solução de continuidade podológica distal aos maléolos3). CONCLUSÕES A adesão aos autocuidados promovidos foi considerável, sendo superior a 75% para a hidratação e cuidados ungueais. A adesão a calçado de baixo risco foi o autocuidado em que se verificou uma maior dificuldade na sua melhoria. Associada à adesão à hidratação observou-se apenas o grau de risco. Nenhuma das variáveis analisadas demonstrou estar associada a uma maior adesão aos cuidados ungueais adequados. Os homens, os indivíduos mais altos, com uma duração da DM superior, com deformidade podológica e maior grau de risco apresentaram uma adesão superior a um calçado de baixo risco. Este estudo reforça a importância da promoção dos autocuidados podológicos para a prevenção da UPD, particularmente nos utentes com Diabetes classificados de alto risco. Como limitações referimos o pequeno tamanho amostral deste grupo, o que poderá explicar a falta de significância estatística. O número reduzido de variáveis associadas com a adesão aos autocuidados aponta para a necessidade de utilização de ferramentas de caracterização psicológica dos utentes com DM de forma a otimizar o ensino prestado. É essencial focar particularmente na promoção e facilitação do uso de calçado de baixo risco pelos utentes. BIBLIOGRAFIA Bus SA, van Netten JJ, Lavery LA, Monteiro-Soares M, Rasmussen A, Jubiz Y, Price PE; International Working Group on the Diabetic Foot (IWGDF) (2015). IWGDF Guidance on the prevention of foot ulcers in at-risk patients with diabetes. Diabetes Metab Res Rev. [Epub ahead of print]. Abbott CA, Carrington AL, Ashe H, Bath S, Every LC et al (2002). The North-West Diabetes Foot Care study: incidence of, and risk factors for, new diabetic foot ulceration in a community-based patient cohort. Diabetes Med, 19(5), Monteiro-Soares M, Dinis-Ribeiro M. External validation and optimisation of a model for predicting foot ulcers in patients with diabetes. Diabetologia Jul;53(7):


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