I WORKSHOP DO INSTITUTO DE PESQUISA EM BIOENERGIA – IPBEN BOTUCATU

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1 I WORKSHOP DO INSTITUTO DE PESQUISA EM BIOENERGIA – IPBEN BOTUCATU
QUALITY AND PRODUCTION OF BIOMASS FOR ENERGY Densidade básica de Eucalyptus grandis em um sistema florestal de curta rotação em função da desbrota e adubação André Vitor da Costa Manso, Raoni Xavier de Melo, Rafael Ribeiro Soler, Guilherme Corrêa Sereghetti, Humberto de Jesus Eufrade Jr., Saulo Philipe Sebastião Guerra. Universidade Estadual Paulista – UNESP/FCA – Faculdade de Ciências Agronômicas Introdução Para o cálculo da densidade básica foi utilizada a seguinte equação: Devido a constante preocupação com o meio ambiente, novas formas de energias renováveis estão ganhando destaque, uma delas é produção de energia a partir da queima de biomassa, utilizando plantios de curta rotação (CHRISTOPHERSON; MATTSON, 1990). A densidade básica é uma importante propriedade física da madeira a ser analisada, pois tem relação direta com a produção de energia por unidade de volume, considerando-se que uma madeira de baixa densidade queima mais rápido e possui uma menor produção de energia, já madeiras com maior densidade produzem maior energia e uma dificuldade inicial a queima do material (VALE, 2002). Para as análises estatísticas foi utilizado a ANOVA e quando apresentou diferença significativa foi realizado o teste TUKEY para comparação entre as médias. Resultados e Discussão A densidade básica da madeira não apresentou diferença estatística quando comparado os fatores silviculturais, adubação e desbrota, obtendo uma média de 369 kg m-3, valor próximo ao encontrado por Eufrade Jr. (2016), que obteve o valor médio da densidade básica de 368,9 kg m-3, em um plantio com o híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis. Objetivos O presente trabalho tem como objetivo avaliar a diferença entre a densidade básica da madeira em um plantio de Eucalyptus grandis, no regima de talhadia em função da desbrota e adubação. Material e Método Tabela 1. Densidade básica dos tratamentos O trabalho foi concretizado na Universidade Estadual Paulista (UNESP), na área experimental da Fazenda Lageado, localizada no município de Botucatu – SP. O plantio foi realizado em março de 2012 no sistema florestal de curta rotação, com espaçamento 3 x 1 m. A partir da segunda rotação iniciou-se o manejo silvicultaral, em outubro de 2013, sendo que a área foi dividida em quatro tratamentos, dispostos em dois fatores, com desbrota e sem desbrota, com adubação e sem adubação. O trabalho foi desenvolvido em um experimento inteiramente casualizado com esquema fatorial (2 x 2), com os dois fatores apresentados. Para obter a densidade foram retirados discos (Figura 1) a 0, 25, 50, 75 e 100% da altura total da árvore. Onde foram secas em estufa (Figura 2) para determinar a massa seca, e o volume saturado a partir do método da balança hidrostática (Figura 3), parâmetros necessários para calcular a densidade básica segundo a NBR (ABNT, 2003). Na mesma linha, médias seguidas de pelo menos uma letra maiúscula igual, e na mesma coluna médias seguidas de pelo menos uma letra minúscula igual, não diferenciam estatisticamente pelo teste de Tukey (p < 0,05), a diferença mínima significativa (dms) para linhas e colunas foi de 19,1. Conclusões O uso de adubação e a desbrota na talhadia não alteram a densidade básica da madeira. Bibliografia Figura 1. Disco a 0% da altura total Figura 2. Estufa Figura 3. Balança hidrostática ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. NBR 11941: madeira – determinação da densidade básica. Rio de Janeiro, p. EUFRADE JUNIOR H.; MELO, R. X.; SARTORI, M. M. P.; GUERRA, S. P. S.; & BALLARIN, A. W. Sustainable use of eucalypt biomass grown on short rotation coppice for bioenergy. Biomass and Bioenergy, v. 90, p , 2016. CHRISTOPHERSON, N. S.; MATTSON, J. A. Mechanization of the operational aspects of short- rotation forestry. Biomass. England: Barking, v. 22, n. 1 – 4, p , 1990. VALE, A. T.; BRASIL, M. A. M.; LEÃO, A. L. Quantificação e caracterização energética da madeira e casca de espécies do cerrado. Ciência Florestal, v . 12,n. 1, Santa Maria, 2002 Agradecimentos