ÓLEOS ESSENCIAIS Prof.ª Dra. Paula Tatiana Lopes Seixas

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2 ÓLEOS ESSENCIAIS Prof.ª Dra. Paula Tatiana Lopes Seixas agronomapaula@hotmail.com

3 ÓLEOS ESSENCIAIS OU ESSÊNCIAS 1- DEFINIÇÃO ESSÊNCIAS OU ÓLEOS ESSENCIAIS SÃO CONSTITUÍDAS DE SUBSTÂNCIAS SEGREGADAS EM CÉLULAS OLEÍFERAS, CONDUTOS OU CAVIDADES SECRETORAS OU EM PÊLOS GLANDULARES

4 2- PROPRIEDADES FÍSICAS SABOR COR ESTABILIDADE DENSIDADE MENOR QUE A ÁGUA: EXCEÇÃO - CRAVO SOLÚVEIS EM ÁLCOOIS E SOLVENTES ORGÂNICOS USUAIS. SÃO LIPOSSOLÚVEIS E POUCO SOLÚVEIS EM H 2 O – HIDROLATOS “ARRASTÁVEIS” POR VAPOR D’ÁGUA.

5 3 - DISTRIBUIÇÃO Famílias: Asteraceae, Apiaceae, Piperaceae, Lauraceae 4 - LOCALIZAÇÃO Estruturas secretoras especializadas Flores (laranjeira), Folhas (capim-limâo, eucalipto), Cascas dos caules (canela), Rizomas (gengibre), Frutos (erva-doce) ou sementes (noz-moscada)

6 Óleos voláteis obtidos de diferentes órgãos de uma mesma planta Composição química, características físico-químicas e odores bem distintos aldeído cinâmico eugenol Folhas e raízesCasca de canela cânfora DIFEREM DOS ÓLEOS FIXOS POR SUAS PROPRIEDADES QUÍMICAS E FÍSICAS

7 5- FUNÇÕES BIOLÓGICAS FUNCÕES ECOLÓGICAS – ATRAÇÃO DE POLINIZADORES PROTEÇÃO CONTRA PREDADORES Cestrum calycinum Dama-da-noite Artemisia californica Zonas de solo nu Terpenos- 1,8-cineol, cânfora, α-tujona Efeitos alelopáticos

8 6 - COMPOSIÇÃO DAS ESSÊNCIAS São misturas de hidrocarbonetos e substâncias oxigenadas derivadas destes - Exceção das derivadas de heterósidos (amêndoas e mostarda) Ex: Substâncias terpênicas (monoterpenos e sesquiterpenos) Diferentes concentraçôes Odor e sabor das essências: componentes oxigenados

9 7 – ORIGEM BIOGENÉTICA DOS CONSTITUINTES QUÍMICOS DAS ESSÊNCIAS HIDROCARBONETOS E SEUS DERIVADOS OXIGENADOS. SUBSTÂNCIAS TERPÊNICAS (MONOTERPENOS E SESQUITERPENOS) DERIVADAS DO ÁCIDO MEVALÔNICO SUBSTÂCIAS AROMÁTICAS DERIVADAS DO ÁCIDO CHIQUÍMICO. SÃO FENIL OU ARIL PROPANÓIDES OU SUBSTÂNCIAS C 6 C 3. COOH

10 UNIDADES ISOPRÊNICAS GRUPO DE COMPOSTOS Hemiterpenos 2Monoterpenos 3Sesquiterpenos 1 4 Diterpenos 5Sesterterpenos 6Triterpenos 8Tetraterpenos > 8Politerpenos CH 3 CH 2 = C – CH = CH 2 Isopreno

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12 8- MÉTODOS DE OBTENÇÃO 8.1- DOS ÓLEOS ESSENCIAIS a- POR ARRASTE COM VAPOR D’ÁGUA – TENSÃO DE VAPOR - Na 2 SO 4 b- POR EXPRESSÃO DOS PERICARPOS FRESCOS (FRUTAS ÁCIDAS)

13 8.2- DAS ESSÊNCIAS CONCRETAS E RESINÓIDES a- EXTRAÇÃO COM SOLVENTES b- EXTRAÇÃO COM CO 2 LIQUIDO NO ESTADO SUPERCRÍTICO c- PROCESSOS QUE UTILIZEM ÓLEOS E GRAXAS: ENFLORAÇÃO d- TRATAMENTOS POSTERIORES DAS ESSÊNCIAS: DESCOLORAÇÃO, NEUTRALIZAÇÃO E RECTIFICAÇÃO.

14 7.1- ORIGEM BOTÂNICA 7.2- QUIMIOTIPO 7.3- CICLO VEGETATIVO 7.4- FATORES DE ENTORNO 7.5- PROCESSO DE OBTENÇÃO

15 9.1- ORIGEM BOTÂNICA COMPOSIÇÃO QUÍMICA - ESPÉCIE PRODUTORA 1- ESSÊNCIA DE TOMILHO: Thymus vulgaris L. (OFICINAL) - TIMOL 9- FATORES DE VARIABILIDADE-COMPOSIÇÃO

16 Thymus capitatus Hoff e Link (T. CRETA OU ORÉGANO DA ESPANHA) - CARVACROL

17 Thymus satureoides Casson e Bal. (T. MARROCOS) -BORNEOL Thymus zygis (TOMILHO DA ESPANHA) - TIMOL

18 9.2- QUIMIOTIPO ESPÉCIES BOTANICAMENTE IDÊNTICAS MAS QUE DIFEREM QUIMICAMENTE. MENTA - Mentha x spicata: VÁRIOS QUIMIOTIPOS

19 9.3- CICLO VEGETATIVO Mentha sp NEOMENTONA E MENTONA MENTOL E GLICOSÍDEO DE MEOMENTILA

20 9.4- FATORES DE ENTORNO CONDIÇÕES CLIMÁTICAS Temperatura Umidade relativa Duração total de exposição ao sol

21 9.5- PROCESSO DE OBTENÇÃO PRESENTE ÓLEO ESSENCIAL HIDRODESTILADO PRODUTO DEPENDENTE DA REATIVIDADE DOS CONSTITUINTES PRESENTES NAS MISTURAS: ISOMERIZAR, RACEMIZAR, RECOMBINAR, OXIDAR etc Eugenia cariophyllata

22 10- PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DIFERENÇA DE ATIVIDADE DA ESSÊNCIA E DA PLANTA ROMERO Rosmarinus officinalis ESSÊNCIA ANTISSÉPTICA COLAGOGA

23 Lavandula angustifolia Eucalyptus globulus ESPÉCIES MAIS ANTISSÉPTICAS: CANELA, TOMILHO, CRAVO, LAVANDA.

24 ATIVIDADE ANTISSÉPTICA a- PULMONAR: b- ODONTOLOGIA: Eugenia cariophyllata Thumb.

25 10.2- ATIVIDADE SOBRE O APARELHO DIGESTIVO AÇÃO CARMINATIVA AÇÃO ANTIESPASMÓDICA AÇÃO ESTIMULANTE AÇÃO SECRETOLÍTICA AÇÃO ANESTÉSICA LOCAL AÇÃO ANTINFLAMATÓRIA

26 11- DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS 11.1- - HOTELÃ PIMENTA Nome científico: Mentha x piperita (oficinal) Família: Lamiaceae Parte utilizada: folhas Composição: 1-3% de óleo volátil (mentol, mentona, mentofurano e pulegona) Usos: flavorizantes e tratamento de problemas respiratórios e gastrointestinais.

27 Óleo ajuda na digestão, refresca intestinos, abre passagens do trato respiratório, alivia dor como dores de cabeça, congestão, febre, sinusite. Ajuda em casos de náusea, fadiga e é um estimulante mental.

28 11.2 - VERBENA Nome científico: Lippia citriodora Família: Lamiaceae Parte utilizada: folhas Composição: 1% Óleo (aldeidos citral, neral e geranial). Outros monterpenos encontrados são limoneno, carvona, dipentene, linalool, nerol and geraniol Usos: Refrescante, relaxante, enaltecente, efeito calmante tônico em nervos e emoções, ajuda em tensão, ansiedade, insônia, letargia, esgotamento mental. Estimulante digestivo, estômago parado, náusea e flatulência. Tônico ao sistema respiratório em bronquites e congestão de seio da face (sinusite), acalma tosses asmáticas..

29 11.3 - Anis estrelado Nome científico: Illicium verum Família: Illiciaceae Parte utilizada: frutos maduros Composição: 2 à 8% de óleo essencial à base de phenilpropanóides e de monoterpenos 85 à 95% de trans-anetol 1,4-cineol (permite diferenciar do anis verde) Traces de : felandreno, safrol, terpineol e eugenol Usos: flavorizantes e Facilita a digestão, elimina gases e fermentações intestinais. Contra espasmos, vesícula biliar, intestino y útero.

30 11.4 - Anis verde Nome científico: Pimpinella anisum Família: Umbelliferae Parte utilizada: frutos maduros Composição: 2-3% de óleo volátil (anetol e estrangol) Usos: flavorizantes e carminativos

31 11.5 - Funcho ou erva-doce Nome científico: Foeniculum vulgare Família: Umbelliferae Parte utilizada: frutos maduros Composição: 2-5% de óleo volátil (anetol, fenchona e estrangol) Usos: flavorizantes e carminativos. D or de estômago, constipação, problemas digestivos, retenção de fluido, auxiliar as funções renais e náusea

32 11.6 - Camomila Nome científico: Matricaria chamomilla Família: Compositae Parte utilizada: flores dessecadas Composição: 0,3-1,5% de óleo volátil (Bisabolol A, Bisabolol B e Camazuleno) Usos: Óleo essencial de Camomila é calmante e tem efeito antiinflamatório. Satisfatório para todos os tipos de pele, especialmente para inflamadas ou pele sensível

33 11.7 -Canela ou canela do Ceilão Nome científico: Cinnamomum zeylanicum Nees. Sinonimia:Cinnamomum verum J.S. Presl. Família: Lauraceae Parte utilizada: cascas do caule dessecadas Composição: 1-2% de óleo volátil (cinamaldeído, eugenol e acetato de cinamil) Usos: Flavorizante, carminativo e estimulante. Também é um pouco adstringente. Adicionado a medicamentos ou para melhorar o gosto deles ou conferir as qualidades dele. Como estimulante e tônico é indicado em todos os casos caracterizados por fragilidade e fraqueza. Como um adstringente é empregado em diarréia

34 11.8- Mellissa officinalis - Labiatae Usos: Palpitações nervosas, debilidade do coração. Asma Bronquial, tosse, inflamação de garganta. Cãibras de estomago, intestino de origem nervosa. Tonturas e enjôos. Vômitos de gravidez. Insônia. Combater epilepsia. Limoneno Aldeídos monterpênicos: geranial, neral, citronelal Toronjil - Mellissa officinalis L./Balm/Mélisse