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Tema 1 – As origens romanas

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Apresentação em tema: "Tema 1 – As origens romanas"— Transcrição da apresentação:

1 Tema 1 – As origens romanas
Capítulo 4 – Roma Tema 1 – As origens romanas A região era inicialmente formada por camponeses e pastores, mas já apresentava uma divisão social composta por patrícios (a elite com melhores terras), os clientes (pobres que prestavam serviços para os patrícios) e os plebeus (pobres sem direitos políticos). Existem duas versões para o surgimento de Roma: Uma lendária e a outra histórica. Lendária: Após a destruição de Tróia, os sobreviventes saem em busca de uma nova moradia e encontram um novo lar na planície de Lácio. Enéas, príncipe da extinta Tróia, se casa com uma princesa Latina. Seu herdeiro funda a cidade de Alba Longa, que depois será governado por Númitor que acaba sendo destronado pelo seu irmão, Amúlio. A mando de Amúlio, seus próprios sobrinhos são expulsos da região. São colocados em um cesto e enviados ao rio Tibre onde uma loba encontra os gêmeos e cuida deles. Ao crescer, voltam para a cidade e matam seu tio e devolvem a monarquia para seu pai, mas decidem não viver nessa vila mas sim, formar uma nova. Após um desentendimento, Rômulo mata Remo em 753 a.C, dando início à Roma.

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3 Histórica: Uma cidade fortificada que unia os latinos e os sabinos, dois povos que conviviam no mesmo local. Após algum tempo, esses dois grupos se unem em torno do idioma das tribos latinas. Apesar da localização estratégica da península itálica, no meio do Mar Mediterrâneo, a península Itálica manteve-se sem contato com outros povos. A região era rica em áreas para pastoreio e cultivo. Ao contrário da Grécia eles não eram bons navegantes. Possuíam grande quantidade de metais preciosos que exploravam em grande quantidades. Foi ocupada por diversos povos no século VIII a.C. A unificação veio apenas com a criação de Roma, chamada de “urbis”. Situada às margens do Rio Tibre tornou-se rapidamente uma capital importante. Para facilitar nossos estudos, podemos dividir a história romana em três partes: - Monarquia ( a.C) - República ( a.C) - Império ( d.C)

4 A Monarquia surge para evitar a concentração de poder em uma única pessoa ou até mesmo dar garantias nos plebeus. As instituições básicas eram o Senado (formado por patrícios), as Magistraturas (poder executivo) e a Assembleia Centuriata (grupo de patrícios e plebeus). Os principais cargos da magistratura eram: Cônsul (eram dois que eram oposição mútua, mas em caso de guerra eram substituídos por um ditador que governava por seis meses.), Pretor ( administrava a justiça), censor (cuidava dos costumes e indicava futuros senadores), Edil (funcionário público geral) e tribuno da plebe ( representantes populares no Senado, surgiram em função de uma série de revoltas populares). As decisões eram tomadas em assembleias populares na qual cabiam todas as decisões políticas. Apesar da possibilidade dos plebeus terem voto, os patrícios são quem de fato detinham o poder. O poder nas mãos dos patrícios gerou problemas para os plebeus como pouco dinheiro no butim (ou “espólios”, que eram bens capturados dos inimigos derrotados em guerras) e a escravidão por dívidas e guerras.

5 Começam greves e revoltas da população pobre
Começam greves e revoltas da população pobre. Entre as conquistas das revoltas, destacamos: - Criação da Tribuna da Plebe (471 a.C) : Representante dos plebeus que poderiam vetar leis que fossem contrários a eles. Lei das 12 Tábuas (450 a.C.) Leis escritas que davam possibilidade de defesa contra os abusos dos mais ricos. Lei Canuleia (445 a.C.) Permitiu o casamento entre patrícios e plebeus. Lei Lucinia Sextia (367 a.C): Exigiam a eleição de um Cônsul (liderança política que também poderia comandar um exército) Lei Poetelia (326 a.C): Abolição da escravidão por dívida. Essas conquistas sociais, porém, vieram apenas depois da conquista militar de todas as áreas ao redor de Roma, tornando praticamente nulas as conquistas dos plebeus.

6 Obviamente o primeiro local que foi alvo da expansão romana foi a própria península itálica, período que demorou longos 230 anos pois nem todos os povos concordavam com a influência romana em seus territórios. Entre as características próprias dos romanos estavam a existência de um exército organizado bem como um complexo sistemas de estradas que conseguiam não apenas ser utilizados para a estruturação do comércio mas também para o rápido deslocamento de tropas. Elas eram feitas derrubando-se a área desejada e assentando blocos de pedra com uma leve inclinação para os lados para não acumular água. Não era raro que essas estradas tivessem 12 metros de largura. Durante as campanhas, criou-se uma ideia empregada até hoje nas forçar armadas: o soldado era responsável pelo seu próprio conforto, sendo encarregado de montar seu equipamento em um terreno preparado também por ele. Quando começaram as campanhas mais distantes, os romanos estavam realmente preparados com um exército bem treinado e relativa paz interna por conta das conquistas dos plebeus.

7 Um dos maiores alvos de Roma foi Cartago, importante colônia fenícia que dominava grande parte do comércio mediterrâneo oferecendo alimento e artigos de luxo, além de uma poderosa marinha e exército. Podemos dividir a guerra em três períodos: Primeira Guerra Púnica ( a.C.) – Os romanos vencem a primeira fase e recebem as maiores ilhas do Mediterrâneo, conseguindo ampliar consideravelmente sua capacidade comercial. Segunda Guerra Púnica ( a.C.) – Após revoltas que visavam se livrar dos romanos, o general cartaginês Aníbal une um grande exército composto até mesmo por elefantes e marcha contra Roma derrotando o exército romano em várias ocasiões, mas não recebe reforços pois enquanto atacava por terra, os romanos cortam a linha de suprimentos e atacam Cartago simultaneamente. Após uma derrota avassaladora, a cidade é humilhada (todos os discursos proferidos deveriam terminar em “Cartago precisa ser destruída”) e é obrigada a entregar mais territórios. Terceira Guerra Púnica ( a.C.) – Após uma breve campanha militar, a já enfraquecida Cartago acaba se entregando completamente ao domínio romano

8 A Expansão Republicana
Obviamente o primeiro local que foi alvo da expansão romana foi a própria península itálica, período que demorou longos 230 anos pois nem todos os povos concordavam com a influência romana em seus territórios. Entre as características próprias dos romanos estavam a existência de um exército organizado bem como um complexo sistemas de estradas que conseguiam não apenas ser utilizados para a estruturação do comércio mas também para o rápido deslocamento de tropas. Elas eram feitas derrubando-se a área desejada e assentando blocos de pedra com uma leve inclinação para os lados para não acumular água. Não era raro que essas estradas tivessem 12 metros de largura. Durante as campanhas, criou-se uma ideia empregada até hoje nas forçar armadas: o soldado era responsável pelo seu próprio conforto, sendo encarregado de montar seu equipamento em um terreno preparado também por ele. Quando começaram as campanhas mais distantes, os romanos estavam realmente preparados com um exército bem treinado e relativa paz interna por conta das conquistas dos plebeus.

9 Um dos maiores alvos de Roma foi Cartago, importante colônia fenícia que dominava grande parte do comércio mediterrâneo oferecendo alimento e artigos de luxo, além de uma poderosa marinha e exército. Podemos dividir a guerra em três períodos: Primeira Guerra Púnica ( a.C.) – Os romanos vencem a primeira fase e recebem as maiores ilhas do Mediterrâneo, conseguindo ampliar consideravelmente sua capacidade comercial. Segunda Guerra Púnica ( a.C.) – Após revoltas que visavam se livrar dos romanos, o general cartaginês Aníbal une um grande exército composto até mesmo por elefantes e marcha contra Roma derrotando o exército romano em várias ocasiões, mas não recebe reforços pois enquanto atacava por terra, os romanos cortam a linha de suprimentos e atacam Cartago simultaneamente. Após uma derrota avassaladora, a cidade é humilhada (todos os discursos proferidos deveriam terminar em “Cartago precisa ser destruída”) e é obrigada a entregar mais territórios. Terceira Guerra Púnica ( a.C.) – Após uma breve campanha militar, a já enfraquecida Cartago acaba se entregando completamente ao domínio romano

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11 Por conta das guerras, boa parte dos itens agrícolas existentes na península itálica começaram a vir de outras partes do território romano, sobretudo por conta dos convocados para as guerras e para a manutenção dos territórios ocupados. Ocorreu a gradativa diversificação do trabalho com cobradores de impostos, comerciantes e banqueiros que seria conhecida como “homens novos” ou “cavaleiros”. Agora, a plebe além de ser a classe social mais baixa começa a ficar cada vez mais marginalizada e desempregada em virtude dos milhares de escravos que chegavam todos os anos no império, fruto das guerras de conquistas. Para manter a população calma e controlada, o Estado criou a chamada “política do pão e circo”, com grande incentivo a distribuição de alimentos e espetáculos como os famosos gladiadores. Se antes os escravos eram vistos quase que em igualdade com os plebeus, a farta existência deles coloca-os em uma situação social ainda mais desfavorável. O contato com a Grécia, principalmente com a cidade guerreira de esparta fez com que Roma gradativamente criasse um exército permanente que afetava cada vez mais a política romana.

12 A Crise na República Não demora muito para que surjam revoltas em todas as classes sociais romanas onde os privilegiados tentavam manter o seu poder e os mais pobres tentavam ter algum poder, e no meio disso os cavaleiros que estavam querendo se destacar socialmente. Estava claro que o modelo de república não satisfazia mais as necessidades políticas de Roma. Entre os legisladores que tentaram acalmar os ânimos dos mais pobres estavam Tibério e Caio Graco que tinham entre outros planos redistribuir as terras (uma “reforma agrária”, por assim dizer) e a tentativa de se distribuir trigo para a população ou ao menos torna-lo mais barato. Tibério foi morto e Caio pediu que um escravo o matasse, tamanha perseguição por parte do Senado. Os soldados (que em geral pertenciam as camadas mais baixas) acabaram se voltando contra o governo mas mantendo a fidelidade ao exército, dando enorme poderes aos comandantes, entre eles Júlio César, Pompeu e Crasso que ganharam a admiração dos soldados. Com o poder paralelo de seus soldados, acabaram invadindo Roma e se proclamaram reis no chamado Primeiro Triunvirato, mas diferenças internas resultaram no poder único de Júlio Cesar, após um golpe militar.

13 César tornou-se o novo rei de Roma, mas ao aliar-se com Cleópatra acabou tentando aumentar mais ainda os seus poderes através da hereditariedade, fato que não foi bem visto pelo Senado romano que acabou assassinando-o em 44 a.C. Com a moral do Senado mais baixa ainda, afinal haviam matado o rei, outros três generais assumem o poder no que passou a ser chamado de Segundo Triunvirato composto por Marco Antônio, Caio Otávio e Lédipo, mas novamente lutas entre eles e diferenças após a divisão das terras resultaram na perseguição e morte de dois deles bem como de todos os senadores envolvidos na conspiração contra César assumindo Caio Otávio, que mudou seu nome-título para Otaviano, tornando-se o primeiro imperador de Roma.


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