Romantismo no Brasil no Brasil Romantismo Prosa Literatura

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Apresentação em tema: "Romantismo no Brasil no Brasil Romantismo Prosa Literatura"— Transcrição da apresentação:

1 Romantismo no Brasil no Brasil Romantismo Prosa Literatura
Professor: Toninho

2 A Pátria, Pedro Bruno, 1919, óleo sobre tela.

3 Primeiras obras do romance romântico
As obras precursoras do romance romântico hoje constituem apenas referências de pouco interesse para a história literária. Pelos títulos de algumas delas, podemos avaliar a qualidade: Religião, amor e pátria (1838), de Pereira da Silva; Os assassinos misteriosos, ou a paixão dos diamantes (1839), de Justino José da Rocha; Januário Garcia, ou as sete orelhas 1832) e As duas órfãs (1841), de Joaquim Norberto. Todas essas obras são deixadas de lado para o marco inicial do romance brasileiro, fixado pelos historiadores entre os anos de 1843 e 1844.

4 Dois romances que disputam a primazia de marco inicial
Antônio Gonçalves Teixeira e Sousa (1812 – 1861) Rio de janeiro. Filho de um português (Manoel Gonçalves) e de uma negra (Ana Teixeira de Jesus). Por dificuldades familiar, parou de exercer os estudos para trabalhar. Adotou a profissão de mecânica, e de carpinteiro. Lançou em 1843 a primeira obra do romance brasileiro, “O filho do pescador”. Joaquim Manoel de Macedo (1820 – 1882) Rio Janeiro. Formou-se em Medicina pela Faculdade do Rio Janeiro, mas não exerceu. Foi professor de história no Colégio Dom Pedro II e preceptor dos netos do Imperador. A crítica tende a considerar a obra “A moreninha (1844) como o primeiro romance brasileiro, por sua qualidade estética superior e pelo grande sucesso pelos seus contemporâneos.

5 Características 1. Detalhe no costume e cor local, ou seja, certa fidelidade na descrição de lugares, cenas fatos, usos e costumes da época em que a história é narrada. 2. Comunhão entre a natureza e os sentimentos do personagens. 3. Triunfo do bem sobre o mal. Nas histórias românticas os vilões são castigados, ora com a morte, ora com a prisão, com intenção moralizante. 4. Linearidade dos personagens, isto é, sem profundidade psicológica, sobressaindo-se a preocupação com os caracteres exteriores: estatura, cor dos olhos, cor dos cabelos, roupas e etc..

6 Tendências 1. Romance Urbano: Esse gênero de romance, também conhecido como romance de costume, consegue retratar e criticar os costumes da sociedade carioca do século XIX. O criador desse gênero no Brasil foi Joaquim Manoel de Macedo. Destaca-se também José de Alencar. 2. Romance indianista: O romântico brasileiro volta-se para a época do descobrimento, valorizando o nosso indígena, uma vez que não tivemos Idade Média. Essa busca das nossas raízes conduz ao nacionalismo, uma das principais características românticas. Romance regionalista: Como decorrência da afirmação da nossa nacionalidade, surgem duas correntes no Romantismo brasileiro: o indianismo e o regionalismo. Nosso escritores regionalistas procuraram fixar traços peculiares da cultura e da natureza de cada região do país. O primeiro desses regionalistas foi Bernardo Guimarães, que retratou o interior de Minas Gerais e de Goiás em sua obras. Romance histórico: Preocupados em enfatizar o nacionalismo em suas obras, alguns de nossos escritores românticos dedicaram-se à reconstituição de fatos da história brasileira. Os romances escritos com essas finalidades têm, portanto, um caráter histórico. Entre outros que se dedicaram a esse gênero foi José de Alencar.

7 Poesia: Os filhos de Tupã.
José Martiniano de Alencar (1829 – 1877) nasceu em Mecejana (CE) e morreu no Rio de Janeiro. A obra de Alencar permite a seguinte classificação: Romance urbano ou social: Cinco minutos (1856); A viuvinha (1860); Lucíola (1862); Diva (1864); A pata gazela (1870); Sonhos d’ ouro (1872); Senhora (1875); Encarnação (1893). Romance regionalista: O Gaúcho (1870); O tronco do Ipê (1871); Til (1872); O sertanejo (1875). Romance histórico: As minas de prata (1850); A guerra dos mascates (1873). Romance indianista: O guarani (1857); Iracema (1865); Ubirajara (1874). Teatro: Demônio familiar (1857); Verso e reverso (1857); As asas de um anjo (1860). Não ficção: A confederações dos tamoios; Ao imperador: cartas políticas de Erasmo. Poesia: Os filhos de Tupã.

8 Visconde de Taunay Alfredo d’Escragnolle Taunay (1843 – 1899) nasceu e morreu no Rio de Janeiro. Cursou Ciências Físicas e Matemáticas na Escola Militar. Participou da Guerra do Paraguai e de várias outras campanhas militares. Ingressou na vida política, sendo deputado e senador. Quando foi proclamado a República, afastou-se da política. Obras: A retirada da laguna (1871), romance escrito em francês; Inocência (1872), romance regionalista.

9 Bernardo Guimarães Bernardo Joaquim da Silva Guimarães (1825 – 1884) nasceu em Ouro Preto (MG) e morreu na mesma cidade. Exerceu várias atividades profissionais: advocacia, magistratura, magistério e jornalismo. É considerado o criador do romance sertanejo e regional, retratando muito bem a paisagem de Minas e Goiás. Obras: O ermitão de Muquém (1865); O seminarista (1872); A escrava Isaura (1875).

10 Manoel Antônio de Almeida (1831 – 1861) nasceu no Rio de Janeiro e morreu no naufrágio do vapor hemes, ocorrido perto de Macaé (RJ). De origem pobre estudou Belas-Artes e Medicina. Trabalhou como revisor e redator no Correio Mercantil, para o qual escrevia um suplemento literário. Foi diretor da Tipografia Nacional. Sua obra “Memórias de um sargento de milícias” foi publicado inicialmente, sem nome do autor, no Correio Mercantil sobre forma de folhetim. Não seguiu padrão do Romantismo; É considerado um livro de transição (Realismo/Naturalismo); Retratar uma classe social que não costumava aparecer; Gênero picaresco, ou seja, pícaro (Um malandro); Linguagem simples.

11 FIM

12 Bibliografias Literatura Brasileira. CARLOS EMÍLIO FARACO, FRANCISCO MARTO DE MOURA. 4ª Edição, Editora Ática, 1990. A Literatura no Brasil: Era Romântica Volume 3. AFRÂNIO COUTINHO, EDUARDO DE FARIA COUTINHO. Editora Global, 2008. Literatura sem segredos. CLENIR BELLEZI DE OLIVEIRA. Editora Escala Educacional, 2008 Imagens da internet


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