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TUMORES HIPOFISÁRIOS Monitoria de endocrinologia

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Apresentação em tema: "TUMORES HIPOFISÁRIOS Monitoria de endocrinologia"— Transcrição da apresentação:

1 TUMORES HIPOFISÁRIOS Monitoria de endocrinologia
Monitores: Fernanda Rabelo Orientadora: Débora Soares

2 Caso clínico 1 M.F.J., 23 anos, sexo masculino relata que há 2 meses vem apresentando redução da visão acompanhada de astenia e sonolência. Além disso apresenta queixa de disfunção sexual com ausência de ereção e libido. HPP: Nega internações prévias, não faz uso de nenhum medicamento, vacinação em dia. Historia familiar: Nega história de neoplasias, mãe com HAS e DM.

3 Exame físico Sinais vitais: PA 120X 80 mmHg FC: 65bpm FR: 18 irpm
Peso: 87kg Altura: 1,86m IMC: 25,15Kg/m² CA: 95cm Paciente em bom estado geral, lúcido e orientado no tempo e espaço. Não refere queixas no momento. ACV: RCR, 2 tempos, bulhas hipofóneticas AR: MVUA, sem ruídos adventícios Abdome: Peristáltico, timpânico, aumento da adiposidade, indolor à palpação. MMII: Sem alterações Oftalmo: Realizado teste por confrontação apresenta alteração da visão com comprometimento da visão periférica.

4 Quais exames você solicitaria?

5 Exames complementares - laboratoriais
Testosterona Total: 98ng/dl - VR: > 350ng/dl NORMAL - Valores entre Dosar Testosterona Livre: >6,5ng/ml é normal - Valor < 230ng/dl Hipogonadismo confirmado FSH: 0,7 (VR: 1,1 a 8,0 mUI/ml) LH: 0,9 (1.5 a 9.3 mUI/ml) Foram realizadas duas dosagens de prolactina, com os seguintes valores: 1° 155 ng/ml (VR: ) 2° 1386 ng/ml (VR: ) TSH: 0,3U/L (VR: 0,4-4) T4L : 0,5ng/dl (VR: 0,7-1,8) Testosterona livre é forma ativa e representa 1-2% da testosterona total.

6 QUAL PRÓXIMO PASSO?

7 Exame de imagem RM da hipófise: Lesão na sela túrcica
isoecogênica medindo 30 x 28 x 32 mm (volume aproximado de 14 mL),com extensão infra e supraselar provocando deslocamento superior do quiasma óptico.

8 Caso clínico 2 M.M.O., sexo feminino, 28 anos, retorna a consulta a qual apresentava queixa de galactorréia. Refere ciclos menstruais regulares, nega cefaléia ou alterações visuais. HPP: Transtorno bipolar diagnosticado há dois anos, em uso de risperidona. Nega internações e cirurgias prévias. H. familiar: Mãe tratou Ca de mama.

9 Exame físico Sinais vitais: PA:110:80 mmhg FC: 86bpm FR:20irpm
Peso: 58kg Altura: 1,66m IMC: 21,05kg/m² Paciente em bom estado geral, lúcida e orientada no tempo e espaço. Não refere outras queixas no momento da consulta. Apresenta galactorréia bilateral à expressão, sem lesões em região mamária. Exame de campimetria por confrontação normal.

10 Quais exames você solicitaria?

11 Exames laboratoriais Beta- hcG: negativo
TSH: 2U/L (VR: 0,4-4) T4L : 1ng/dl (VR: 0,7- 1,8) Prolactina: 55ng/ml (VR: 15-33ng/ml) Função renal e hepática normais.

12 Perguntas Quais hipóteses diagnósticas em cada caso?
No caso 1, qual outra síndrome de hipersecreção hormonal poderia estar relacionada? Como é feito o diagnóstico? No caso 1 qual pode ter sido a causa da primeira dosagem apresentar um menor valor de prolactina ? Se no caso 2 a paciente fosse assintomática, qual seria a possível explicação para hiperprolactinemia? Qual tratamento indicado em cada caso?

13 Lista de problemas: Caso 1
Redução do campo visual Disfunção sexual ( Ausência de ereção e libido) Astenia e sonolência Campimetria por confrontação anormal Prolactina : 1386ng/ml Rm de hipófise: Lesão de sela túrcica 30x28x32 mm MACROPROLACTINOMA

14 Lista de problemas: Caso 2
Galactorréia Ausência de lesões mamárias Campimetria por confrontação normal Em uso de Risperidona Comentar outras causas de hiperprolactinemia, diagnosticos diferenciais Prolactina: 55ng/ml HIPERPROLACTINEMIA MEDICAMENTOSA

15 CLASSE EXEMPLOS Antipsicóticos típicos Fenotiazinas (clorpromazina, clomipramina) Butirofenonas (haloperidol) Antipsicóticos atípicos Risperidona, Olanzapina Antidepressivos e ansiolíitcos - Triciclicos; iMAO; alprazolam, diazepam Pró-cinéticos / Bloq H Cimetidina, ranitidina; Metoclopramida, domperidona Anti-hipertensivos Metilldopa; Reserpina; Verapamil; Labetalol, atenolol Opiáceos Codeina; Morfina Anticonvulsivantes Fenitoina Outros Cocaina / heroina; Anfetamina; Inibidores da protease

16 NÍVEL SÉRICO DE PROLACTINA X CAUSAS

17 Perguntas Quais hipoteses diagnósticas em cada caso?
No caso 1, qual outra síndrome de hipersecreção hormonal poderia estar relacionada? Como é feito o diagnóstico? No caso 1 qual pode ter sido a causa da primeira dosagem apresentar um menor valor de prolactina ? Se no caso 2 a paciente fosse assintomática, qual seria a possível explicação para hiperprolactinemia? Qual tratamento indicado em cada caso?

18 Tipos celulares Hipófise posterior

19 ACROMEGALIA Suspeita clínica de acromegalia
Dosagem sérica de GH basal (randômico) e do IGF-1 GH basal <0,4 mcg/l e IGF-I normal para idade GH basal >0,4 mcg/l e/ou IGF-I elevado para idade TOTG com dosagem do GH a cada 30 min durante 2h Descartado diagnóstico de acromegalia 20-25% são tumores mistos de prolactina e GH. Nadir do GH >0,1 mcg/l Nadir do GH <0,1 mcg/l Diagnóstico de acromegalia confirmado

20 Perguntas Quais hipoteses diagnósticas em cada caso?
No caso 1, qual outra síndrome de hipersecreção hormonal poderia estar relacionada? Como é feito o diagnóstico? No caso 1 qual pode ter sido a causa da primeira dosagem apresentar um menor valor de prolactina ? Se no caso 2 a paciente fosse assintomática, qual seria a possível explicação para hiperprolactinemia? Qual tratamento indicado em cada caso?

21 Efeito gancho Solicitar prolactina diluída 1:100

22 Perguntas Quais hipoteses diagnósticas em cada caso?
No caso 1, qual outra síndrome de hipersecreção hormonal poderia estar relacionada? Como é feito o diagnóstico? No caso 1 qual pode ter sido a causa da primeira dosagem apresentar um menor valor de prolactina ? Se no caso 2 a paciente fosse assintomática, qual seria a possível explicação para hiperprolactinemia? Qual tratamento indicado em cada caso?

23 MACROPROLACTINA PRL: 55ng/ml PRL: 16ng/ml 16/55 = 29% de recuperação

24 Perguntas Quais hipoteses diagnósticas em cada caso?
No caso 1, qual outra síndrome de hipersecreção hormonal poderia estar relacionada? Como é feito o diagnóstico? No caso 1 qual pode ter sido a causa da primeira dosagem apresentar um menor valor de prolactina ? Se no caso 2 a paciente fosse assintomática, qual seria a possível explicação para hiperprolactinemia? Qual tratamento indicado em cada caso?

25 tratamento Caso 1: Agonista dopaminérgicos (1°escolha): Cabergolina, Bromocriptina Cirurgia (Resistência aos agonistas dopaminérgicos, apoplexia, hipertensão intracraniana) Caso 2: Trocar medicamento usado para distúrbio psiquiátrico e acompanhar.

26 Caso clínico 3 C.Z.F., 30 anos, sexo feminino, relata ganho de peso ao longo do último ano, com aparecimento de estrias violáceas. Queixa-se do aparecimento de várias equimoses em mínimos traumatismos ou espontaneamente. HPP: Apendicectomia há 17 anos, vacinas em dia, sem outras internações e cirurgias prévias. Não faz uso de medicações. H. familiar: Mãe com HAS e DM.

27 Exame físico Sinais vitais: PA: 160X100mmHg FC: 90bpm FR: 18irpm
Peso: 84kg Altura: 1,68m IMC: 29,76 Paciente em bom estado geral, lúcida e orientada no tempo e espaço. Apresenta-se ansiosa durante a consulta, com certa instabilidade emocional. Estrias violáceas no abdome. Equimoses em membros inferiores e superiores. Apresenta acnes em face.

28 Perguntas Como você faria o diagnóstico?
Qual sua principal hipótese diagnóstica? Como você faria o diagnóstico? Caso o diagnóstico seja de doença de Cushing, qual tratamento de escolha?

29 Instabilidade emocional
Lista de problemas Ganho de peso Estrias violáceas Equimoses PA: 160 x 100 mmHg Corticoide diminui ação de fibroblastos, diminui colágeno Hipertensão: em doses altas pode ter ação mineralocorticóide Inativa fosfolipase, diminui formação de tromboxano (menos agregação plaquetária) Instabilidade emocional SÍNDROME DE CUSHING

30 Perguntas Como você faria o diagnóstico?
Qual sua principal hipótese diagnóstica? Como você faria o diagnóstico? Caso o diagnóstico seja de doença de Cushing, qual tratamento de escolha?

31 Diagnóstico da síndrome de cushing
Teste de supressão noturna com 1mg de dexametasona Teste de supressão com 2mg de dexametasona Dosagem de cortisol livre urinário Cortisol sérico a meia noite (Ritmo circadiano) Dosagem do cortisol salivar É necessária a combinação de dois ou mais exames, já que nenhum tem acurácia de 100%.

32 Exames laboratorias: CASO 3
Teste de supressão noturna com 1mg de dexametasona: Cortisol sérico: 19mcg/dl ( CS< 1,8 mcg/dl – exclui SC) Dosagem de cortisol sérico da meia-noite: Cortisol sérico: 9,5mcg/dl Cortisol < 1,8 mcg/dL: exclui SC Cortisol > 7,5–10 mcg/dL hipercortisolismo altamente provável

33 QUAL PRÓXIMO PASSO?

34 Etiologia do HIPERCORTISOLISMO
Dosagem de ACTH < 5 pg/ml ACTH INDEPENDENTE >10pg/ml ACTH DEPENDENTE RM DE SELA TÚRCICA TC DE ABDOME Imagem duvidosa ou normal Imagem de certeza Cateterismo bilateral de seios petrosos ADENOMA HIPOFISÁRIO Secreção de ACTH ECTÓPICA Gradiente ACTH Central/Periférico↓ Gradiente ACTH Central/Periférico↑

35 Perguntas Como você faria o diagnóstico?
Qual sua principal hipótese diagnóstica? Como você faria o diagnóstico? Caso o diagnóstico seja de doença de Cushing, qual tratamento de escolha?

36 TRATAMENTO Cirurgia transesfenoidal Em caso de ineficácia: - Reoperar
- Radioterapia - Medicamentosa - Adrenalectomia bilateral


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